segunda-feira, 17 de setembro de 2012

GREVE: Bancários deflagram paralisação total amanhã

Hoje tem assembleia para organizar o movimento de greve às 18 horas, na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Petrópolis (Rua Floriano Peixoto,93 - Centro). Nesse período a greve não pertence somente ao Sindicato, mas sim, dos bancários(as) de nossa base, por isso a entidade espera união e mobilização dos trabalhadores.

A paralisação ocorre pela intransigência dos banqueiros, que mesmo com os altos índices de lucros obtidos nos últimos anos, não concedeu reajuste salarial à categoria. Os bancários pedem 10,25% e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior, além de outras reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.

Na semana passada, os bancários aprovaram durante assembleia a realização da greve a partir do dia 18. Os trabalhadores rejeitaram ainda a proposta de apenas 6% de reajuste oferecido pela Fenaban, entidade que representa os bancos. O índice oferecido pelos banqueiros corresponde a 0,58% de ganho real acima da inflação, o que não contempla os anseios da categoria.

Os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) tiveram R$ 25,2 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre, mesmo lançando nos balanços R$ 39,15 bilhões como provisões para devedores duvidosos. 

Pesquisa do Dieese revela que 97% dos acordos salariais do primeiro semestre no país contêm aumentos reais de salário, quase todos acima da proposta de 0,58% apresentada pela Fenaban na penúltima rodada de negociação, no dia 28 de agosto. 

As principais reivindicações dos bancários

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%). 
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. 
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

Willian Chaves com informações do Seeb-Petrópolis e Seeb-Niterói

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