Mais um policial que
trabalhava realizando transporte de valores de forma clandestina foi morto,
desta vez no Estado do Rio de Janeiro. O crime aconteceu na tarde de
quinta-feira (3), na Região dos Lagos, na RJ – 124, entre os municípios de São
Pedro da Aldeia e Iguaba Grande. Valério Albuquerque estava de folga e,
juntamente com um colega da Polícia Militar (PM), transportava R$ 6 milhões em
espécie quando foi. O veículo blindado, um Corolla de propriedade da Trans
Expert, seguia de Cabo Frio para o Rio de Janeiro. Quando foi atacado por
bandidos. Valério morreu na troca de tiros com um tiro no rosto. O outro PM não
foi atingido.
Combater ao transporte
clandestino de valores é uma das lutas da Confederação Nacional dos Vigilantes
(CNTV), que fiscaliza e denuncia à Polícia Federal (PF), na Comissão Consultiva
para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), todas as práticas irregulares das
empresas de segurança privada. “É um absurdo que uma empresa de transporte de
valores, com empregados treinados e devidamente capacitados, com veículo
adequado, faça uso do transporte clandestino”, disse o secretário de Assuntos
de Transportes de Valores da CNTV, José Cícero Ferreira da Silva.
Cícero lamentou a morte do
PM e responsabilizou a empresa pela tragédia. “Este tipo de ação mostra
claramente que a empresa não tem o menor respeito nem pelo patrimônio do
cliente, nem pela vida dos seus empregados, das pessoas contratadas para
realizar o transporte nem dos cidadãos comuns, que também podem ser vítimas em
diversas ocasiões”, avaliou. “Existe lei, existem regras, tudo muito claro
sobre como deve ser realizado o transporte de valores. É necessário
capacitação, curso específico, exame periódico. Tudo para garantir o máximo de
segurança e ainda assim as empresas preferem visar o lucro em detrimento da
vida das pessoas”, condenou Cícero.
O valor roubado não foi
divulgado e a PM ainda não tem informações sobre o paradeiro dos bandidos.
Fonte: CNTV
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