segunda-feira, 10 de junho de 2019

Sindicato estará na Greve Geral do dia 14/06 para defender Aposentadoria Especial dos Vigilantes

Na próxima sexta-feira (14/06), o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis não funcionará por conta da participação na Greve Geral contra a Reforma da Previdência que acaba com a Aposentadoria Especial dos Vigilantes e retira outros direitos dos trabalhadores.

A diretoria convoca toda categoria para participar das mobilizações que vão acontecer em Petrópolis. O momento é essencial para garantir a aposentadoria especial que foi retirada dos vigilantes na proposta da reforma apresentada pelo Governo Bolsonaro.

Na proposta apresentada pelo governo Federal, os vigilantes perdem sua aposentadoria especial e serão enquadrados nas mesmas condições dos demais trabalhadores.


Isso obrigaria os vigilantes a trabalhar até os 65 anos (homem) ou 62 (mulheres), tendo de contribuir por 40 anos ou mais para se aposentar e receber o valor integral do benefício.

Atualmente, para obter a Aposentadoria Especial para Vigilante é necessário comprovar 25 anos de atividade nociva. Como a Aposentadoria Especial não incide fator previdenciário, além de precisar menos tempo de contribuição, a aposentadoria passa a ter um valor maior que a aposentadoria normal, pois é integral.

A greve geral de 14 de junho foi convocada pela CUT, CTB, CGTB, CSB, Força Sindical, Intersindical, UGT e Nova Central, com apoio e adesão em peso da UNE e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a paralisação unificou o movimento sindical e está sendo organizada por trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias em todo o país.

Mobilização para barrar a Reforma na Câmara dos Deputados

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PDSD-SP), deve apresentar o relatório favorável às alterações que dificultam e restringem a concessão de aposentadorias e auxílios previdenciários propostas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) nessa semana.

Nos bastidores e também sob os holofotes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal articulador da reforma na Casa, segue trabalhando para tentar finalizar a tramitação da PEC até o meio do ano.

Para ser aprovada, a medida precisa contabilizar 308 votos favoráveis em dois turnos diferentes de votação. Do ponto de vista dos apoios formais, o governo continua sem votos suficientes. Durante entrevista na noite de terça (4), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) admitiu a dificuldade em arregimentar apoiadores para a proposta.


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