terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

TRT convoca para audiência de conciliação com patronal nesta quinta-feira,28


O Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro convocou todos os sindicatos de vigilantes do estado para uma audiência de conciliação com o patronal na próxima quinta-feira, 28, às 11hs, para definir os rumos da campanha salarial 2013 da categoria.

A reunião vai acontecer no prédio do TRT que fica na Avenida Presidente Antônio Carlos, 251, 9º andar, sala 05, Centro, Rio de Janeiro. O processo referente ao dissídio impetrado pelo sindicato patronal recebeu o número PJe DCG 0010120-02.2013.5.01.0000.

A batalha foi travada pelos empresários após receberem a pauta de reivindicações e sequer agendar uma nova reunião com os representantes da categoria para discutir os pontos não pacíficos. Diante da manifestação realizada em 1° de fevereiro, onde os vigilantes protestaram pelo cumprimento da Lei 12.740/2012, que concede à toda categoria o adicional de 30% de periculosidade, os empresários resolveram emperrar as negociações e judicializar o processo.

A medida demonstra a falta de interesse do Sindicato Patronal em negociar com a categoria cláusulas sociais e reajuste salarial na campanha de 2013. O TRT deverá decidir se a alegação dos patrões prossegue ou não nesta quinta-feira.

Os presidentes do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Niterói e Duque de Caxias, afirmam que a adoção radical de decretar dissídio coletivo pelos empresários é ilegal, uma vez que a categoria nunca recebeu uma contraproposta à sua pauta de reivindicações para se iniciar o processo de negociação. Além disso, não existe nenhuma ata assinada que comprova a realização de encontros entre os representantes dos trabalhadores e das empresas que configuram falta de vontade de negociar.

A categoria, em momento algum, convocou greve, até por que, a data base dos vigilantes é 1° de março, o que impossibilitaria qualquer movimentação do tipo. Portanto, todas as alegações dos patrões devem cair por terra após uma análise criteriosa do Juiz do Trabalho.

Os sindicatos esperam ansiosos pelo fim da judicialização da campanha salarial da categoria e devem cobrar também na Justiça o cumprimento e pagamento retroativo do adicional de periculosidade.

Na sexta-feira, 1° de março, dirigentes sindicais de todo país se reúnem em São Paulo para a II Plenária Nacional dos Vigilantes para discutir e definir os rumos das manifestações pelo pagamento dos 30%.

Willian Chaves
Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Patronal não comparece, desta vez, à mesa redonda no MTE


Depois de não comparecer a uma audiência na Gerência Regional do Trabalho em Petrópolis, o Sindesp/RJ mais uma vez deu demonstrações claras que não quer negociar a campanha salarial 2013. Uma mesa redonda estava agendada para a manhã desta sexta-feira, 22, no Ministério do Trabalho e Emprego, no centro do Rio de Janeiro, entre o patronal e os sindicatos dos vigilantes de todo Estado do Rio para discutir a ação de dissídio que os patrões já impetraram na Justiça no intuito de desmobilizar a categoria.

Desde o dia 17 de janeiro, data em que foi apresentada aos empresários a pauta de reivindicações, nenhuma outra reunião aconteceu. O sindicato patronal chegou e agendar uma data, mas desmarcou posteriormente. Os empresários alegam que ofereceram a reposição da inflação aos representantes da categoria, que contestam, já que houve sequer uma nova reunião entre os sindicatos classistas e o patronal.

Os patrões, novamente, agem de má fé e usando dos remédios judiciais para embargar a luta dos trabalhadores que reivindicam seus direitos e melhores condições de trabalho. Toda manobra se deve ao fato do patronato, no estado do Rio, não querer pagar o adicional de periculosidade como manda a Lei 12.740/12, em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2013 em todo país.

Mesmo com o “bolo” dado pelo patronal, os sindicatos dos vigilantes já estudam novas medidas contra as empresas. Um novo encontro deverá ser agendado. A data base da categoria é 1º de março e, a partir dela, várias manifestações deverão acontecer em todo Estado.

Represálias

Não bastassem fugir das negociações, os empresários ainda tem aplicado retaliações contra alguns sindicatos. Todas as ações dos patrões serão questionadas na Justiça. Essas represálias demonstram a vontade de engessar as entidades sindicais na busca pelos direitos dos vigilantes.

Willian Chaves 
Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sindesp e Hércules não comparecem a mesa redonda na Gerência Regional do Trabalho

Apesar de comunicadas a comparecer às mesas redondas nesta quinta-feira, 21, nem o Sindicato Patronal e muito menos a empresa Hércules Segurança estiveram presentes na Gerência Regional do Trabalho em Petrópolis. A atitude foi considerada pela direção do Sindicato dos Vigilantes como desrespeitosa e afrontosa para a categoria. As audiências foram solicitadas pelo sindicato dos vigilantes para discutir temas como a Campanha Salarial 2013 e problemas de pagamento de salários com a mediação do Ministério do Trabalho.

"Foi vergonhoso chegar à Gerência Regional do Trabalho e se dar conta de que o Sindicato Patronal não compareceria e também a empresa Hércules que é de propriedade do presidente do patronal, Sr. Frederico, se quer dando justificativas. Isso demonstra o quanto os patrões se preocupam com os trabalhadores. Eles querem é uma mão-de-obra escrava e barata. Os vigilantes trabalham em condições péssimas, na maioria das vezes, e ainda temos que conviver com salário baixo, risco a todo tempo, atrasos nos pagamentos, falta de assistência na saúde e ainda ficar calado por conta de represálias. Nós da direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis não nos calamos e por isso continuaremos a investir contra os patrões. Empresa ruim deve ser banida do mercado. Não podemos aceitar tamanha humilhação que tentam nos impor", desabafa o presidente do sindicato, Adriano Linhares.

Uma nova data para mesa redonda foi solicitada pela direção do Sindicato. Caso o Sindicato Patronal e a empresa não compareçam, o jurídico do Sindvig já estuda meios de acioná-los na Justiça.

O Sindesp/RJ justificou a ausência alegando viagens e outros compromissos nesta data. Já a empresa Hércules Segurança e os também intimados representantes do Sesc Quitandinha e Nogueiras não enviaram nenhuma justificativa para o não comparecimento.

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região pretendia iniciar a discussão da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2013 com o Sindesp/RJ já que o patronal se nega a se reunir com os sindicatos dos trabalhadores e adia as negociações. 

A Hércules é acusada de descumprir a Convenção Coletiva de Trabalho com relação a horas extras pagas fora da folha de pagamento, gratificação de chefe de equipe, complementação de carga horária, pagamento de passagens urbanas com valor inferior e punições aplicadas aos vigilantes.

Willian Chaves
Assessoria de Comunicação

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mesa redonda com patronal inicia discussão da campanha salarial nesta quinta


Nesta quinta-feira, 21, a direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis se reúne numa mesa redonda na Gerência Regional do Trabalho com o Sindesp/RJ (patronal) para discutir a pauta de reivindicações da categoria apresentada em reunião que aconteceu no fim do mês de janeiro. A reunião vai acontecer por iniciativa do Sindicato dos Vigilantes já que os patrões se recusam a discutir a campanha salarial da categoria sem agendar nenhum novo encontro para discutir a pauta.

“Diante da inércia do patronal, resolvemos dar a partida e pedir essa mesa redonda para discutirmos os itens da nossa campanha salarial. Já tem muito tempo que entregamos as reivindicações e os patrões já desmarcaram duas audiências para discutirmos. Então, nada mais justo que nós busquemos uma discussão mediada pelo Ministério do Trabalho para avançarmos no assunto”, afirmou Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

Também na quinta-feira, uma mesa redonda com a empresa Hércules Hércules Vigilância e Segurança Ltda para tratar do descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho com relação a horas extras pagas fora da folha de pagamento, gratificação de chefe de equipe, complementação de carga horária, pagamento de passagens urbanas com valor inferior e punições aplicadas aos vigilantes. Os responsáveis pelo SESC Quitandinha e SESC Nogueiras também forão intimados a participar da reunião.

Willian Chaves
Ascom Sindicato dos Vigilantes

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Briga entre supervisor e vigilante quase acaba mal em Teresópolis

Um desentendimento entre um vigilante e seu supervisor na quinta-feira, 14, quase acaba mal em uma empresa localizada nas proximidades da prefeitura de Teresópolis. A Polícia Militar foi acionada depois de um homem, armado com um revolver calibre 38 municiado, ter ameaçado um funcionário da empresa de segurança, aparentemente por motivo fútil. 

Segundo o vigilante que registrou a queixa de ameaça, constantemente o supervisor expunha os empregados da empresa a situação de pressão psicológica e vexatórias. O acusado não conseguiu apresentar o registro de duas espingardas calibre 12 encontradas no local.

A Policia apreendeu duas espingardas de calibre 12, uma Magnum e uma Rossi, ambas sem registro e municiadas e um revolver Taurus calibre 38 registrado para uma empresa de segurança patrimonial.

Fonte: Jornal Diário de Teresópolis

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

SOLIDARIEDADE: VIGILANTES! Vamos ajudar um companheiro!


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis convoca toda categoria para um momento de solidariedade com um colega que passa por sérios problemas de saúde. O vigilante Júlio César Hans, homenageado pela última edição do jornal Tribuna dos Vigilantes pelos prêmios recebidos na empresa Protege, realiza um tratamento contra um câncer e necessita de ajuda financeira para compra de remédios e o transporte semanal até o Hospital do INCA no Rio de Janeiro.

O salário que o companheiro Hans recebe atualmente é do INSS que é muito baixo não possibilitando o cumprimento de todas as obrigações financeiras e, principalmente, da compra de todos os remédios necessários para a busca da cura.

A direção do Sindicato promove esta campanha invocando a solidariedade de toda categoria para ajudar o companheiro vigilante e sua família neste momento de dificuldades. Todos nós estamos sujeitos a passar por esses momentos e nada como a ajuda alheia para diminuir o sofrimento.

Portanto, segue os dados de sua conta bancária para doações. Qualquer quantia será muito bem-vinda e toda família terá uma gratidão enorme.

Júlio César Hans
Banco Itaú
c/c 31411-0
Ag.: 2743

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, antecipadamente, agradece toda a ajuda e compreensão da categoria.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sindicato questiona Hércules Segurança em mesa redonda na Gerência Regional do Trabalho


Já está marcada uma mesa redonda na Gerência Regional do Trabalho de Petrópolis com a empresa Hércules Vigilância e Segurança Ltda para tratar do descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho com relação a horas extras pagas fora da folha de pagamento, gratificação de chefe de equipe, complementação de carga horária, pagamento de passagens urbanas com valor inferior e punições aplicadas aos vigilantes.

Os responsáveis pelo SESC Quitandinha e SESC Nogueiras também serão intimados a participar da reunião que vai acontecer no dia 20 de fevereiro às 10:30hs.

O Sindicato espera resolver todas as demandas listadas no pedido à Gerência do Trabalho obtidas através de denúncias dos trabalhadores na entidade.

Willian Chaves
Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sindicato entra com ação na Justiça do Trabalho exigindo pagamento dos 30%

A direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região protocolou na Delegacia Regional do Trabalho de Petrópolis, na segunda-feira, 04, pedido de ação fiscal em face de todas as empresas de vigilância e segurança que atuam na base do sindicato. A solicitação visa obrigar as empresas a cumprirem a determinação da Lei 12.740/2012 que concede o adicional de periculosidade a todos os vigilantes patrimoniais.

O protocolo da ação foi registrado sob o n 46666.000296/2013-69 de 04/02/2013. A ação pode resultar em multa para as empresas de até um salário por cada trabalhador.

“Mais uma vez mostramos aos vigilantes de nossa base que somos responsáveis e que lutamos ao lado deles. Mesmo com as adversidades e as perseguições que enfrentamos, continuamos nossa luta com muita seriedade e buscando melhorar a cada dia os salários e as condições de trabalho para a categoria. A direção do nosso sindicato está de parabéns. Saímos na frente com a interposição desta ação”, declara Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis.

A direção da entidade ainda agradeceu o apoio do servidor Dr. Wilton da Gerência Regional do Trabalho na cidade que entendeu a reivindicação dos vigilantes. 

Willian Chaves
Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sindicato vai cobrar na Justiça os 30% de periculosidade


Apesar da pouca adesão dos vigilantes de Petrópolis e região, o Sindicato já prepara a documentação necessária para cobrar na Justiça o pagamento do adicional de 30% de periculosidade. De acordo com o presidente, Adriano Linhares, o motivo da pouca mobilização pode ter sido o tom das ameaças das empresas caso os vigilantes parassem. Em Petrópolis, poucos postos foram paralisados. Já em Teresópolis, pelo menos três agências bancárias permaneceram todo o dia fechadas.

A paralisação pela periculosidade é um movimento nacional. Durante a semana, ao contrário do ocorrido nesta sexta-feira, centenas de vigilantes aprovaram em assembleia realizada na sede do sindicato a mobilização pelos 30%.

O jurídico do sindicato pretende autuar todas as empresas que ainda não efetuaram o pagamento. A diretoria deve aguardar até o próximo 5º dia útil para dar entrada nas ações junto ao Ministério do Trabalho e na Justiça do Trabalho.

Willian Chaves - Ascom Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis