A reunião que aconteceu nesta quinta-feira, 28, no Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro nada avançou com relação ao pagamento do adicional de periculosidade dos vigilantes. A direção do Sindesp/RJ(patronal) ajuizou uma ação dissídio coletivo contra todos os sindicatos do Estado baseados na paralisação realizada nacionalmente no dia 1º de fevereiro. A audiência não teve prosseguimento devido burocracias jurídicas o que levou o juiz, presidente da sessão, a encerrar o pleito e agendar um novo encontro.
Os patrões não levaram nenhuma proposta para a categoria e alegaram que não houveram negociações na campanha salarial. Os sindicatos rebateram a acusação e demonstraram ao juízo que apenas uma reunião havia acontecido até o momento, que foi a entrega da pauta de reivindicações da categoria. Os representantes dos trabalhadores ainda solicitaram que o patronal apresentasse alguma ata de reunião assinada pelos sindicatos, o que não foi feito.
Diante de tanta confusão e tentativas de desmobilizar o movimento, os patrões deverão provar que a categoria estaria em greve, como foi afirmado durante a audiência. Ainda no decorrer da sessão, o Sindesp/RJ retirou a acusação da suposta greve que teria durado 10 dias, se encerrando no dia da paralisação convocada nacionalmente.
Os departamentos jurídicos dos sindicatos estudam apresentar e acionar na justiça o Sindesp/RJ por litigância de má fé, ou seja, tentativa de ludibriar o juízo que deu vários recados sérios aos patrões.
A nova audiência ainda será marcada pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Fonte: Ascom
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