segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Empresa Seguridade, que vai assumir os postos do Itaú no RJ,recebe Sindicatos para reunião


Diretores dos Sindicatos dos Vigilantes de Niterói e região e Petrópolis e região se reuniram nesta segunda-feira (22/10) com dirigentes da empresa Seguridade Serviços de Segurança para discutir os trâmites da transição dos postos do banco Itaú que serão assumidos pela empresa no lugar da GP Guarda Patrimonial.

A empresa Seguridade aguarda apenas a publicação do Alvará de Funcionamento para assumir definitivamente os postos da GP no Estado do Rio. A previsão é que efetivação acontece no dia 10 de dezembro.

Os dirigentes sindicais alertaram a empresa Seguridade sobre as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e as obrigações que a empresa terá que assumir com os trabalhadores. Também foi destacado que nas regiões de Niterói e Petrópolis o Contrato Parcial não pode ser implantado pela empresa. Foi informado à direção da empresa sobre as diversas ações judiciais contra firmas que tentaram praticar o contrato parcial.

A direção da Seguridade Serviços de Segurança foi bem solícita com os dirigentes sindicais e se comprometeu em respeitar a CCT, além de manter um bom relacionamento com os Sindicatos na construção dos benefícios dos trabalhadores.

Participaram da reunião representando a empresa Seguridade:  Rafael - Gerente de Recurso Humanos e Roberto Boschoski. Já pelas entidades: Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões - Claudio Vigilante (Presidente) e Paulo Henrique (vice-presidente). Pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região - Adriano Linhares (Presidente).

GP quer impor acordo ilegal aos vigilantes

Com a perda do contrato com o Banco Itaú, a empresa GP Guarda Patrimonial vem orientando os vigilantes do seu quadro de funcionários a aderir a uma proposta de acordo que é considerada ilegal pelos Sindicatos. A empresa quer fazer as homologações dos trabalhadores dentro da própria empresa e retirando alguns direitos ou negociando valores de verbas trabalhistas.

Os Sindicatos de Niterói e Petrópolis cobraram do Sindesp/RJ (sindicato patronal) uma posição sobre a contratação da Câmara Cível pela GP para fazer acordo trabalhista dentro da empresa. A prática não está prevista na CCT/2018 que exige a presença do Sindicato laboral na análise dos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) e conferência dos valores a serem pagos aos trabalhadores.

A atitude da GP descumpre a Convenção assinada pelo Sindicato patronal sem respeitar os acordos, já que a GP é filiada ao Sindesp/RJ. Inclusive, os dirigentes sindicais vêm recebendo denúncias de que a GP paga o valor de R$ 150 por cada acordo feito à Câmara Arbitral. Essa prática preocupa os Sindicatos, já que transforma a realização dos acordos em negócio financeiro.

Os Sindicatos de Niterói e Petrópolis orientam os vigilantes a não assinarem quaisquer documentos da GP sem a presença do Sindicato ou de um advogado. Os trabalhadores devem fazer a pergunta a todo tempo: por que a GP não quer a presença dos Sindicatos para acompanhar a realização dos acordos? A garantia de todos os direitos dos vigilantes da GP já está sendo pedido na Justiça pelos Sindicatos.

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