A diretoria convoca toda categoria para participar das
mobilizações que vão acontecer em Petrópolis. O momento é essencial para
garantir a aposentadoria especial que foi retirada dos vigilantes na proposta
da reforma apresentada pelo Governo Bolsonaro.
Na proposta apresentada pelo governo Federal, os vigilantes
perdem sua aposentadoria especial e serão enquadrados nas mesmas condições dos
demais trabalhadores.
Isso obrigaria os vigilantes a trabalhar até os 65 anos
(homem) ou 62 (mulheres), tendo de contribuir por 40 anos ou mais para se
aposentar e receber o valor integral do benefício.
Atualmente, para obter a Aposentadoria Especial para
Vigilante é necessário comprovar 25 anos de atividade nociva. Como a
Aposentadoria Especial não incide fator previdenciário, além de precisar menos
tempo de contribuição, a aposentadoria passa a ter um valor maior que a
aposentadoria normal, pois é integral.
A greve geral de 14 de junho foi convocada pela CUT, CTB,
CGTB, CSB, Força Sindical, Intersindical, UGT e Nova Central, com apoio e
adesão em peso da UNE e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a
paralisação unificou o movimento sindical e está sendo organizada por
trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias em todo o país.
Mobilização para barrar a Reforma na Câmara dos Deputados
O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº
06/2019, nome oficial da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PDSD-SP), deve
apresentar o relatório favorável às alterações que dificultam e restringem a
concessão de aposentadorias e auxílios previdenciários propostas pelo governo
de Jair Bolsonaro (PSL) nessa semana.
Nos bastidores e também sob os holofotes, o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal articulador da reforma na Casa, segue
trabalhando para tentar finalizar a tramitação da PEC até o meio do ano.
Para ser aprovada, a medida precisa contabilizar 308 votos
favoráveis em dois turnos diferentes de votação. Do ponto de vista dos apoios
formais, o governo continua sem votos suficientes. Durante entrevista na noite
de terça (4), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) admitiu a dificuldade em
arregimentar apoiadores para a proposta.
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