Por conta da pandemia do novo coronavírus, a reunião foi
novamente realizada por vídeo conferência.
Os patrões insistem em não dar nenhum reajuste nos salários
e nos tíquetes de alimentação. Eles alegam que os clientes não aceitariam o
repasse desses reajustes nos contratos alegando a crise por conta da pandemia
da Covid-19.
No entanto, os Sindicatos dos trabalhadores reafirmaram que
não vão aceitar reajuste zero e reivindicaram, pelo menos, a reposição da
inflação do período para corrigir as perdas salariais do último ano. A correção
também foi pedida para o tíquete alimentação.
“Afirmei na reunião e reafirmo que a categoria não aceita
reajuste zero. O Sindicato não vai apresentar uma proposta absurda dessa em
assembleia. A rejeição será certa”, disse Adriano Linhares, presidente do
Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.
Diante do novo impasse, patronal e sindicatos dos
trabalhadores marcaram uma nova reunião para o dia 23 de junho, a pedido do
presidente do Sindesp/RJ para que o patronal apresente uma nova proposta.
“Esperamos que os empresários contemplem os pedidos da
categoria. As empresas têm condições para isso”, conclui Linhares.
Reuniões não são secretas
Muitos vigilantes têm usado as redes sociais para criticar o
sindicato afirmando que as reunião são feitas secretamente. No entanto, as
acusações não procedem, uma vez que as entidades que representam os
trabalhadores solicitaram a transmissão para toda categoria dos encontros.
Acontece que o Sindicato patronal encaminhou ofício a todos os sindicatos proibindo a transmissão ou gravação das reuniões. Veja o ofício encaminhado pelo patronal abaixo.
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