Terminou
nesta quarta-feira (3) a greve dos trabalhadores em transporte de valores no
Espírito Santo. A paralisação demorou mais de dois meses. Nesta quarta, a
Justiça do Trabalho julgou o dissídio coletivo da categoria.
Com
faixas e até um trio elétrico, os trabalhadores foram para a frente do Tribunal
Regional do Trabalho (TRT), em Vitória, onde foi julgado o dissídio. Foram
julgadas as regras que regem a atuação da categoria e que devem ser respeitadas
por trabalhadores e empresas.
A
categoria conquistou o pagamento integral dos dias parados e estabilidade no
emprego por 60 dias, além de reajuste de 12% e aumento do ticket-refeição de R$
16 para R$ 21.
Estiveram
reunidos em Vitória (ES), juntamente com representantes do Sindfortes-Es, o
presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, e o
presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis (RJ), Adriano Linhares,
para acompanhar o julgamento do dissídio de greve dos trabalhadores em
transporte de valores.
A
paralisação teve início no dia 29 de abril. O Ministério Público do Trabalho (MPT)
já havia dado parecer favorável à greve no dia 15 de junho. Segundo o MPT o
movimento é legal e não há comprovação de que a paralisação estaria ocorrendo
por meios ilícitos. O MPT opinou também pela concessão de reajuste salarial de
12%, desde a data de ajuizamento da ação, bem como pelo aumento do tíquete de
R$ 16 para R$ 21, considerando que as empresas já haviam concordado em conceder
esses benefícios e comprovado capacidade econômica para tanto. Além disso, o
Ministério defendeu que deve ser pago aos trabalhadores o adicional de
periculosidade de 30%, instituído pela Lei 12.740/2012.
Willian Chaves com R7.com e CNTV
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