quarta-feira, 27 de maio de 2015

CNTV comparece a manifestação e apoia movimento de vigilantes chilenos


Em apoio ao movimento paredista dos vigilantes das empresas Brinks  e Prosegur no Chile, representantes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) compareceram à manifestação dos trabalhadores nessa terça-feira (26). Em greve há 19 dias, os vigilantes chilenos reivindicam melhorias nos salários e condições de trabalho e clamam pelo respeito da Prosegur, uma empresa que coleciona processos por violações de direitos em toda a América.

“Estamos aqui apoiando os companheiros do Chile em mais essa luta. Em nome da CNTV, participamos da marcha dos vigilantes chilenos e discursamos em solidariedade ao movimento. Isso é porque consideramos mais do que justas as reivindicações dessa categoria, que tanto tem enfrentado dificuldade em negociar com os patrões”, explica o secretário de Relações Internacionais da CNTV, Adriano Linhares.

Como explicado pelo secretário da Confederação, os vigilantes tentaram negociar com as empresas, mas estas se mostraram totalmente inflexíveis às reivindicações dos trabalhadores, que desejam aumento de 10% nos salários (levando em conta que a inflação do país está em 4%, o ganho real seria 6%). No início das negociações, a questão do aumento salarial chegou a avançar, mas a principal luta dos trabalhadores ainda não teve resposta e atualmente a proposta de reajuste voltou a 0%.

“Não é só uma questão de salário, esses vigilantes querem condições humanas de trabalho, querem respeito, uma vida digna, paridade nas bonificações como auxílio alimentação, querem ser sindicalizados sem sofrer perseguição! Por isso estamos aqui, representando a Confederação Nacional dos Vigilantes. Acreditamos que é da unidade que vem a força para que esses trabalhadores consigam garantir seus direitos e avanços”, conclui Adriano Linhares.

A Prosegur possui um histórico extenso de práticas anti sindicais e violações de direitos humanos em toda América e partes da Europa.

Segundo dados divulgados pela Uni Global Union, enquanto anuncia que as vendas no Chile cresceram 14% em um ano, a empresa oferece 0% de reajuste. Além disso, foram demitidos mais de 300 vigilantes após sua participação em uma greve legal no Paraguai. A Prosegur também possui 87% dos trabalhadores colombianos em contrato temporário, número também alto no Peru, onde contabiliza 61% dos vigilantes nessa situação, dentre outros exemplos.


Fonte: CNTV, com informações da UNI

segunda-feira, 25 de maio de 2015

CNTV é recebida pela embaixada da Espanha após manifestação contra práticas cometidas pela Prosegúr

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) participou de ato político contra violação de direitos humanos praticada pela empresa Prosegúr na tarde desta quinta-feira (21), em frente a embaixada da Espanha. As manifestações ocorreram em toda América Latina e tem por objetivo denunciar as práticas anti sindicais cometidas pela empresa, que é mundialmente famosa por seu histórico de desrespeito aos direitos da classe trabalhadora.

Adriano Linhares, presidente do Sindicato e Secretário de Relações Internacionais da CNTV, participou dos movimentos em Brasília. Essa semana ele está em Santiago, capital do Chile, para mais uma reunião da Uni Global que vai discutir os rumos da segurança privada na América Latina.

Além da CNTV, várias outras entidades participaram da Uni Global Únion e no Brasil contou com a presença de lideranças sindicais de diferentes áreas, como bancários, radialistas, comerciários e gráficos. Em decorrência do ato, dois representantes da Uni e o presidente da CNTV foram recebidos pelo conselheiro de Emprego e Seguridade Social da embaixada da Espanha.

“Agradecemos a todas as outras categorias que compareceram e deram peso à nossa luta. Avaliamos que o ato de hoje foi muito importante e que estamos fazendo o nosso papel, que é o de injustiças”, avalia o presidente da CNTV, José Boaventura dos Santos.

Na ocasião, foi entregue um material produzido pela Confederação e que tem por objetivo dar visibilidade às práticas cometidas pela empresa e exigir mudanças no que diz respeito ao tratamento dos trabalhadores.


O conselheiro da embaixada se comprometeu a informar o embaixador e dentro dos limites da embaixada, promover desdobramentos que visem mudar a triste realidade da Prosegúr.

Fonte: CNTV

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Nova diretoria do Sindicato é eleita com 98% votos dos vigilantes

Os vigilantes de Petrópolis e região confirmaram o trabalho da atual diretoria à frente do Sindicato e elegeram os integrantes da Chapa 1 – União dos Vigilantes com 98% dos votos. A nova direção é encabeçada pelo atual presidente e reeleito, Adriano Linhares. Foram disponibilizadas sete urnas para votação, sendo seis itinerantes e uma fixa na sede da entidade. Votaram 325 associados. A Chapa 1 recebeu 320. Brancos e nulos somaram 4 votos, um voto foi apurado em duplicidade.

A apuração dos votos teve início no fim do dia, após o fechamento e recolhimento das urnas. A sessão de apuração da eleição Sindical da Diretoria, Conselho Fiscal, para o quadriênio de um de junho de dois mil e quinze a trinta e um de maio de dois mil e dezenove, foi composta pelo Sr. Wanilton Reis dos Santos, presidente, e pelos Srs. Cláudio José de Lopes, e Jair Vieira Santos, mesários.

Na urna 01, instalada na sede do Sindicato, composta pelo presidente Alex Palladino Neves (Sindicato dos Gráficos de Petrópolis) e mesários o Sra. Cláudia Mariza Araújo Botelho (Sindicato dos Bancários de Petrópolis) e Sra. Gabriela Cristina da Rocha Cabral (sócia do Sindicato), apresentou o seguinte resultado: votaram 54 associados, todos os votos na Chapa 01.

A urna 02, que percorreu as seguintes localidades: Postos Centro e adjacências, composta pelo presidente o Sr. Conrado Felipe Klippel (Sindicato dos Bancários de Petrópolis) e mesários Ronisio Marcelo Novato (associado do Sindicato) e Antônio Lúcio Danelon (Sindicato dos Comerciários de Petrópolis), recolheu 84 votos, todos na Chapa 01.

Já na urna 03 que percorreu as seguintes localidades: Postos Bingen e adjacências, Mosela, Alto da Serra e Quitandinha, composta pelo presidente Jurandir da Costa Gonçalves (Sindicato dos Empregados na Saúde de Petrópolis) e mesários, Sr. Jorge Alves (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Petrópolis). Foram colhidos 79 votos, todos na Chapa 01.

A urna 04 percorreu as seguintes localidades: Postos Fonseca Ramos, Quissamã, Carangola, Correas, Nogueira e Itaipava, composta pelo presidente Sr. Lélio José Sant’Anna Macedo (Sindicato do Vestuário de Petrópolis) e mesários Sr. Flávio dos Santos Francisco (Sindicato dos Empregados em Serviços de Saúde de Petrópolis) e Sr. Devanir Tavares de Matos (Sindicato dos Empregados em Comércio de Petrópolis), apurou 39 votos, sendo 38 votos na Chapa 01 e 01 voto em branco.

A urna 05 percorreu as seguintes localidades: São José do Vale do Rio Preto e Teresópolis, Centro e Adjacências, composta pelo presidente Sr. José Oalas de Queiróz (Sindicato dos Empregados em Condomínios de Petrópolis) e mesários, Sr. Isabel Geralda da Silva (Sindicato do Vestuário de Petrópolis) e Sr. Julio Cesar Lourenço (Sindicato dos Empregados em Condomínios de Petrópolis), apurou 30 votos, todos na Chapa 01.

A urna 06, Três Rios e adjacência, composta pelo presidente José Maria Rabello (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Petrópolis) e mesários o Srs. Felipe Alves Rabelo (Sindicato da Construção Civil de Petrópolis), apresentou o seguinte resultado: 23 associados, apurados 22 votos, já que um voto apresentou duplicidade, sendo 20 votos na Chapa, 01 branco e 01 voto nulo.

A última urna, urna 07, localidades de Sapucaia, Paraíba do Sul e Comendador Levy Gasparian, composta pelo presidente Gilmar Neumann (Sindicato dos Metalúrgicos de Petrópolis) e mesários o Srs. Carlos Eduardo Sixel (Sindicato dos Metalúrgicos de Petrópolis) e João Carlos Fabre dos Reis (Sindicato dos Lapidários de Petrópolis), teve como resultado 12 votos na Chapa 01 e apenas um voto nulo.


Com o resultado, o presidente da mesa apuradora, Sr Wanilton Reis dos Santos proclamou eleita a Chapa 1, composta pelos seguintes membros:

- Adriano Linhares da Silva (Invernada) – Presidente;
- Paulo Roberto de Oliveira (Prol Segurança Eireli) – Vice-Presidente;
- Adriano Machado da Silva (Sbil), – Secretário Geral;
- Nilson de Araujo Junior (Juiz de Fora de Vigilância) - Secretario de Finanças;
- João Carlos Marinho (Juiz de Fora Vigilancia) – Secretário de Políticas Sociais e Jurídicas
- Luiz Cláudio Calsavara (Protege) - Secretario de Assuntos Previdenciários;
- Alessandra Marcelo Cordeiro (GP Guarda Patrimonial) - Secretaria de Imprensa e Divulgação e Formação Sindical;
- Alexandre Moreira Soares (Trans Expert) – Suplente;
- Leonardo Julio (Max Segurança) – suplente;
- Luiz Alfredo Moreira (Transegur) – Suplente;
- Luzanir Silva dos Anjos (Segil) – Suplente;
- Rômulo José do Amaral (Trans Expert) – Suplente;
- Edinaldo Almeida da Silva (Angel’s) – Suplente;
- Esthon Charles Barbosa Beserra – Suplente;
- Juliana Souza da Silva (Graber) - Coordenador de Base Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto;
- Almir Martins da Silva (Angels) - Coordenador de Base de Petrópolis, Areal e Sapucaia;
- Luis Marcos dos Santos (Angel’s) – Conselho Fiscal;
- Aguinaldo Almeida da Silva (Transegur) - Conselho Fiscal;
- Rogério Couto Vieira (Husky) – Conselho Fiscal;
- Diogo Marques Gonçalves (Trans Expert)

- Ricardo Martins Barbosa (Hopevig)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Sindicato realiza eleições nesta terça-feira (19)

Os vigilantes de Petrópolis, Teresópolis, Três Rios e região vão eleger hoje (19/05) a nova diretoria para comandar o Sindicato dos Vigilantes para a gestão 2015-2019. A votação se iniciou às 07:00hs da manhã e prosseguirá até às 17:00hs. Serão sete urnas disponibilizadas para votação, sendo uma urna fixa na sede da entidade, no centro de Petrópolis, e as outras seis itinerantes percorrendo todos os municípios. Podem votar os associados conforme o estatuto da entidade.

Apenas uma chapa se inscreveu para o pleito. A Chapa 1 - União dos Vigilantes é encabeçada pelo atual presidente do Sindicato e Secretário de Relações Internacionais da CNTV, Adriano Linhares. Ao todo, são 21 vigilantes concorrendo aos cargos de direção. A Chapa 1 tem o apoio de figuras nacionais importantes na luta dos vigilantes como o Deputado Distrital Chico Vigilante, o presidente da CNTV, José Boaventura, e o presidente do SVNIT e Secretário Geral da CNTV, Cláudio Vigilante.

Os resultados da eleição serão divulgados através do site do Sindicato e das mídias sociais como também a data da posse da nova diretoria.

Imprensa SindVigPet

segunda-feira, 11 de maio de 2015

R$ 3 mil: Sim, nós merecemos e podemos! Piso Nacional dos Vigilantes foi tema de audiência pública na Câmara dos Deputados


O Piso Nacional dos Vigilantes voltou a ser debatido na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (7) e contou com a presença de vigilantes e lideranças sindicais de todo o país. Já na primeira audiência pública realizada pela Comissão Especial que analisa o PL 4238/2012, deputados defenderam a necessidade de um piso nacional com valor justo e apoiaram a Campanha pelo Piso Nacional de R$ 3 mil, liderada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Compondo a mesa, o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, lembrou que a questão do Piso Nacional está inserida como proposta de alteração da Lei 7.102/1983, que regulamenta a atividade de segurança privada no país. Segundo ele, há a compreensão de que as diretrizes da Lei 7.102 são boas. Pontos como o controle nacional, a profissionalização e especialização dos trabalhadores e o controle das empresas fazem com que a legislação brasileira do setor seja uma das melhores do mundo.

Apesar disso, ainda existe a necessidade de atualização. Quando de sua criação, há 30 anos, ainda não existia caixa eletrônico e os cartões de crédito ainda não haviam se popularizado. O dinheiro era guardado nos bancos e não nas empresas de transporte de valores, como ocorre atualmente. Nenhum desses itens é levado em contra na legislação existente, deixando furos graves e que precisam ser corrigidos.

A necessidade de atualização motiva os trabalhadores, que já vem a algum tempo dialogando com o Ministério da Justiça e com empresários sobre isso. “Já chegamos a um consenso em aproximadamente 90% dos pontos. Não sabemos ainda porque a matéria ainda não chegou ao Congresso Nacional”, afirmou Boaventura.

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e de Transporte de Valores (Fenavist), Jefferson Furlan Nazário apoiou os argumentos de Boaventura, lembrando que em 32 anos de lei a tecnologia avançou muito. “O estatuto da segurança privada trará benefícios como a definição clara e segura do segmento, além da criminalização da clandestinidade – grande problema que traz insegurança para contratantes e usuários, além de ser roubador de empregos”, avaliou.

Vigilante: trabalhador que defende a vida

O papel do vigilante vai além da defesa do patrimônio. Qualquer que seja seu posto de trabalho, sua maior preocupação é proteger a vida das pessoas. “Hoje, as empresas compram e vendem gente, e não serviço” destacou Boaventura. Para ele, é preciso que a Lei 7.102 estabeleça grau de profissionalização de acordo com o que a sociedade requer. “Não queremos mais que conste na lei o requisito de quarta série primária, e sim de ensino médio”, afirmou.

Boaventura defendeu na audiência pública a necessidade de um olhar especial sobre esse assunto. “Com o PL 4330, os profissionais terceirizados – como é o caso da maioria dos vigilantes – ficam às margens da profissionalização, e isso precisa acabar”, avaliou.

A mesma avaliação foi feita pelo deputado Major Olimpo (PDT). Para ele “é impossível conceber qualquer modelo de segurança excluindo a segurança privada”.

É também por defender outras vidas com a sua própria, com condições de trabalho muitas vezes precárias e com sua segurança colocada em risco, que a CNTV enfatizou a necessidade de um Piso Nacional com valor justo. Vigilante, quanto você acha que merece ganhar?

Em sua apresentação, Boaventura convidou os deputados e participantes da audiência pública a uma reflexão sobre o valor pago aos vigilantes atualmente. “O salário de um vigilante hoje não corresponde à responsabilidade que ele carrega. Se cada um se perguntar quanto deveria ser esse salário, verão que três mil ainda é pouco. Merecemos muito mais!”, defendeu.

Integrante da comissão e parceira dos vigilantes, a deputada Erika Kokay (PT) compartilhou a experiência dos trabalhadores bancários – categoria a qual pertence – sobre o piso nacional. Segundo ela, a experiência representou um salto de qualidade no processo negocial e, desde 1992, quando foi conquistado, permite que as negociações específicas de cada banco contemplem aspectos específicos, indo além da questão salarial.

“Isso porque, como o piso é nacional e definido em uma negociação específica, as outras mesas tem mais liberdade para negociar seus assuntos próprios, garantindo mais avanços para os trabalhadores”, explicou.

Kokay aproveitou a oportunidade para reforçar seu apoio a esta luta. “Quem exerce uma função que oferece risco à vida, quem faz parte de uma categoria que protege não apenas o patrimônio, mas as pessoas; quem incorpora a função do órgão para o qual presta serviço, como vigilantes de hospitais que já fizeram até parto, merece sim salário digno. Merece que essa Comissão Especial seja sensível ao tratar o assunto e reconheça a importância desses profissionais”, concluiu. Fonte: CNTV Vigilantes (CNTV) reforça que está à disposição dos companheiros de Alagoas em mais esta luta.


Fonte: CNTV

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Participe!

CNTV continua no enfrentamento aos ataques a carros-fortes


Três vigilantes morreram em dezembro de 2014 em um cruel ataque a carros-fortes no interior de Goiás. O roubo evidenciou, mais uma vez, a fragilidade a que estão expostos os trabalhadores da segurança privada. Em 2014 foram registrados 49 ataques a carro-forte. Até abril de 2015 já são 13. Em resposta a tantos crimes envolvendo o segmento, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) propôs a realização de um Seminário Estadual para tratar o tema. Além disso, apresentou propostas para a Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) para melhorar a segurança destes companheiros.

Nesta quarta-feira (29), a CNTV participou de uma reunião extraordinária da CCASP na Coordenação Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) pra debater os principais problemas nas áreas de transporte de valores, escolta armada e agências de negócios. Única entidade a apresentar por escrito suas contribuições, a CNTV defendeu, entre outros pontos, a permissão para utilização de armas mais modernas e potentes durante transportes de média e longa distância por rodovias.

“Apresentamos medidas para melhorar sempre com a preocupação em preservar a vida dos vigilantes”, ressaltou o secretário Geral da CNTV, Cláudio José defendeu medidas para proteger os vigilantes de carro-forte CNTV, Cláudio José. Segundo ele, é preciso investir em meios para diminuir os crimes. “Se não temos como impedir, precisamos buscar meios para diminuir os riscos”, completou.

Principais problemas No documento entregue, a CNTV apontou como principais problemas no transporte de valores o armamento ineficiente para a defesa dos vigilantes; falta de limites máximos de valores transportados; e ineficácia dos meios de comunicação ou mesmo ausência dos meios determinados nas normas vigentes. Além disso, a fragilidade na estrutura vem sendo provada pelas constantes invasões às bases e locais de guarda de numerário.

A CNTV também apontou que a condução dos inquéritos por autoridades com competência limitada vem se mostrando ineficiente na prisão de criminosos e recuperação de valores. Isto porque, como é de conhecimento dos profissionais deste segmento, as quadrilhas vêm se expandindo e tomando proporções nacionais, dificultando cada vez mais o trabalho das autoridades.

Assunto sempre debatido pela CNTV, o aumento da potência dos veículos e a blindagem das viaturas que realizam escolta também foram levadas para a mesa pela Confederação. Dois peritos do Instituto Nacional de Criminalística ouviram as considerações dos trabalhadores e apontaram alguns aspectos técnicos, além da necessidade de dados específicos sobre os crimes envolvendo transporte de valores e escolta armada.

A partir destas informações será possível apresentar sugestões eficazes, baseadas em dados concretos.
É preciso mudar

Em resposta a todos estes problemas, os trabalhadores vem se mobilizando e conseguindo com que boa parte destes assuntos seja pautada também em outros entes da administração pública, do Judiciário e Ministério Público do Trabalho nas diversas regiões. A CNTV vem defendendo, e apresentou na reunião extraordinária na CCASP, a permissão para utilização de armas mais modernas e potentes durante transportes de média e longa distância por rodovias, como pistolas e fuzis.

Além disso, defende a obrigatoriedade do uso de rádio com tecnologia via satélite em todos os veículos e o limite de R$ 2 milhões a ser transportado em rodovias e com escolta de outro carro-forte. Em operações rotineiras os valores de embarque e desembarque devem ser limitados a R$ 150 mil.

Segundo a coordenadora da CCASP, Dra. Silvana Helena Vieira Borges, a discussão sobre as medidas existentes e que podem ser melhoradas efetivamente é fundamental. “A segurança privada jamais terá o mesmo calibre dos assaltantes por questões legais, mas podemos e devemos buscar soluções alternativas para dificultar os crimes e preservar a vida dos trabalhadores”, argumentou.

Novo encontro já tem data marcada

Para otimizar os debates foram criados dois grupos – um para discutir sobre escolta armada e outro transporte de valores. Nova reunião extraordinária foi agendada para o dia 17 de junho, quando deve ser definido o modo de trabalho de cada grupo.

O objetivo é a realização de estudos técnicos, buscando mais elementos para sustentar as posições defendidas pelos trabalhadores. Até lá, a CNTV deve realizar debates com a categoria para incluir as demandas nas discussões junto à Polícia Federal (PF).


Fonte: CNTV