quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Justiça nega interdito ao Itaú em Petrópolis

Na última quinta-feira (26/09), o juiz titular da 2ª Vara do Trabalho em Petrópolis negou  pedido de liminar de interdito proibitório para o Banco Itaú.

De acordo com a decisão, o juiz afirma não vislumbrar motivo para se justificar a concessão do pedido de liminar, conforme diz a sentença: “Os documentos que acompanharam a exordial são fotografias das fachadas das agências do autor onde se verifica exclusivamente a afixação de cartazes do movimento paredista e, em uma delas, a presença de duas pessoas na sua porta, sem qualquer sinal de tumulto, perturbação da ordem ou impedimento do acesso.

Nem mesmo é possível concluir que aquelas pessoas são integrantes do sindicato réu ou estejam ali para realizar piquetes. E ainda que estivessem, não estariam mais do que exercendo seu direito constitucional de opinião e convencimento dos demais trabalhadores da empresa. Direito ao qual não pode o autor se opor com simples e vagas alegações de perturbação da sua posse sobre agências ou de acesso ao público geral.”

“A Ação de Interdito Proibitório é tipicamente de caráter possessório e nada tem a ver com direito de greve, onde jamais discute-se acerca do direito de propriedade do empregador. Ao invés de negociar com os bancários e apresentar uma proposta digna, ficam usando destes artifícios para coagir os trabalhadores, portanto a greve continua”, comentou o Presidente do SindBancários Petrópolis, Luiz Claudio Rocha.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Petrópolis

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