segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Sindicato rebate e desmente suposta nota da empresa GP


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região recebeu a cópia de um suposto Comunicado de autoria (ainda não confirmada) da empresa GP - Guarda Patrimonial SP atacando a entidade por tornar público os acordos fraudulentos propostos pela empresa nas rescisões dos vigilantes que atuam no banco Itaú.

A GP não é mais de detentora do contrato, por isso deverá rescindir todos os contratos de trabalho pagando todos os direitos trabalhistas e recolhendo todos os valores de INSS e FGTS. Ao afirmar que se utiliza da REFORMA TRABALHISTA para fazer a homologação dos trabalhadores sem o Sindicato, a empresa demonstra total parcialidade e obscuridade nas rescisões.

Várias denúncias chegaram ao Sindicato de coação por parte de representantes da empresa para que os vigilantes abrissem mão de direitos, já que serão reaproveitados pela nova empresa, conforme afirmado à direção do Sindicato pelo banco Itaú.

O SINDICATO dos VIGILANTES de PETRÓPOLIS jamais cobrou pela realização de homologação dos trabalhadores. Esse serviço é prestado pela entidade de forma gratuita tanto para sindicalizados ou não.

As contribuições sindicais nada tem haver com as homologações das rescisões de contrato de trabalho. O Sindicato de Petrópolis é mantido através das mensalidades dos vigilantes associados que acreditam no trabalho sério da diretoria sempre na defesa dos seus direitos. Portanto, NÃO EXISTE taxa de homologação. É MENTIRA da empresa.

Por fim, não é de responsabilidade do Sindicato conferir os cadastros das empresas junto aos órgãos regulamentadores e fiscalizadores durante o processo de contratação, neste caso, o trabalho deve ser feito pelo Banco Itaú. A GP vai permanecer nos postos de trabalho por mais 30 dias até que a nova empresa apresente os documentos completos.

Sendo assim, vale a pena relembrar alguns fatos:

A GP foi uma das árduas defensoras da reforma trabalhista/roubo de direitos, exatamente para “tirar vantagem” do direito do trabalhador;

• Tentou em 2016 armar um golpe parecido com 200 vigilantes do Bradesco na Bahia;

• Mensalmente a empresa recebe do contratante, na fatura, tudo que tem de ser pago na rescisão: 13º, férias vencidas e proporcionais com adicionais, 40% da multa do FGTS, etc.

• Já o FGTS sonegado, no acordo não tem nenhuma correção. Se tivesse no banco estaria corrigido;
• Todos estes acordos pilantras, não tem nenhuma garantia.

• A categoria já foi vitima disso com outras empresas. Os patrões ficam muito bem, já os empregados sofrem sem seus direitos.

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região não tem rabo preso com ninguém e/ou nenhuma empresa. Muito se estranha que a GP vem fazendo estes acordos diretamente com os trabalhadores, sonegando direitos e descumprindo cláusulas da Convenção Coletiva, sem nenhuma reação do Sindesp/RJ (patronal) que parece ser conivente com a atitude.

Atitudes safadas se combatem com verdades e esclarecimentos e denúncias.

A diretoria
Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região

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