quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Primeiro dia do 2º Congresso Nacional dos Vigilantes é movimentado com debates importantes

O primeiro dia do 2º Congresso Nacional dos Vigilantes foi movimento com a discussão de vários temas que envolvem a categoria. Dentre eles a regulamentação da Lei 12.740 que concede adicional de periculosidade a todos os vigilantes; conjuntura nacional e internacional na luta das classes trabalhadoras com o Deputado Federal e ex-prefeito de Recife, João Paulo (PT); Projeto de lei nº 4330 (terceirização) e o Estatuto da Segurança Privada.

Entre os palestrantes participaram além do deputado João Paulo, o secretário de imprensa da ContrafCut, Ademir Wiederkehr; Graça, do Dieese, André Luz Negromonte, Superintendente Regional do Trabalho de Pernambuco e o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. Advogados da CNTV, Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco e do Espírito Santo também contribuíram na discussão da terceirização.

Uma proposta foi encaminha ao plenário do Congresso para aprovar uma moção de repúdio ao PL 4330 que pode determinar o fim de várias categorias profissionais no país.

Na participação do plenário, representantes sindicais dos vigilantes de todo país encaminharam dúvidas aos palestrantes e questionamentos que envolvem a categoria no cotidiano do trabalho.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Cláudio Vigilante, indagou o representante do Ministério da Justiça, Dr. Patrick, sobre a falta de efetivo da Polícia Federal para fiscalizar e apurar denúncias dos sindicatos sobre irregularidades cometidas pelas empresas. De acordo com Patrick, a demanda será levada ao departamento responsável pela Polícia Federal para se estudar a possibilidade de ampliar o número de agentes em todo país, que implica em realização de novos concursos.


Os diretores do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região também acompanharam o dia de debates. O presidente, Adriano Linhares, é membro do Grupo de Trabalho Tripartite que discute a regulamentação da Lei 12.740, adicional de risco de vida.

Imprensa Sind Vig Petrópolis

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

2º Congresso Nacional Extraordinário dos Vigilantes

Teve início na manhã desta quarta-feira (30) o 2º Congresso Nacional Extraordinário dos Vigilantes. Diretores de Sindicatos de Vigilantes de todo o país se reúnem nesta semana para debater assuntos de interesse de toda a categoria, como o plano de lutas para 2014, o Estatuto da Segurança Privada, a segurança para a Copa do Mundo, entre outros

O encontro acontece em Recife (PE) nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro. 

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares, os diretores do Sindicato Nilson Araújo e Mônica Amorim, estão na capital pernambucana para participar do congresso.

Na foto, representantes dos vigilantes do Estado do Rio de Janeiro.

Anselmo Santana (Angra dos Reis), Nilson Araújo (Petrópolis), Cláudio Vigilante (Niterói), Paulo Henrique (Niterói), Mônica Amorim (Petrópolis) e Adriano Linhares (Petrópolis).




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lideranças sindicais dos Vigilantes se reúnem com empresa Esquadra e arrancam benefícios para categoria em todo Estado do Rio

Após contato realizado com a empresa Esquadra, responsável pelo novo contrato que atende a algumas agências do banco Itaú no Estado do Rio, representantes da empresa se reuniram com representantes do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região, Petrópolis e região e Duque de Caxias para buscar uma solução para o pagamento de salários abaixo do piso estabelecido no Estado. O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT).

A Esquadra enviou dois representantes, Anderson Moreira – Gerente da Empresa no Estado do Rio, e Ana Caroline Resende – Gerente de Operações da Esquadra. A reunião aconteceu no dia 23 de outubro, com os sindicalistas Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT, e Adriano Linhares, presidente do SindVig Petrópolis.

O objetivo foi resolver a contratação irregular por horas nas carteiras profissionais dos vigilantes que tiram hora de almoço e que vinha sendo praticado pela empresa. Foi apresentada aos representantes da empresa a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente em todo Estado do Rio que não permite este tipo de prática de contratação. A CCT obriga o pagamento do piso salarial da categoria, não podendo ser feito nenhuma remuneração abaixo desse valor em forma de pagamento por hora trabalhada.

Várias denúncias chegaram aos sindicatos sobre a prática irregular da Esquadra. A direção da empresa se comprometeu a regularizar todas as contratações em todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro e agradeceu pela postura das entidades em buscar uma solução amigável. Com este compromisso, a Esquadra vai solicitar aos poucos as carteiras profissionais de cada vigilante e adequá-las colocando o piso da categoria no Estado. Isso significa que todos os profissionais irão receber os seus salários corretamente e não abaixo dos valores da CCT.

A Gerente de Operações da Empresa Esquadra, Ana Caroline Resende, veio ao Rio especialmente para resolver essa situação e fez questão de elogiar o comportamento da direção dos Sindicatos de Niterói, Petrópolis e Caxias. Ela ainda pediu que as entidades informassem a toda categoria contratada pela Esquadra no Estado, independente da região que trabalha, teria sua situação regularizada e que no quinto dia útil de novembro os vigilantes já receberão os salários com o piso praticado no Estado do Rio.

Carlos Gil, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, destacou a importância da conquista. "Buscamos regularizar uma situação que vai beneficiar vigilantes de todo o Estado. O pagamento do piso é regra pela nossa Convenção Coletiva. A empresa entendeu as nossas ponderações e vai cumprir a regra. Um grande ganho para os vigilantes fruto do trabalho dos sindicatos", revela Gil.

O presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, agradeceu em nome da categoria a atitude da empresa. “Fizemos o que os dirigentes sindicais têm que fazer. Vendo que a empresa estava errada na condução das contratações por hora solicitamos uma reunião e questionamos a prática irregular. A empresa se comprometeu a normalizar a situação o que traz mais tranqüilidade para todos os vigilantes envolvidos. Agradecemos a compreensão dos gerentes e aguardamos a confirmação dos compromissos”, afirma Cláudio.

O companheiro Adriano Linhares, presidente do SindVig Petrópolis, também se manifestou salientando a disposição da empresa de aceitar conversar com os sindicatos. “Esta atitude demonstra que poderemos ter um bom relacionamento nas questões que envolvam a categoria com a empresa. Resolvemos o problema da melhor maneira possível”, assegura Linhares. 

Imprensa SVNIT, SindVig Petrópolis e SindVig Duque de Caxias

Nota de Falecimento


A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região vem comunicar o falecimento de Gabriela Torres, filha do companheiro e diretor do SindBancários Petrópolis, Iomar Torres, e prestar solidariedade e condolências à todos os familiares neste momento tão difícil.

O sepultamento será hoje (28/10), às 14:30 horas, saindo féretro da Funerária Oswaldo Cruz, (Rua Montecaseros, 170- Centro) em Petrópolis.

Nossos sinceros sentimentos e que Deus conforte os corações de todos da família.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sindicatos produzem programa de TV "Trabalhador em foco" em Petrópolis


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e mais 12 entidades sindicais se uniram para viabilizar a produção e veiculação do programa "Trabalhador em foco", que será exibido todas as terças-feiras, a partir de 20h, na Rede Petrópolis de Televisão, canal 10. 

Na estreia, que aconteceu na terça (22), o tema foi o PL 4330 da terceirização e contou com a participação de Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. 

"Este projeto é mais uma forma de darmos clareza às ações dos sindicatos para as categorias e, principalmente, informar a sociedade sobre os problemas, os desafios, as lutas e as ações da classe trabalhadora. A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis está muito feliz em poder participar desta iniciativa que é um grande marco no Estado do Rio e no Brasil", relata Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis.

"O objetivo é dialogar com a sociedade sobre temas de interesse dos trabalhadores e da cidade. Iniciamos com um tema muito relevante, que é o PL 4330, onde o companheiro Miguel esclareceu os riscos para a classe trabalhadora, caso seja aprovado este projeto", afirma Luiz Claudio Ferreira da Rocha, presidente do Sindicato dos Bancários. 

Miguel ressalta a importância da iniciativa. "É fundamental que os sindicatos se articulem, como aconteceu em Petrópolis, para encontrar canais alternativos para informar os trabalhadores e a sociedade sobre temas de seu interesse", afirma.

Participam da iniciativa da realização do "Trabalhador em Foco" os seguintes sindicatos: Trabalhadores na Alimentação, Bancários, Comerciários, Construção Civil, Gráficos, Lapidários, Metalúrgicos, Porteiros, Saúde, Têxteis, Turismo, Vestuário e Vigilantes. 

Além do canal 10, o programa será transmitido, ao vivo, pelo endereço eletrônico: http://www.tvredepetropolis.com.br/site/


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Petrópolis

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sindicato vai participar do 2º Congresso Nacional Extraordinário dos Vigilantes

Na próxima semana, será realizado o II Congresso Nacional Extraordinário da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), em Recife (PE). Nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, estarão em pauta: conjuntura nacional e internacional; projeto de lei que regulamenta a terceirização (PL 4330/2004); plano de lutas da categoria para 2014; dentre outros.

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região vai participar do encontro que também vai definir ações para o ano de 2014. 

Com informações da CNTV

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

GTT aprova texto para regulamentação da lei dos 30% dos vigilantes

O Grupo Tripartite de Trabalho (GTT), formado por representantes do governo, trabalhadores e empresários, aprovou nesta terça-feira (15), por consenso, o texto final do Anexo 3 da Norma Regulamentadora (NR) nº16, que trata do adicional de risco de vida/periculosidade de 30% dos vigilantes, conforme determina a lei nº 12.740/2012. Foi a quarta e última reunião do GTT, realizada nas dependências do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília.

A aprovação ocorreu após intensos debates nas reuniões anteriores. A bancada dos trabalhadores, integrada por representantes das centrais sindicais, rebateu diversas manobras da bancada dos empregadores, liderada pela Fenavist e Febraban, e defendeu os direitos dos vigilantes.

O texto aprovado define quem são os profissionais de segurança pessoal ou patrimonial e estabelece “as atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial”.

“Concluímos os trabalhos de elaboração do texto, que traz avanços importantes e garante o pagamento do adicional de 30% para todos os vigilantes que exercem segurança patrimonial ou pessoal”, afirma José Boaventura Santos, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e coordenador da bancada dos trabalhadores. “O adicional será pago para 100% dos vigilantes, armados ou desarmados, sem necessidade de perícia, sem parcelamentos e sem exclusões, como queriam os trabalhadores”, ressalta.

“A aprovação do texto representa mais um passo importante para a regulamentação da lei, a fim de consolidar essa conquista histórica dos vigilantes do Brasil”, destaca Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

Agora o texto será submetido à apreciação da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), que terá reunião ordinária nos próximos dias 27 e 28 de novembro. Se for aprovado, na mesma data poderá ser assinado junto com a portaria pelo ministro do Trabalho e Emprego e depois publicado no Diário Oficial da União, tornando-se, assim, um documento legal, de observância obrigatória por parte de todas as empresas.

Quem representou os trabalhadores no GTT

Além de Boaventura e Ademir, representantes da CUT, também integraram a bancada dos trabalhadores pelas centrais sindicais: pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis; pela Nova Central (NCST), Fernando Bandeira, presidente da Federação dos Vigilantes no Estado do Rio de Janeiro; e pela Força Sindical, Pedro Araújo, presidente da Federação dos Vigilantes do Estado de São Paulo.

Fonte: CNTV e ContrafCut

Sindicato cobra pagamento de rescisões dos vigilantes da CJF que trabalhavam no banco Itaú


Aconteceu em Juiz de Fora (MG) uma reunião entre a empresa CJF de Vigilância e dirigentes sindicais do Estado do Rio de Janeiro para buscar uma solução para os vigilantes que prestavam serviços no banco Itaú e foram demitidos. A empresa perdeu o contrato com o banco e demitiu os vigilantes sem pagar as indenizações rescisórias. Participaram ainda, representantes do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Minas Gerais que também enfrentam os mesmos problemas com a empresa.

Diante da reclamação dos dirigentes sindicais, o proprietário da empresa, Sr. Gibson, afirmou que vai pagar as rescisões a todos os vigilantes. Cerca de 1.070 trabalhadores em vários Estados estão sem receber. Ainda ficou acordado que a empresa enviará aos sindicatos uma proposta para quitação dos débitos até quinta-feira, 17 de outubro, que deverão ser levadas aos vigilantes. As direções de cada entidade deverão convocar os vigilantes demitidos e apresentar a proposta da empresa.

“O verdadeiro papel de um Sindicato é defender a categoria que representa. E fomos até Juiz de Fora defender os vigilantes da CJF que foram demitidos e que têm, por lei, direito a receber todas as indenizações. Avançamos nas negociações e agora vamos aguardar a proposta da CJF para apresentarmos aos trabalhadores”, garante Nilson Araújo, diretor do Sindicato.

Participaram do encontro o tesoureiro do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Nilson Araújo, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, Carlos Gil, representando o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, o presidente Cláudio Vigilante, o vice Paulo Henrique, e o diretor do Conselho Fiscal, Eduardo Torres, além do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo, e o diretor Silva, que também representa a Confederação Nacional dos Vigilantes. Dois dirigentes do Sindicato do Município do Rio também estiveram na reunião.


Imprensa SindVig Petrópolis

terça-feira, 15 de outubro de 2013

CNTV e UNI debatem trabalho decente nos Jogos Olímpicos com Comitê Rio 2016

A segurança durante os jogos olímpicos de 2016, as condições de trabalho e a situação da segurança privada foram alguns dos itens discutidos nesta terça-feira (8), entre o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, juntamente com os diretores da CNTV Cláudio José e Arlindo Stevam, e os diretores da Uni Sindicato Global Benjamin Parton e Maurício Rombaldi, com o Comitê Rio 2016, responsável pela organização do evento.

Os representantes dos trabalhadores foram recebidos pelo coordenador do Comitê, João Saraiva, e por duas outras dirigentes, e destacaram a necessidade de se observar os princípios, leis e normas coletivas, tudo resultado de alguns pactos internacionais dos quais a Uni – e a CNTV, como afiliada – se associa. “São pactos que visam compatibilizar o espírito dos jogos olímpicos com o trabalho decente”, explicou Boaventura.

Em resposta, os integrantes do Comitê afirmaram que existem diretrizes para a contratação e atuação dos trabalhadores durante os jogos. “Essas orientações coincidem com preocupações da CNTV, da UNI e dos sindicatos em relação ao trabalho decente. Essa conversa rendeu também alguns compromissos no sentido de incluir no processo de contratação de empresas terceirizadas, principalmente no segmento de segurança, alguns padrões com vistas ao respeito à dignidade do trabalho e das pessoas”, destacou Boaventura.

Fonte: CNTV

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Bandidos assaltam lotérica e um é preso depois de motocicleta enguiçar na Br-040

Dois homens armados assaltaram uma casa lotérica na tarde desta terça-feira (08), na Mosela. Segundo a Polícia, os homens, que estavam em uma moto, entraram no estabelecimento com arma em punho, anunciando o assalto. As funcionárias foram rendidas e os criminosos entraram na parte interna, levando todo o dinheiro do local.  
Ainda de acordo com os policiais, toda a ação, que começou por volta das 15h30, durou cerca de 3 minutos e foi filmada pelas câmeras da loteria. Os criminosos utilizavam touca ninja e capacete, o que dificulta a identificação.
A PM foi acionada, mas os assaltantes fugiram. O prejuízo foi calculado em R$ 25 mil. Um dos assaltantes foi detido no início da noite, na BR-040, na altura de Itaipava. A motocicleta na qual ele estava enguiçou próximo à antiga fábrica café solúvel. O bandido foi identificado pelas imagens do circuito interno da lotérica. Ele foi preso em flagrante e reconhecido por uma das vítimas.  

Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Polícia Federal discute segurança no abastecimento de caixas eletrônicos

A insegurança no abastecimento de caixas eletrônicos foi tema de reunião específica promovida na última quarta-feira (2), pela Polícia Federal, em Brasília, com a participação de representantes dos trabalhadores, bancos e empresas de segurança e transporte de valores. 

O encontro foi motivado pelo vídeo apresentado pelo presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, e exibido no início da 97ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), realizada em julho. As imagens são chocantes, mostrando trabalhadores da Prosegur e da Brinks, agachados ou sentados no chão, fazendo manuseio de numerário no abastecimento de caixas eletrônicos num shopping e numa rodoviária no Espírito Santo, colocando em risco a vida dos vigilantes, bem como a dos cidadãos que passavam pelo local.

A CNTV propôs para a Polícia Federal que os bancos adotem uma tecnologia que não exija o contato do vigilante com o dinheiro, citando o Itaú que já trabalha com o sistema de cassete fechado, que consiste na simples troca das gavetas com dinheiro, sem que haja necessidade de manuseio e contagem de cédulas na hora do abastecimento.

Atendimento com segurança

"A falta de segurança durante o abastecimento de caixas eletrônicos está atingindo a todos de forma cruel. No Gama, no Distrito Federal, um vigilante ficou paraplégico ao ser baleado durante uma tentativa de assalto. Em Porto Alegre, uma cliente morreu na mesma situação. Isso precisa acabar antes que mais vidas se percam", destacou Boaventura. 

"Além disso, é exigência dos trabalhadores que as máquinas sejam instaladas somente em locais seguros", disse o presidente da CNTV. Ele também propôs que haja isolamento do local na hora do abastecimento.

O secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, ressaltou que é preciso discutir formas que tornem o abastecimento mais rápido e seguro, a fim de reduzir o risco tanto para bancários e vigilantes quanto para as pessoas que acabam presenciando ou circulando no local no momento em que esse trabalho é realizado. 

"O cassete fechado, usado há pelo menos quatro anos pelo Itaú, é uma forma de agilizar o abastecimento e reduzir o risco, que deve ser adotado junto com uma série de medidas para que haja mais segurança e proteção da vida das pessoas", salientou. "Caixas eletrônicos não podem ser instalados em qualquer lugar, como muitos bancos vêm fazendo com foco somente no lucro e ignorando a segurança", denunciou Ademir.

"Defendemos atendimento de qualidade e com segurança para a população, através de agências e PABs, onde têm bancários e vigilantes", frisou. "Também cobramos a instalação de câmeras de monitoramento em tempo real, abastecimento somente na parte traseira dos caixas eletrônicos e vidros blindados nas fachadas dos estabelecimentos", acrescentou. 

Impasse no MPT

Boaventura lembrou que há quase quatro anos o assunto foi pautado pela CNTV na Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, com a realização de várias audiências de mediação em 2009 e 2010, mas sem assinatura de nenhum instrumento entre as partes, uma vez que a Febraban não concordou em firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou uma convenção coletiva. 

"Em 2010, a Febraban se propôs realizar um estudo para embasar as futuras ações. Até hoje não se tem notícia dos resultados e os patrões insistem em fugir do debate", condenou o presidente da CNTV.

Busca de soluções

A delegada Silvana Helena Vieira Borges, titular da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), defendeu a necessidade de garantir segurança no abastecimento de caixas eletrônicos e anunciou que será feito um estudo técnico, visando alterar a portaria da Polícia Federal que trata do assunto.

A CNTV e a Contraf-CUT, junto com o Sindicato dos Empregados em Transporte de Valores do Distrito Federal (Sindvalores-DF) e a Federação dos Trabalhadores em Segurança Privada do Estado de São Paulo (Fetravesp) que também participaram da reunião, ficaram de enviar um documento para a Polícia Federal com as propostas dos trabalhadores, na busca de soluções para assegurar um abastecimento seguro dos caixas eletrônicos, bem como a melhoria do atendimento da população.

A Febraban se comprometeu a oficializar as propostas dos bancos. Também estiveram presentes representantes da ABTV, Fenavist e Abrevis.

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sindicato apura denúncia contra empresa Esquadra em Petrópolis

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região apura denúncia de que a empresa Esquadra, que assumiu os postos do Banco Itaú na cidade, está desrespeitando a lei 7.102/83 que se refere ao plano de segurança bancária. O mesmo tipo de ocorrência foi registrado também em São Gonçalo e vem sendo praticado pela mesma empresa.

A atitude da empresa coloca em risco a vida de vigilantes, bancários e clientes ao disponibilizar apenas um armamento para os vigilantes. O Secretário Geral do Sindicato, Adriano Machado, percorreu as agências do Itaú no município para averiguar a situação e constatou as irregularidades. 

O Sindicato já está tomando as atitudes cabíveis e entrou em contato com a empresa. Uma denúncia na Polícia Federal e ao Ministério Público do Trabalho não está descartada.

Imprensa Sind Vig Petrópolis

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Empresas de segurança privada desrespeitam trabalhadores e são multadas na 98ª CCASP

Transporte irregular de valores, coletes vencidos, armamento inadequado, alarmes inoperantes, número insuficiente de vigilantes e planos de segurança não renovados.
Esses foram alguns dos problemas discutidos nesta terça-feira (1º), na 98ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), realizada em Brasília, onde, mais uma vez, ficou evidente a despreocupação dos bancos e empresas de segurança em relação aos seus funcionários.

O caso da vigilante Verônica Soares, morta em agosto enquanto trabalhava em um posto do Santander que não possuía plano de segurança aprovado, foi relembrado. Os representantes cobraram da Polícia Federal atuação mais eficaz nesse aspecto. Além disso, José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), falou sobre os assaltos a armamentos frequentes em vários cantos do Brasil.

“As empresas quebram e o arsenal fica todo ali. Na Bahia, a empresa Guardiões está sendo fechada e existe uma preocupação muito grande com o recolhimento das armas. A PF deve estar mais atenta a casos como este”, disse. Outro problema destacado por
Boaventura foi o curso de reciclagem. Aproximadamente 116 com cursos vencidos, de um total de 180 de uma mesma empresa.

Também foram analisados processos por causa do descumprimento da Lei nº 7.102/83,
que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, e de normas de segurança. As multas aplicadas aos bancos somam R$6,526 milhões. O campeão foi o
Bradesco, com R$ 2,363 milhões, seguido do Banco do Brasil com R$ 1,646 milhão, do Itaú com R$ 1,080 milhão e do Santander com R$ 748 mil.

Já no transporte irregular de valores uma agência do Bradesco no Acre foi a campeã de multas: punida em 11 processos, totalizando multas de R$ 1,574 milhão por obrigar bancários a transportar dinheiro em carro particular ou táxi. Além disso, várias agências do Itaú foram multadas em função da falta de segurança durante as reformas no processo de fusão com o Unibanco. Uma agência do Santander no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, foi interditada por sido inaugurada sem aprovação do plano de segurança.

Esta foi a terceira reunião da CCASP em 2013, com o julgamento dos últimos processos em papel e dos primeiros eletrônicos.

“Essas multas comprovam que os bancos continuam tratando com irresponsabilidade a segurança dos estabelecimentos”, critica Ademir Wiederkehr, representante da Contraf-CUT na CCASP.

“O que se percebe é que eles buscam economizar até na segurança para aumentar ainda mais os lucros, em vez de respeitar a legislação e fazer investimentos para prevenir assaltos e proteger a vida dos bancários, vigilantes e clientes”, destaca.


A próxima reunião da CCASP foi agendada para o dia 10 de dezembro.

Fonte: CNTV

Trabalhadores vencem mais uma batalha na CCJC contra PL 4430


O Projeto de Lei (PL) 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), não foi colocado em votação nesta terça-feira (1º) na primeira das cinco sessões ordinárias da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, conforme estabelece o despacho do presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN) para a nova tramitação do projeto. 

Após a reunião no final da manhã desta quarta-feira (2), o presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC), recebeu uma comissão de dirigentes sindicais da CUT, onde ele se manifestou contra a apreciação do PL 4330 na CCJC.

"Trata-se de mais batalha que vencemos na guerra que travamos contra esse projeto que libera a terceirização para todas as áreas das empresas, colocando o risco os empregos e os direitos dos trabalhadores", afirmou a secretária de Relações de Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa.

O secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, comemorou igualmente. "Com a força da mobilização dos trabalhadores e o apoio de vários parlamentares, ministros do TST, juízes, presidentes dos TRTs e procuradores do Ministério Público, estamos virando o jogo contra o PL 4330, mas precisamos continuar mobilizados", destacou.

"Temos que seguir acompanhando as próximas sessões da CCJC e cobrando nos estados um posicionamento contrário de todos os deputados federais, pois esse projeto faz mal aos trabalhadores e ao Brasil", disse Ademir. 

O presidente da Fetec Centro Norte, José Avelino Barreto, e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Ferreira, também conseguiram acessar o plenário da CCJC, reforçando a mobilização dos trabalhadores. Ainda estiveram presentes vários dirigentes da CUT, militantes da Contracs e dirigentes de sindicatos de trabalhadores do Distrito Federal e outros estados.


Fonte: Contraf-CUT

Justiça nega interdito ao Itaú em Petrópolis

Na última quinta-feira (26/09), o juiz titular da 2ª Vara do Trabalho em Petrópolis negou  pedido de liminar de interdito proibitório para o Banco Itaú.

De acordo com a decisão, o juiz afirma não vislumbrar motivo para se justificar a concessão do pedido de liminar, conforme diz a sentença: “Os documentos que acompanharam a exordial são fotografias das fachadas das agências do autor onde se verifica exclusivamente a afixação de cartazes do movimento paredista e, em uma delas, a presença de duas pessoas na sua porta, sem qualquer sinal de tumulto, perturbação da ordem ou impedimento do acesso.

Nem mesmo é possível concluir que aquelas pessoas são integrantes do sindicato réu ou estejam ali para realizar piquetes. E ainda que estivessem, não estariam mais do que exercendo seu direito constitucional de opinião e convencimento dos demais trabalhadores da empresa. Direito ao qual não pode o autor se opor com simples e vagas alegações de perturbação da sua posse sobre agências ou de acesso ao público geral.”

“A Ação de Interdito Proibitório é tipicamente de caráter possessório e nada tem a ver com direito de greve, onde jamais discute-se acerca do direito de propriedade do empregador. Ao invés de negociar com os bancários e apresentar uma proposta digna, ficam usando destes artifícios para coagir os trabalhadores, portanto a greve continua”, comentou o Presidente do SindBancários Petrópolis, Luiz Claudio Rocha.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Petrópolis