terça-feira, 12 de abril de 2016

Cerco está fechando: PF combate empresas clandestinas


Coletes não balísticos apropriados ao acondicionamento de armas de fogo, rádios transmissores, distintivos e camisetas de identificação de empresas que não teriam autorização para fazer a segurança de empreendimentos privados foram apreendidos, ontem, por agentes da Polícia Federal (PF), em Maceió e Arapiraca. Há suspeitas de que os negócios tenham como responsáveis indiretos agentes da Segurança Pública estadual.

O confisco do material e a notificação das empresas, que receberam prazo de dez dias úteis para contestar o flagrante de ilegalidade e comprovar legalidade, resultam da primeira fase da Operação Securitas (alusão à deusa da segurança e da estabilidade), deflagrada na última terça-feira, 5, com objetivo de combater o exercício ilegal da segurança particular nos municípios de Alagoas.

“Não vamos tolerar o exercício ilegal da segurança privada de jeito nenhum. São muitas as denúncias de clandestinidade na prestação desse serviço. Estamos investigando a atuação dos que insistem no exercício ilegal dessa atividade, na capital e no interior”, avisou, em entrevista coletiva na sede da PF, no bairro de Jaraguá, o delegado André Costa, titular da Delegacia de Controle da Segurança Privada.

EXPLICAÇÕES

Das oito empresas denunciadas à Polícia Federal em Alagoas, houve comprovação de ilegalidades em três delas: Apoio Security, do bairro de Mangabeiras, em Maceió, Sistema Alvo e Delta Segurança, ambas situadas em Arapiraca, na região metropolitana do Agreste. 

Os donos das empresas têm até dez dias para comprovar se têm ou não autorização para funcionar.

“Num condomínio (Aroeira) de Arapiraca, por exemplo, flagramos dois vigilantes exercendo ilegalmente a atividade. Eles foram presos e responderão pelo trabalho irregular”, disse o delegado André Costa, segundo o qual os síndicos do residencial receberam notificação para comparecer à PF e explicar por que razão contrataram serviço clandestino.

Os vigilantes flagrados no exercício ilegal da profissão tiveram equipamentos de trabalho confiscados. A maioria dos produtos apreendidos pertence à empresa Delta Segurança, ou Delta Limpeza. Tudo foi apresentado à imprensa, na tarde de ontem, na sede da Polícia Federal, em Maceió.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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