segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Festa de fim de ano já tem data para acontecer


O Sindicato já tem a data da festa de confraternização de fim de ano dos vigilantes de Petrópolis e região. O local será a quadra da SISEP, antiga Caempe), em Petrópolis. A festa será no dia 13 de dezembro.

Em breve, o Sindicato vai publicar as atrações e os detalhes para participação no evento.

Nova tabela salarial Transporte de Valores


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Relatório para criação do Estatuto da Segurança é aprovado na Câmara dos Deputados

Após vários anos lutando pela criação do Estatuto da Segurança Privada, os vigilantes obtiveram importantes avanços com a aprovação do relatório e substitutivo do deputado Wellington Roberto (PR-PB), relator da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, instituída para apreciar o Projeto de Lei 4238/2012, de autoria no Senado do Senador Marcelo Crivella que diferenciava os valores dos salários de acordo com o grau de risco. A sessão que apreciou e votou o texto aconteceu na quarta-feira, 16 de setembro.

Apesar da criação do Estatuto e o avanços em alguns temas, o deputado retirou do seu parecer a aprovação do Piso Nacional dos Vigilantes. O texto, agora segue para apreciação do plenário da Câmara dos Deputados e depois vai ao Senado. Nesses dois momentos poderão ser apresentadas emendas.

A Comissão Especial apreciou PL 4238/2012 e outros 122 projetos apensados que abordavam temas referentes à segurança privada.

"É só mais um começo de batalha. O Estatuto da Segurança Privada era uma reivindicação antiga nossa. Foi uma conquista sem sombra de dúvidas. Com ele, a profissão fica regulamentada a nível nacional. Toda categoria passar a ter os mesmos direitos e deveres. Sobre o piso nacional, vamos intensificar a luta e apresentar um novo projeto de lei no Congresso Nacional", disse Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região e Secretário de Relações Internacionais da CNTV.

Aspectos importantes

Não foi de todo ruim, pois interessa aos trabalhadores a atualização da lei de 1983 (lei 7.102), a exemplo da necessária mudança na escolaridade mínima para o exercício profissional (descabido a 4ª série primaria), do respaldo legal para atuação em eventos e estádios de futebol e de forma segura na segurança eletrônica, na obrigatoriedade em lei de portas de segurança, divisórias ou biombos entre caixas nas agencias, etc.

“Podemos dizer que a proposta de estatuto que saiu ontem da Comissão da Câmara e que agora vai a plenário e volta ao Senado, traz ganhos e perdas. Eleva a escolaridade para fundamental completo, inclui a segurança eletrônica no conjunto de normas da segurança privada, amplia a atuação dos vigilantes para Cooperativas de Crédito, inclui na segurança bancária a porta de segurança, as divisórias ou biombos, respalda em lei a nossa atuação em eventos, estádios, transporte, etc., cria a função de Gestor de Segurança Privada e de Vigilante Supervisor. São coisas positivas”, afirma José Boaventura Santos, presidente da CNTV – Confederação Nacional dos Vigilantes. 

Retrocessos

O documento, portanto, traz também retrocessos ou frustra os trabalhadores, na visão da CNTV e seus Sindicatos filiados. O texto abre brecha para o uso de tecnologia no transporte de valores (o malote de tinta, por exemplo), com riscos para o emprego e segurança. Permite ao policial aposentado entrar na profissão somente com uma extensão, flexibiliza algumas medidas de segurança nos bancos. 

Piso Nacional

A exclusão do Piso Nacional do relatório é, sem dúvida, uma derrota da categoria para a bancada de Deputados patronais, alguns donos de empresas e liderados no Congresso Nacional pelo Presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A categoria merece e precisa de um Piso Nacional, para sua valorização. O relator do projeto alegou que os pisos salariais devam ser estabelecidos pelas Convenções Coletivas e respeitando as questões econômicas de cada região.

Mobilização

O desafio agora é fazer a batalha no Plenário da Câmara e no Senado. Alguns deputados comprometidos com a categoria já se comprometeram a apresentar um novo projeto com a nossa proposta de Piso. A mobilização da categoria será o determinante.

Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis e CNTV

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sem acordo, votação do Estatuto da Segurança Privada é adiada mais uma vez

Durante A votação do projeto de lei 4238/12 que pretende criar o Estatuto da Segurança Privada no Brasil foi adiada mais uma vez. O parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), que estava marcado para ser votado na tarde desta quarta-feira (09), na comissão especial da Câmara dos Deputados, foi adiado por pressão dos trabalhadores para que a matéria avance no valor defendido: R$ 3 mil.

Vigilantes de todo o país acompanharam de perto a votação do parecer e pressionaram para que o texto do relator atendesse as reivindicações da categoria. Depois de muito debate e diálogo entre os deputados e os dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes, representada pelo presidente José Boaventura e o deputado Chico Vigilante, a comissão decidiu por adiar a votação do parecer para a próxima quarta-feira (16).

O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, pontuou que “o projeto tem como centro o estabelecimento do piso nacional, o que não foi incluído no relatório. A nossa proposta é o piso de R$ 3 mil e esperamos avançar esta semana”.

O diretor da CNTV e deputado distrital Chico Vigilante destacou que “apesar dos avanços com relação à legalização da segurança privada no Brasil, mas vamos continuar lutando pelo piso nacional de R$ três mil reais”, destacou. Para o parlamentar, o Estatuto é a oportunidade de colocar todos os vigilantes que trabalham ilegalmente dentro da legalidade.

Representando o Estado do Rio de Janeiro estiveram presentes na reunião os presidentes dos Sindicatos dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, Niterói, Cláudio Vigilante, e Duque de Caxias, Carlos Gil..

Saiba mais- Texto apresentado pelo relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), é um substitutivo ao Projeto de Lei 4238/12 do Senado que cria um piso salarial para vigilantes. O relator apresentou um substitutivo ao projeto original e a diversos apensados, propondo a criação do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras.


Aprovação na comissão especial será a última etapa antes de ser levado para ser votada em Plenário na Câmara dos Deputados.

Fonte: CNTV

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vigilantes da CNTV avisam: se a chantagem com a 12x36 continuar, a categoria vai partir para a greve em todo o país

Durante a reunião da diretoria executiva da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) realizada nesta quinta-feira (3) em Salvador (BA), os vigilantes decidiram partir para a greve caso os empresários e a federação patronal Fenavist continuem atacando o direito da escala 12x36. A CNTV orienta ainda que suas entidades filiadas não negociem qualquer alteração na jornada.

Por se tratar de uma jornada exaustiva, a súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê a possibilidade de se trabalhar 12 horas seguidas e gozar de 36 horas de descanso. O acerto precisa ser feito via Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ou Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e não pode, como os patrões vêm ameaçando fazer, ser extinta por decisão unilateral.

Também é direito do trabalhador em regime 12x36 receber em dobro os feriados trabalhados, quando isso ocorrer em seu dia de folga.

O presidente da CNTV, José Boaventura, destacou que a jornada 12x36 é conquista dos vigilantes e que não pode ser retirada, nem utilizada como instrumento de chantagem. “Direito não se retira, se amplia! Não vamos cair nas investidas da Fenavist e acreditar que a 12x36 chegou ao fim. Se insistirem na chantagem vamos parar”, avisou.

O deputado distrital e secretário de Assuntos Parlamentares da CNTV, Chico Vigilante confirmou a convocatória para uma greve nacional. “Se o patronato quiser mexer neste direito que foi construído com muito sangue e suor dos trabalhadores, nós iremos convocar uma Greve Geral Nacional dos Vigilantes em defesa da jornada 12/36”, garantiu.

Representando o Rio de Janeiro, participaram os diretores da CNTV Cláudio Vigilante (presidente SVNIT – Niterói), Carlos Gil (presidente SindVig Duque de Caxias) e Adriano Linhares (presidente SindVig Petropólis).


Fonte: CNTV

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Sindicato conquista aumento acima da inflação para funcionários de transportes de valores

Mais uma conquista dos vigilantes de Petrópolis. Após garantir, em março desse ano, aumento real para os vigilantes patrimoniais, o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis arrancou reajuste salarial acima da inflação para os funcionários de transporte de valores. Os índices conquistados foram de 14,48% para o pessoal de tesouraria e vigilantes de base, 5% de ganho real, e 10,31% para trabalhadores do carro-forte (chefe de equipe, vigilante-motorista e vigilante) e também o pessoal administrativo, garantindo assim, 1% de ganho real. A proposta foi aprovada por unanimidade pela categoria em assembleia realizada no dia 28 de agosto, na sede do Sindicato.

O tíquete-refeição também teve ganho real: para o pessoal de carro-forte e vigilantes de base o aumento foi de 16,08%, representando 6,77% acima da inflação, e para o pessoal administrativo e tesouraria o tíquete subiu 10,31 %.

O Sindicato ratificou ainda a cartela com 30 tíquetes para chefes de equipe, vigilante- motorista e vigilante, além de 20 tíquetes nas férias, além da manutenção de todos os benefícios anteriores.

Outra mudança que será benéfica para a categoria é a validade da Convenção Coletiva que volta a ser de um ano. Antes, a CCT tinha a validade de dois anos, onde os reajustes acabavam ficando defasados. A nova CCT terá validade até o dia 30/06/2016.

O pagamento será retroativo a junho e deve sair através de folha suplementar. A conquista veio após três meses de intensas negociações com os patrões. A pauta de reivindicações foi entregue em 09 de junho.

“Foram negociações duras. Os empresários não queriam dar ganho real. Fomos firmes nas atuações. Conseguimos alcançar índice acima da inflação para todas as categorias. A categoria teve que ter paciência. Os trabalhadores confiaram no Sindicato. As empresas lucram alto e nós acreditamos que esses lucros devem ser revertidos aos funcionários que são responsáveis pelo bom serviço. Sem contar os riscos que corremos diariamente no exercício da função. Corrigimos também uma defasagem salarial do pessoal da tesouraria e do vigilante de base. Eles estavam abandonados e agora não estão mais”, revela Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.


Imprensa SindVig Petrópolis