quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Patrões querem impor reforma trabalhista e retirada de direitos aos vigilantes


As negociações da campanha salarial 2018 já chegaram à sexta rodada e nenhum avanço foi obtido. Os empresários insistem em retirar direitos dos vigilantes e impor à categoria as regras da nova CLT.
A campanha é unificada entre os Sindicatos. Porém, o mais importante é que os vigilantes se unam ao Sindicato da sua região para fortalecera luta e participar das decisões que vão dar o rumo na vida profissional pelo próximo ano.
"O rumo das negociações esse ano está nas mãos dos trabalhadores. Por isso, é muito importante que a categoria atenda aos chamados do Sindicato e compareça às assembleias", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.
Além da Reforma Trabalhista, aprovada por muitos deputados da região, os empresários querem impor uma pauta própria que é muito ruim para os vigilantes.
Veja algumas das propostas indecentes dos patrões:

- Implantação do banco de horas na escala 5x2;
- Fim das homologações no Sindicato (isso deixa o vigilante desprotegido);
- Criação de uma comissão CCPI onde o trabalhador pode aceitar a homologação e dar quitação mesmo com parcelamento dos direitos a serem pagos pelas empresas, sem passar pelo Sindicato;
- Contrato Parcial: vigilantes contratados por hora;
- Parcelamento do 13o salário em 10 vezes;
- Suspensão do Contrato da Vigilante Feminina quando a mesma informar a empresa que esta grávida;
- Punições para vigilantes faltosos;
- Contrato Intermitente: o vigilante contratado ficará à disposição da empresa e, quando for chamado para trabalhar e não comparecer, pagará multa ao patrão. Esse contrato também vai pagar um salário abaixo do piso e o vigilante será obrigado a completar o recolhimento do INSS para conseguir se aposentar;
- Retirar da CCT atual a obrigatoriedade da empresa pagar as Certidões da reciclagem;
- Trintídio: os empresários não querem arcar com a multa ao demitir o trabalho no período da data base;
- Reajuste: os empresários apresentaram proposta de 1.87% no salário e no tíquete refeição, abaixo do pedido pelo Sindicato.

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