quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Vigilantes de Petrópolis paralisam 12 agências bancárias e cobram salários atrasados da Trans Expert


Agências dos bancos Bradesco e Itaú em Petrópolis permaneceram fechadas durante todo o dia desta quinta-feira (20) por conta da paralisação de vigilantes da empresa Trans Expert, responsável pela segurança das unidades. O protesto é pela falta de pagamento de salários e benefícios dos trabalhadores. O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis. Cerca de 35 funcionários estão com os recebimentos atrasados. De um total de 15 unidades, 12 agências foram fechadas, apenas três abertas por conta de alguns vigilantes que não quiseram aderir ao movimento.

Diante do impasse, a direção do Bradesco acionou a empresa de vigilância G4S (Vanguarda) para assumir os postos de trabalho. O Itaú também tomou a mesma medida e acionou a empresa GP (Guarda Patrimonial de São Paulo). 

A TransExpert tentou furar a paralisação enviando para Petrópolis um efetivo de vigilantes da cidade do Rio de Janeiro. Porém, não obteve êxito já que a força da mobilização da categoria e atuação do sindicato foram firmes no propósito de lutar pelos direitos.

A empresa informou que depositou o vale transporte dos vigilantes e que pagou 50% dos salários e do vale alimentação. O Sindicato cobra o pagamento integral.

“Os vigilantes não trabalham apenas metade do mês. Então não podem receber apenas 50% do salário. Não adianta a empresa vir com milhares de justificativas por que demos todas as chances dela resolver. A paralisação de hoje foi um sucesso. A categoria em Petrópolis é mobilizada e a nossa direção é comprometida em garantir os direitos dos trabalhadores. Dinheiros eles têm. Então que paguem os trabalhadores corretamente. Todos têm contas a pagar e necessitam dos seus vencimentos”, declara Adriano Linhares, presidente do Sindicato.



Apenas os caixas eletrônicos ficaram disponíveis para as transações. A regulamentação da Polícia Federal estabelece que os bancos não podem funcionar sem um contingente mínimo de vigilantes. A paralisação será por tempo indeterminado até que a situação dos trabalhadores seja regularizada.

Imprensa SindVigPet









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