Em apoio ao movimento paredista dos
vigilantes das empresas Brinks e
Prosegur no Chile, representantes da Confederação Nacional dos Vigilantes
(CNTV) compareceram à manifestação dos trabalhadores nessa terça-feira (26). Em
greve há 19 dias, os vigilantes chilenos reivindicam melhorias nos salários e
condições de trabalho e clamam pelo respeito da Prosegur, uma empresa que coleciona
processos por violações de direitos em toda a América.

Como explicado pelo secretário da
Confederação, os vigilantes tentaram negociar com as empresas, mas estas se
mostraram totalmente inflexíveis às reivindicações dos trabalhadores, que
desejam aumento de 10% nos salários (levando em conta que a inflação do país
está em 4%, o ganho real seria 6%). No início das negociações, a questão do
aumento salarial chegou a avançar, mas a principal luta dos trabalhadores ainda
não teve resposta e atualmente a proposta de reajuste voltou a 0%.

A Prosegur possui um histórico extenso
de práticas anti sindicais e violações de direitos humanos em toda América e
partes da Europa.
Segundo dados divulgados pela Uni
Global Union, enquanto anuncia que as vendas no Chile cresceram 14% em um ano,
a empresa oferece 0% de reajuste. Além disso, foram demitidos mais de 300
vigilantes após sua participação em uma greve legal no Paraguai. A Prosegur
também possui 87% dos trabalhadores colombianos em contrato temporário, número também
alto no Peru, onde contabiliza 61% dos vigilantes nessa situação, dentre outros
exemplos.
Fonte: CNTV, com informações da
UNI
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