Vigilantes de todo país se reuniram em Brasília, nos dias 22 e 23 de setembro, para a 17ª Conferência Nacional dos Vigilantes, que já se tornou um evento tradicional e abordou temas de extrema relevância para a categoria.
O evento, organizado pela Confederação Nacional dos Vigilantes
(CNTV) teve a participação de diretores do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis
e região nas discussões que envolvem o futuro dos vigilantes e temas ligados à
profissão.
O presidente do Sindicato, Adriano Linhares, falou durante a
Conferência sobre a portaria nº 18045/23 e sobre demissões de vigilantes nas
agências bancários que estão se tornando agências de negócios.
“É importante esclarecer para todos os companheiros(as) o
que dia a portaria que regulamenta os planos de seguranças das agências
bancárias. Muitos colegas estão sendo demitidos a torto e à direito e os bancos
sequer estabelecem um plano de contingenciamento de segurança, mesmo que a unidade
não trabalhe mais com numerário. Agora, será que o assaltante sabe disso? Essa
medida coloca em risco o vigilante da unidade, os bancários e os usuários.
Temos que discutir a questão do emprego também”, alerta Linhares.
Além dessa pauta, os conferencistas ainda debateram temas
como:
1. Alinhamento das campanhas salariais: A busca pela
unificação das pautas salariais em todo o Brasil visa garantir que as demandas
apresentadas sejam as mesmas em todas as regiões. Dessa forma, fortalecemos a
voz dos vigilantes e aumentamos as chances de conquistar melhores condições de
trabalho e remuneração justa.
2. A Lei Anticalote e sua importância: No cenário nacional,
a implementação e efetivação da Lei Anticalote são fundamentais para a proteção
dos direitos dos vigilantes. Essa legislação visa combater práticas abusivas e
garantir o pagamento correto de salários e benefícios, evitando assim o descaso
com a categoria e a precarização do setor.
3. Fortalecimento do setor da segurança privada:
Reconhecemos a importância estratégica da segurança privada para a sociedade
como um todo. Por isso, é essencial investir em ações que fortaleçam e valorizem
esse setor. Além disso, devemos buscar parcerias e diálogos com órgãos
governamentais e entidades representativas, visando aprimorar as condições de
trabalho e garantir a dignidade dos profissionais envolvidos.
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