Dirigentes
sindicais de Duque de Caxias, Petrópolis e região, Niterói e região e
Barueri/SP se reuniram na sede do Sindicato dos Vigilantes de Duque de
Caxias/RJ para discutir mudanças no CBO – Classificação Brasileira de Ocupações
de Vigilantes e Vigias. O motivo é a semelhança das duas profissões e
artimanhas utilizadas por empresas de segurança e contratantes para substituir
o vigilante na segurança patrimonial.
Várias denúncias
chegaram aos Sindicatos sobre a prática. A substituição de um vigilante por um
vigia diminui o custo das empresas de segurança uma vez que o piso salarial da
categoria é menor. Os vigias também não têm direito ao adicional de
periculosidade.
A medida é
irregular e retira o emprego dos vigilantes, além de oferecer uma segurança
precária. Para desempenhar a segurança patrimonial, os vigilantes passam cursos
de capacitação exigidos por lei e fiscalizados pela Polícia Federal. Além
disso, os trabalhadores são treinados para trabalhar armados e a emissão da CNV
– Carteira Nacional de Vigilante só é realizada se o trabalhador possui
certidões negativas que abonem sua conduta.
Os dirigentes
sindicais iniciaram a discussão e vão apresentar à CNTV – Confederação Nacional
dos Vigilantes um relatório com propostas para alteração do CBO. A CNTV será a
responsável por levar o pedido ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias/RJ, Carlos Gil, o Secretário de Finanças do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Nilson Araújo, o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região, Paulo Henrique, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, no Estado de São Paulo, Amaro Pereira.
Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis
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