O Sindicato dos Vigilantes de
Petrópolis e região recebeu a cópia de um suposto Comunicado de autoria (ainda
não confirmada) da empresa GP - Guarda Patrimonial SP atacando a entidade por
tornar público os acordos fraudulentos propostos pela empresa nas rescisões dos
vigilantes que atuam no banco Itaú.
A GP não é mais de detentora do
contrato, por isso deverá rescindir todos os contratos de trabalho pagando todos
os direitos trabalhistas e recolhendo todos os valores de INSS e FGTS. Ao afirmar
que se utiliza da REFORMA TRABALHISTA para fazer a homologação dos
trabalhadores sem o Sindicato, a empresa demonstra total parcialidade e
obscuridade nas rescisões.
Várias denúncias chegaram ao
Sindicato de coação por parte de representantes da empresa para que os
vigilantes abrissem mão de direitos, já que serão reaproveitados pela nova
empresa, conforme afirmado à direção do Sindicato pelo banco Itaú.
O SINDICATO dos VIGILANTES de
PETRÓPOLIS jamais cobrou pela realização de homologação dos trabalhadores. Esse
serviço é prestado pela entidade de forma gratuita tanto para sindicalizados ou
não.
As contribuições sindicais nada
tem haver com as homologações das rescisões de contrato de trabalho. O
Sindicato de Petrópolis é mantido através das mensalidades dos vigilantes
associados que acreditam no trabalho sério da diretoria sempre na defesa dos seus
direitos. Portanto, NÃO EXISTE taxa de homologação. É MENTIRA da empresa.
Por fim, não é de
responsabilidade do Sindicato conferir os cadastros das empresas junto aos
órgãos regulamentadores e fiscalizadores durante o processo de contratação, neste
caso, o trabalho deve ser feito pelo Banco Itaú. A GP vai permanecer nos postos
de trabalho por mais 30 dias até que a nova empresa apresente os documentos
completos.
Sendo assim, vale a pena
relembrar alguns fatos:
A GP foi uma das árduas
defensoras da reforma trabalhista/roubo de direitos, exatamente para “tirar
vantagem” do direito do trabalhador;
• Tentou em 2016 armar um golpe
parecido com 200 vigilantes do Bradesco na Bahia;
• Mensalmente a empresa recebe do
contratante, na fatura, tudo que tem de ser pago na rescisão: 13º, férias
vencidas e proporcionais com adicionais, 40% da multa do FGTS, etc.
• Já o FGTS sonegado, no acordo
não tem nenhuma correção. Se tivesse no banco estaria corrigido;
• Todos estes acordos pilantras, não
tem nenhuma garantia.
• A categoria já foi vitima disso
com outras empresas. Os patrões ficam muito bem, já os empregados sofrem sem
seus direitos.
O Sindicato dos Vigilantes de
Petrópolis e região não tem rabo preso com ninguém e/ou nenhuma empresa. Muito
se estranha que a GP vem fazendo estes acordos diretamente com os trabalhadores,
sonegando direitos e descumprindo cláusulas da Convenção Coletiva, sem nenhuma
reação do Sindesp/RJ (patronal) que parece ser conivente com a atitude.
Atitudes safadas se combatem com
verdades e esclarecimentos e denúncias.
A diretoria
Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região
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