Um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou para um crescimento do
setor de segurança privada no ano de 2019.
O estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os que
apresentaram o maior número de novos contratos de serviço de vigilância e
criaram 1.173 e 1767 vagas de empregos, respectivamente.
A campanha salarial 2020 dos Vigilantes no Estado do Rio já
começou e as rodadas de negociações com os patrões têm sido conturbadas. Os
empresários alegam que os contratos diminuíram para negar reajuste salarial à
categoria.
O estudo do Dieese prova o contrário. Houve crescimento no
setor da segurança privada no Rio de Janeiro em 2019.
Além de negar reajuste salarial, os empresários ainda querem
impor perdas de direitos aos vigilantes. Já foram realizadas três rodadas de
negociações, nos dias 27 e 30 de janeiro, e no dia 03 de fevereiro, na sede do
Sindesp/RJ (sindicato patronal) com a presença de vários sindicatos dos trabalhadores
vigilantes.
Os patrões apresentaram uma contraproposta que prejudica a
categoria. A proposta patronal traz sérios retrocessos. Veja algumas:
- tíquete refeição só para quem trabalha a partir da 8ª
hora.
- horário de almoço reduzido de 30 minutos sem computo na
jornada diária
- contratação pelo regime intermitente e;
- autorização para parcelamento do 13º salário;
- diminuição para 20% no valor da hora extra nas escalas
12x36;
- alterações nas regras do contrato parcial (as bases de
Niterói e Região e Petrópolis não possuem o contrato parcial na CCT);
- contrato de experiência de 6 meses e;
- fim da entrega de atestado médico por meio eletrônico.
Já a pauta de reivindicações dos trabalhadores na campanha
salarial desse ano é unificada entre todos os sindicatos que representam os
vigilantes no Estado do Rio. A próxima reunião com os empresários será no dia
06/02, na sede do Sindesp/RJ.
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