O projeto de lei que cria a
obrigatoriedade da manutenção de seguranças profissionais em casas lotéricas e
de serviços similares, de autoria do vereador Anderson Juliano, repercutiu bem
entre os vigilantes. De acordo com o sindicato da categoria em Petrópolis, a
proposta deverá aumentar em cerca de 100 pessoas o número de profissionais na
cidade. Atualmente, a classe tem aproximadamente 600 vigilantes cadastrados. O
projeto tem como objetivo melhorar a segurança dos funcionários e usuários que,
por causa da grande circulação de dinheiro, acabam correndo riscos.
- O projeto é excelente, com
certeza vai trazer mais emprego para a categoria. Só no Centro da cidade são,
pelo menos, oito lotéricas, fora os correspondentes bancários. Vai ajudar os
dois lados, porque, além de beneficiar os vigilantes, também vai trazer
segurança para os clientes – explicou o diretor financeiro do sindicato, Nilson
Araújo Junior.
Ele ainda lembrou que o crime
conhecido como “saidinha de banco” também costuma ser comum nas lotéricas.
Muitas vezes, os criminosos fingem estar fazendo um jogo no balcão, mas, na
verdade, estão observando para escolher uma vítima.
- Com a presença de um
profissional nesses lugares este tipo de crime seria inibido – completou,
lembrando que recentemente uma loteria no Bingen foi furtada.
Além das casas loterias, a
proposta do projeto é que outros estabelecimentos comerciais que atuem de forma
análoga aos bancos, com recebimento de contas e outros serviços similares,
também sejam obrigados a contratar o serviço.
- Fico muito satisfeito em ser o
autor do primeiro projeto a ser protocolado nesta nova legislatura. Espero que
seja aprovada pelos meus colegas vereadores e pelos petropolitanos – afirmou o
autor do projeto, Anderson Juliano.
Fonte: Diário de Petrópolis
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