Na última sexta-feira, 9/10, a Confederação Nacional dos
Vigilantes (CNTV), Sindicato dos Vigilantes de Barueri, demais entidades de
base participaram de Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo, a
convite da vereadora Juliana Cardoso, com o intuito de discutirem com o
Legislativo interesses da categoria, que ainda não foram atendidos pelo
patronal, e são fundamentais para o avanço do segmento no estado de São Paulo. O secretário Geral da
CNTV, Cláudio José; o secretário
de Transporte de Valores, Cícero
Ferreira; e o secretário de Relações
Internacionais da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares
participaram do debate e também
representaram a Confederação no
evento.
Entre os temas discutidos no dia, destacaram-se a
necessidade de modificação de alguns itens do Projeto de Lei 4238/2012, que
será enviado ao Senado e institui o Estatuto da Segurança Privada, e a
importância da luta pelo Piso Nacional da categoria, que foi excluído do
relatório final do PL.
"O Piso Nacional seja ele de R$ 3 mil ou, do Dieese, de
R$ 3.200, não é só uma questão numérica, mas uma questão de valorização
profissional. Quanto vale a minha vida? Somos a linha de frente de diversos
setores da economia desse país", declarou, durante pronunciamento no
plenário, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri e diretor de
assuntos jurídicos da CNTV, Amaro Pereira.
O debate sobre a regulamentação da jornada 12x36, que está
contemplada dentro do PL, também ganhou força na Audiência, principalmente, em
relação à conquista de um acordo com as empresas de vigilância para o pagamento
das intrajornadas ou intervalos aos trabalhadores, que está amparado pela
Convenção Coletiva.
“A segurança privada não está em crise, já que é um dos
segmentos que mais lucram com o suor do nosso trabalho. Então, não entendo esta
manobra do patronal, que com apoio de algumas federações e sindicatos, vêm
lutando pelo fim desta jornada que faz a diferença no orçamento final de tantas
famílias no país”, ressaltou Amaro Pereira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário