terça-feira, 30 de julho de 2013

Após pressão do Sindicato, CJF promete regularizar salários atrasados na próxima semana e antecipar tíquete alimentação

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região realizou nesta terça-feira, 30, mais uma mesa redonda contra empresas que tem atrasado salários dos trabalhadores. A reunião aconteceu na Gerência Regional do Trabalho em Petrópolis com a empresa CJF que reconheceu os atrasos e justificou que tem dificuldades em repassar os reajustes concedidos com a assinatura do novo acordo coletivo da categoria. 

Após pressão do presidente do Sindicato, Adriano Linhares, a empresa CJF se comprometeu a regularizar os salários atrasados já na próxima semana que compreenderá o pagamento dos salários em agosto. Com relação aos tíquetes refeição, a CJF terá de disponibilizá-los antecipadamente. 

O Sindicato dos Vigilantes pediu ainda que constasse em ata que caso a empresa volte a atrasar os salários que seja aplicada a Cláusula 56º da Convenção Coletiva que prevê multa que será revertida para o trabalhador. 

Para o Sindicato, um novo avanço foi conquistado para a categoria. "Temos que provocar as empresas no MTE para que elas cumpram suas obrigações. Isso é inadmissível, mas é um instrumento que temos para pressioná-las e honrar os pagamentos aos trabalhadores. Com a CJF arrancamos um compromisso escrito de regularização dos atrasos e ainda a antecipação do tíquete alimentação que já dá um conforto aos vigilantes. Vamos continuar a fiscalizar e, na semana que vem, vamos verificar se a empresa cumpriu o acordo", reafirma Adriano Linhares, presidente.

Confira na íntegra a ata da mesa redonda abaixo:


Willian Chaves- Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Grupo de trabalho para regulamentar periculosidade encerra dois dias de reunião sem acordo

Após os dois dias de reunião do Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) constituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para elaborar o regulamento da Lei 12.740, ficou claro que os patrões “perderam o primeiro e o segundo tempo do jogo, e agora querem virar na prorrogação”, segundo José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Sem qualquer fundamento os patrões defendem estender os trabalhos do grupo por 180 dias, excluir os vigilantes desarmados da periculosidade, parcelar os percentuais que ainda faltam em alguns poucos estados para completar os 30% e jogar para “perícias” a definição (mesmo de armados) de quem corre risco.

No texto de quatro itens elaborado pelo MTE somente houve consenso ou acordo no título. Nos demais, houve acordo na maior parte do texto entre a bancada do governo e dos trabalhadores, ficando os patrões contrários a quase tudo. 

A bancada dos trabalhadores, formada por quatro lideranças sindicais da categoria (José Boaventura, presidente da CNTV; Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis/RJ; Fernando Bandeira, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro; e Pedro Araújo, presidente da Federação dos Vigilantes de São Paulo), mais o Companheiro Ademir Wierderker, secretário de Imprensa da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), resistiu bravamente neste dois dias à investida da bancada patronal, formada por patrões de vigilância, bancos, indústria e comércio. A categoria não abrirá mão de uma vírgula sequer das suas conquistas: risco de vida para todos, 30% integral e retroativo a dezembro de 2012, sem perícia ou qualquer outra “medição” de risco.

Nova rodada de negociação ficou agendada para o próximo dia 13 de agosto no MTE, em Brasília.

Neste ínterim, é preciso que cada vigilante participe de forma ativa desta “prorrogação”. Mande mensagens e e-mail ao ministro do Trabalho, deputados, à presidente Dilma, denunciando as manobras indecentes dos patrões e pedindo a regulamentação rápida e honesta da periculosidade.

Fonte: CNTV

terça-feira, 23 de julho de 2013

Fenavist classifica como “normal” morte de vigilantes em serviço

Mais uma vez ficou comprovado  descaso de alguns patrões sem o menor senso de humanidade e compaixão com os companheiros mortos em serviço e seus familiares. Enquanto a categoria pede incansavelmente mais investimento e atenção a diversos aspectos, entre eles a forma como é feito o abastecimento de caixas eletrônicos, a Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist)entende que a morte de vigilantes é “normal”. A afirmação foi feita pelo representante da Fenavist na 97ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), Salmen Kamal Ghazale, e chocou os representantes dos trabalhadores. A reunião foi realizada em Brasília no dia 17 de julho.

Enquanto argumentava sobre o crescente número de mortes de vigilantes e cidadãos comuns em assaltos durante abastecimentos de caixas eletrônicos, José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), reiterou a necessidade de instalar os caixas eletrônicos em locais seguros e sem grande circulação de pessoas.

Em resposta, Ghazale classificou essas fatalidades como “normais, inerentes à profissão”. “É normal haver incidentes, morrer vigilante”, disse. A afirmação confirma o descaso com as condições de trabalho que tantas vezes resulta em mortes.

“Estamos falando de mortes decorrentes da negligência e não do risco inerente à profissão. Isso demonstra o trato irresponsável das empresas com a vida das pessoas. Quantas mortes serão necessárias para que se perceba que não é possível continuar do jeito que está?”, indagou Boaventura.

Antes do julgamento dos processos José Boaventura, presidente da CNTV, apresentou um vídeo mostrando vigilantes fazendo abastecimento de caixas eletrônicos em supermercado, shopping e rodoviária no Espírito Santo. Eles aparecem sentados no chão, contando o dinheiro dos cassetes, em situação de alto risco para esses trabalhadores e os cidadãos que passam no local. Boaventura cobrou o fim da contagem e do manuseio do numerário, bem como a utilização de máquinas que possibilitam a simples troca de cassetes.

O representante da Contraf, Ademir Wiederkehr, reforçou a luta dos vigilantes, recordou que segue em aberto um procedimento instaurado em 2009 sobre o problema no Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília e defendeu a instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros com abastecimento na parte traseira mediante a troca de cassetes, como no Itaú.

A nova coordenadora da CCASP, delegada Silvana Helena Vieira Borges, prometeu realizar um estudo sobre o assunto e depois fará um parecer orientando o procedimento, a fim de garantir segurança nas operações de abastecimento. Também sugeriu uma mudança na norma e a estipulação de um prazo para o cumprimento, além de uma comissão com a Fenavist, Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (Abrevis), Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores (ABTV), CNTV e PF para discutir o tema.

Fonte: CNTV

segunda-feira, 22 de julho de 2013

TRANSPORTE DE VALORES: Negociações não avançam em mesa redonda com patronal

Uma nova rodada de negociações com o patronal do Transporte de Valores foi realizada com a participação do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região. O encontro teve a participação do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura, e outros sindicatos que representam a categoria no Estado. Duas outras reunião já foram realizadas, porém sem acordo entre as partes. Diante da negativa dos patrões em negociar foi impetrada uma ação com nº 46215.016595/2013-23 junto a (SRTE), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado do Rio de Janeiro, pelo Sindvalores/RJ.

Os empresários negaram nos primeiros encontros os pedidos da categoria. Eles aceitaram apenas incluir a Súmula 444 do TST e ofereceram a reposição da inflação como aumento salarial. O presidente do Sindicato Patronal não compareceu à mesa redonda alegando viagem. Um representante esteve na Superintendência e afirmou não poder apresentar uma contraproposta que caberia apenas ao presidente da entidade patronal. 

A reunão foi encerrada e as negociações deveram continuar. O processo de pode decorrer para um dissídio coletivo e ser decidido pelo Tribunal Regional do Trabalho. 

O presidente do Sindicato, Adriano Linhares, lamentou o desinteresse patronal. "Sabemos que eles farão de tudo para impor suas vontades. Nós que representamos a classe trabalhadora estamos sempre abertos ao diálogo. Nessa reunião o nosso presidente do Confederação Nacional esteve presente e mesmo assim não avançamos. No Estado do Rio de Janeiro sempre tivemos uma grande dificuldade em negociar. Vamos aguardar os próximos e tirar uma nova estratégia em conjunto com outras entidades para fortalecer a luta. A categoria merece um reajuste com ganho real no salários e vamos batalhar por isso", afirma Linhares.

Willian Chaves - Assessoria de Comunicação
Foto: Blog Álvaro Neves

Seguro-desemprego voltará a ter ganho real, diz ministro do Trabalho

O seguro-desemprego voltará a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo (acima da inflação), independentemente do valor do benefício, de acordo com o ministro Manoel Dias (Trabalho).

A regra, que leva em conta a inflação passada e o crescimento da economia, deixou de ser usada no início deste ano para os benefícios acima de um salário mínimo (atualmente R$ 678).

Em vez disso, o governo passou a reajustar as faixas superiores com base apenas na variação de preços registrada pelo INPC.

Na prática, isso significou uma correção de cerca de 6,2%, em vez dos 9% que estariam garantidos pelo modelo em vigor até então.

A decisão pelo reajuste menor foi tomada de forma unilateral pelo governo e ainda aguarda o aval do conselho responsável pelo seguro-desemprego (Codefat), que tem representantes de governo, trabalhadores e empresários.

Nesse período, enquanto as centrais sindicais pressionavam nos bastidores para derrubar a regra, a equipe econômica se articulava para mantê-la.

A previsão é que haja um desfecho nas próximas semanas, quando está prevista nova reunião do conselho.
"A maioria das centrais sindicais é contra esse novo cálculo. Vou restabelecer o cálculo anterior. Isso será decidido na próxima reunião do Codefat. Depois vamos decidir como reequilibrar as contas do FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador]", afirmou Dias à Folha.

PAI DA MEDIDA

Segundo apurou a reportagem, o assunto foi negociado com as centrais e apresentado à presidente Dilma Rousseff como uma medida popular, que pode render dividendos ao governo num momento de queda de popularidade.

Atualmente o governo está na presidência do FAT e pode sair como "pai da medida". A partir de agosto, o comando do conselho passará para o representante dos trabalhadores. Ainda não está claro quando a nova regra começaria a valer.

Dias não estava à frente do ministério quando a mudança foi feita.

A equipe de Brizola Neto, antecessor no cargo e colega de partido (PDT), justificou a alteração como um caminho para tentar ajustar a situação financeira do FAT. O fundo que banca o pagamento do seguro-desemprego vem registrando deficit recorrente. Em 2012, o Tesouro precisou fazer aporte de R$ 5,5 bilhões no FAT e novos aportes estão programados para este
ano.


Estimativas do Ministério do Trabalho apontavam uma economia de cerca de R$ 700 milhões nos gastos com o benefício neste ano após a mudança. A despesa tem impacto direto no superavit primário do governo federal.

A Fazenda não se manifesta oficialmente sobre o assunto. No entanto, segundo a Folha apurou, técnicos ainda trabalham para derrubar a proposta negociada por Dias com as centrais.

O governo está empenhado em aumentar o aperto fiscal em 2013 para ajudar no controle da inflação.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) já se comprometeu publicamente em cumprir uma economia equivalente a 2,3% do PIB no ano -bem acima do superavit de 1,95% do PIB acumulado nos 12 meses até maio.



Fonte: Jornal Folha de São Paulo
arte: 
William Mur/Editoria de arte/Folhapress

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Trabalhadores na rua com a participação do Sindicato

Veja mais fotos da participação do Sindicato no grande ato dos trabalhadores.

Clique aqui.


Demorou: vem aí limitação de reeleições nos sindicatos para acabar com o neo peleguismo

Ao lado de tantas reformas anunciadas e prometidas, após as manifestações rua, uma delas vem inquietando os meios sindicais nos principais centros do País. Trata-se da limitação das reeleições que, primeiramente, seria aplicado ao Poder Legislativo, numa eventual reforma política. O que se comenta em São Paulo e Rio de Janeiro é fixar o mesmo critério aplicado para reeleição de  presidente da República, Governadores e Prefeitos, ou seja, um mandato e apenas uma releeição. No caso das entidades representativas de todos os níveis, haveria um tratamento mais rigoroso, ao impedir que um dirigente sindical apenas trocasse de função, para fugir da proibição. Ele só poderia voltar a um cargo executivo após vencido o prazo de seis, oito ou dez anos, conforme cada entidade prevê em seu estatuto. Tem-se como certo também a volta da unificação dos mandatos sindicais: tanto nos órgãos de representação econômica e como no de profissionais pode ser fixado período de quatro anos. 

A idéia ora pretendida não é nova. Em 1964, com o golpe militar, tentou-se desarticular o sindicalismo comuno-petebista quando, via Ato Institucional n.º 1 (de 9/4/64) do Comando Supremo da Revolução, 40 sindicalistas, entre os quais Clodesmith Riani, Dante Pellacani e Hércules Corrêa, diretores da CNTI e líderes do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) tiveram seus direitos políticos cassados. 

Em contrapartida, causando grande estupefato, Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, que era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, foi nomeado como interventor, logo ele que era tido como um "serviçal" do regime. 

A truculência do governo militar provocou - afirma Almir Pazzianoto, advogado trabalhista e ex- ministro - a substituição dos protagonistas da promiscuidade. Em vez de sindicalistas ligados à denominada esquerda progressista, o que se observou foi a brusca ascensão de elementos das oposições na chefia de sindicatos, federações e confederações, em íntima colaboração com o Ministério do Trabalho, que lhes garantia sucessivas reeleições e os alimentava com o Imposto Sindical. 

Em Santa Catarina, um dos exemplo mais gritantes é o do presidente da Federação dos Comerciários - FECESC -, onde Francisco Alano se "pendurou" na entidade há diversas décadas, representando hoje a face do pior do sindicalismo.

Fonte: Mundo do Trabalho e Previdenciário


TRANSPORTE DE VALORES: Patrões insistem em não conceder aumento real


Na segunda-feira (08 de julho), o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e o SINDVALORES RJ representaram os Empregados das Empresas de Transportes de Valores do interior do Estado na 2ª Mesa Redonda de Negociações com os representantes das Empresas de Transporte de Valores para discutir a Pauta de Reivindicações dos trabalhadores, apresentada no mês de maio referente à campanha salarial de 2013/2014.

Para decepção dos trabalhadores, os representantes das Empresas de CF se mostraram insensíveis a todas as reivindicações apresentadas. Mesmo com todas as tentativas de diálogo e de negociação dos Dirigentes Sindicais presentes na 2ª Mesa Redonda a proposta dos patrões ficou em 0%, isso mesmo, 0% de ganho real.


O Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, considerou a atitude dos empresários como um desprezo aos trabalhadores. “Não podemos aceitar este tipo de conduta com os vigilantes do transporte de valores. Sabemos que sofremos, principalmente, no interior. Devem nos respeitar mais e apresentar alguma proposta que realmente contemple o anseio da categoria. Se não tivermos alternativas, o jeito será usar de todos os recursos legais que dispomos”, afirma Linhares.

Willian Chaves - Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sindicato pede reunião urgente com a CJF na GRT para discutir atraso nos salários

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis solicitou à Gerência Regional do Trabalho em Petrópolis uma reunião de emergência com a empresa CJF de Vigilância para discutir os atrasos nos salários dos vigilantes que atuam em agências bancárias na cidade.

A direção do Sindicato apurou que a empresa alterna o pagamento atrasado. Num mês quita os salários, mesmo com atraso, para os trabalhadores que atuam nos bancos Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, no outro, são os vigilantes da Caixa Econômica Federal que sofrem com a falta de pagamento. Esta prática de rodízio de atrasos vem ocorrendo há uns três meses nas cidades que compõem a base do sindicato.

Cerca de 60 de vigilantes atuam na região pela empresa CJF de Vigilância e estão sendo prejudicados com a incerteza sobre o pagamento dos salários. A Convenção Coletiva de Trabalho dos Vigilantes estabelece multa para empresa que atrasar os salários. Esse valor é revertido para o trabalhador.


No Rio de Janeiro a prática de atrasar salários é considerada comum pelos empresários do ramo da segurança privada. A propósito de não cederem por melhores salários nas mesas de negociações, as empresas visam o lucro a todo e qualquer custo, sempre colocando de lado o trabalhador que é o principal responsável pelo crescimento da empresa. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis não vai admitir que esses maus empresários continuem agindo com desprezo aos trabalhadores. Inúmeras denúncias serão levadas ao Ministério do Trabalho, Ministério Público e até mesmo na Polícia Federal. A entidade espera punições exemplares para que estas situações não se repitam e adianta que exigir o cumprimento da Convenção Coletiva aplicando a multa pelos atrasos.



Fonte: Willian Chaves - WMC Assessoria de Comunicação Sindical

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Participação do Sindicato no fim da greve dos vigilantes de carro forte no Espírito Santo é destaque nacional


Negociações da Campanha Salarial dos vigilantes de carro forte já começaram

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região já iniciou as negociações da campanha salarial da categoria de carro forte. A primeira mesa de negociação ocorreu no dia 1º de julho onde participaram o presidente do Sindicato, Adriano Linhares, Luiz Cláudio Calsavara, diretor do sindicato e funcionário da Protege Petrópolis, Humberto Rocha do Sindvalores e seus delegados de base nas cidades de Cabo Frio, Campos, Volta Redonda Etc. Pelo lado patronal participaram: Alessandro Abrahão ( Setverj) e representante Prosegur, Rogério Protti ( Protege), Torres ( Brinks ), Leandro ( Prosegur) e Dr. Clemente do Departamento Jurídico do Setver.

As cláusulas em negociação são as seguintes:

                                          Cláusulas da pauta em Negociação

-  Vigência da CCT: mudar de bienal para Anual. O patronal ficou de avaliar com os empresários, mas já deixaram claro que em toda região Sudeste estão fechando por dois anos.

- Piso Salarial

- Criação da função de armeiro em todas as bases e qualificar o mesmo conforme o caso, com piso de vigilante carro forte. – O patronal julgou impossível essa cláusula, pois implicaria na contratação de novos funcionários e oneração da folha de pagamento.

- Reajuste salarial
O Sindicato apresentou uma proposta de 10% de reajuste, já incluso o índice de inflação do INPC do período. Os patrões recusaram a proposta e ofereceram apenas a reposição da inflação.

- Participação de Lucros
O patronato recusou qualquer negociação sobre participação de lucro e resultados.

- Auxílio Alimentação
Pedido: Cartela Fechada de 30 tíquetes para todos os trabalhadores e desconto de 5%. Os patrões também negaram.

- Auxílio Saúde.
Gratuidade para o titular e desconto de 25% para seus dependentes legais.
Negado pelo patrão. Eles querem que manter a CCT anterior que regula 50% para cada as partes (empregado e empregador).

- Jornada de Trabalho
Redução da carga horária de trabalho para 40 horas semanais
Os patrões mais uma vez negaram, e afirmaram que estão seguindo as normas da CLT

- Inclusão da Súmula 444 do TST na CCT 2013.
Proposta não teve rejeição pelo patronato.

- Fim do banco de horas para o pessoal da tesouraria.
Os patrões ficaram de analisar e trazer uma proposta na próxima reunião.

- Outros
Ao trabalhador que for aprovado em concurso público será garantido todos os direitos trabalhistas.

Os empresários levaram a proposta para avaliação e não deram uma resposta imediata.


A próxima reunião entre o Sindicato e os empresários está agendada para segunda-feira, 08 de julho, às 14 horas na cidade do Rio de Janeiro. O Sindicato espera avançar na maioria das cláusulas e considera que os patrões deveriam ser mais maleáveis nas negociações. 

Assessoria de Imprensa Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis

Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis participa de vitória história do Sindfortes/ES


Terminou nesta quarta-feira (3) a greve dos trabalhadores em transporte de valores no Espírito Santo. A paralisação demorou mais de dois meses. Nesta quarta, a Justiça do Trabalho julgou o dissídio coletivo da categoria.

Com faixas e até um trio elétrico, os trabalhadores foram para a frente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Vitória, onde foi julgado o dissídio. Foram julgadas as regras que regem a atuação da categoria e que devem ser respeitadas por trabalhadores e empresas.

A categoria conquistou o pagamento integral dos dias parados e estabilidade no emprego por 60 dias, além de reajuste de 12% e aumento do ticket-refeição de R$ 16 para R$ 21.

Estiveram reunidos em Vitória (ES), juntamente com representantes do Sindfortes-Es, o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis (RJ), Adriano Linhares, para acompanhar o julgamento do dissídio de greve dos trabalhadores em transporte de valores.


A paralisação teve início no dia 29 de abril. O Ministério Público do Trabalho (MPT) já havia dado parecer favorável à greve no dia 15 de junho. Segundo o MPT o movimento é legal e não há comprovação de que a paralisação estaria ocorrendo por meios ilícitos. O MPT opinou também pela concessão de reajuste salarial de 12%, desde a data de ajuizamento da ação, bem como pelo aumento do tíquete de R$ 16 para R$ 21, considerando que as empresas já haviam concordado em conceder esses benefícios e comprovado capacidade econômica para tanto. Além disso, o Ministério defendeu que deve ser pago aos trabalhadores o adicional de periculosidade de 30%, instituído pela Lei 12.740/2012. 


Willian Chaves com R7.com e CNTV