quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Presidente Adriano Linhares participa de audiência pública sobre a escala 12x36 em Barueri/SP


Na última sexta-feira, 9/10, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Sindicato dos Vigilantes de Barueri, demais entidades de base participaram de Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo, a convite da vereadora Juliana Cardoso, com o intuito de discutirem com o Legislativo interesses da categoria, que ainda não foram atendidos pelo patronal, e são fundamentais para o avanço do segmento no estado de São Paulo. O secretário Geral da CNTV, Cláudio José; o secretário de Transporte de Valores, Cícero Ferreira; e o secretário de Relações Internacionais da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares participaram do debate e também representaram a Confederação no evento.

Entre os temas discutidos no dia, destacaram-se a necessidade de modificação de alguns itens do Projeto de Lei 4238/2012, que será enviado ao Senado e institui o Estatuto da Segurança Privada, e a importância da luta pelo Piso Nacional da categoria, que foi excluído do relatório final do PL.

"O Piso Nacional seja ele de R$ 3 mil ou, do Dieese, de R$ 3.200, não é só uma questão numérica, mas uma questão de valorização profissional. Quanto vale a minha vida? Somos a linha de frente de diversos setores da economia desse país", declarou, durante pronunciamento no plenário, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri e diretor de assuntos jurídicos da CNTV, Amaro Pereira.

O debate sobre a regulamentação da jornada 12x36, que está contemplada dentro do PL, também ganhou força na Audiência, principalmente, em relação à conquista de um acordo com as empresas de vigilância para o pagamento das intrajornadas ou intervalos aos trabalhadores, que está amparado pela Convenção Coletiva.

“A segurança privada não está em crise, já que é um dos segmentos que mais lucram com o suor do nosso trabalho. Então, não entendo esta manobra do patronal, que com apoio de algumas federações e sindicatos, vêm lutando pelo fim desta jornada que faz a diferença no orçamento final de tantas famílias no país”, ressaltou Amaro Pereira.

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