Apesar de comunicadas a comparecer às mesas redondas nesta quinta-feira, 21, nem o Sindicato Patronal e muito menos a empresa Hércules Segurança estiveram presentes na Gerência Regional do Trabalho em Petrópolis. A atitude foi considerada pela direção do Sindicato dos Vigilantes como desrespeitosa e afrontosa para a categoria. As audiências foram solicitadas pelo sindicato dos vigilantes para discutir temas como a Campanha Salarial 2013 e problemas de pagamento de salários com a mediação do Ministério do Trabalho.
"Foi vergonhoso chegar à Gerência Regional do Trabalho e se dar conta de que o Sindicato Patronal não compareceria e também a empresa Hércules que é de propriedade do presidente do patronal, Sr. Frederico, se quer dando justificativas. Isso demonstra o quanto os patrões se preocupam com os trabalhadores. Eles querem é uma mão-de-obra escrava e barata. Os vigilantes trabalham em condições péssimas, na maioria das vezes, e ainda temos que conviver com salário baixo, risco a todo tempo, atrasos nos pagamentos, falta de assistência na saúde e ainda ficar calado por conta de represálias. Nós da direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis não nos calamos e por isso continuaremos a investir contra os patrões. Empresa ruim deve ser banida do mercado. Não podemos aceitar tamanha humilhação que tentam nos impor", desabafa o presidente do sindicato, Adriano Linhares.
Uma nova data para mesa redonda foi solicitada pela direção do Sindicato. Caso o Sindicato Patronal e a empresa não compareçam, o jurídico do Sindvig já estuda meios de acioná-los na Justiça.
O Sindesp/RJ justificou a ausência alegando viagens e outros compromissos nesta data. Já a empresa Hércules Segurança e os também intimados representantes do Sesc Quitandinha e Nogueiras não enviaram nenhuma justificativa para o não comparecimento.
O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região pretendia iniciar a discussão da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2013 com o Sindesp/RJ já que o patronal se nega a se reunir com os sindicatos dos trabalhadores e adia as negociações.
Willian Chaves
Assessoria de Comunicação
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