segunda-feira, 29 de junho de 2015

Mais um: Senador declara apoio ao Piso Nacional dos Vigilantes


Em visita a Niterói, o Senador Paulo Paim (PT) declarou apoio ao Piso Nacional dos Vigilantes. Paim se encontrou com dirigentes sindicais na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói. O presidente do Sindicato, Adriano Linhares, participou do encontro onde foram apresentados ao senador os motivos da campanha pelo Piso Nacional e os sindicatos que apoiam a iniciativa no Rio de Janeiro. 

Participaram do encontro: Carlos Gil (SindVig Duque de Caxias), Cláudio Vigilante e outros diretores (SVNIT) e Adriano Linhares (SindVig Petrópolis) 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Nota de Esclarecimento aos trabalhadores nas empresas de Transporte de Valores


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região vem informar aos trabalhadores de DTV, ATM, Carro Leva, Vigiulantes de Base e Tesouraria, que no dia 06 de junho de 2015 foi entregue no Sindicato Patronal a pauta de reivindicações dando início às negociações para a data base 2015/2016.

No entanto, até o dia de hoje, o Sindicato Patronal não agendou nenhuma rodada de negociações. O Sindicato tomou conhecimento que apenas três sindicato de trabalhadores haviam entregue suas pautas, faltando, no caso do Rio de Janeiro, apenas uma entidade.

A demora, no entendimento da direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, deve se dá pela espera, pelo Patronal, da entrega da proposta faltante.

O Sindicato afirma, ainda, que preservará a data base e, caso não ocorra nenhuma resposta do patronal, tomará todas as providências cabíveis.

Adriano Linhares

Presidente

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Dia do Vigilante é comemorado pela CNTV no sul do país

Aproximadamente três mil pessoas se reuniram neste domingo, na Casa do Gaúcho, em um almoço promovido pelo Sindivigilantes do Sul em comemoração ao Dia Nacional do Vigilante. O senador Paulo Paim (PT-RS) esteve presente, juntamente com o presidente da CUT-RS, Claudir Antonio Nespolo e o Deputado Adão Villaverde, e foi homenageado pelas suas incansáveis lutas a favor da categoria.

Vigilantes do Rio Grande do Sul atenderam ao chamado do Sindicato para um momento de confraternização e também de reflexão. Durante a festa, animada pela banda Os Serranos, a categoria também ficou a par de assuntos de seu interesse, como o andamento de projetos relacionados à segurança privada.

Em reconhecimento ao seu trabalho no Senado, Paim recebeu homenagens e agradecimentos do Sindvigilantes do Sul. Dirigentes sindicais lembraram que é de autoria de Paim o projeto de lei do Senado que institui o Dia Nacional do Vigilante, assim como o da aposentadoria especial para os vigilantes. Ele foi também um dos condutores da conquista da Periculosidade e que hoje permitem aos trabalhadores um acréscimo de 30% aos seus vencimentos.

Para o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, figuras como Paim e Adão Villaverde– autor do projeto anticalote que tramita no RS – devem ser reconhecidas pela categoria.

“Temos alguns deputados e senadores parceiros, que estão conosco nas lutas e levantam nossas bandeiras. Paim e Villaverde certamente fazem parte deste grupo”, afirmou.

“Nós, da CNTV, agradecemos não só ao senador Paulo Paim, mas a todos os vigilantes brasileiros, que atendem ao nosso chamado e se comprometem a lutar por melhorias e avanços para a categoria”, enfatizou o presidente da CNTV, José Boaventura.


Fonte: CNTV

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vigilantes ganham data comemorativa. 20 de Junho é o Dia Nacional dos Vigilantes



A Presidenta Dilma Roussef já sancionou na terça-feira (17) a Lei nº 13.136 que institui o dia 20 de junho com Dia Nacional do Vigilante.

Esse é mais um reconhecimento da força da categoria no plano da segurança privada nacional. A conquista é compartilhada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Sindicatos Filiados com todos os vigilantes do país.

Vigilantes. Se encham de orgulho. A cada dia a profissão se torna mais reconhecida e respeitada. Somente com muita luta e seriedade, novas conquistas virão.

Imprensa SindVigPet

quarta-feira, 17 de junho de 2015

3º Congresso da UGT com criticas à taxa de juro e o desemprego

Com a presença de três mil sindicalistas de todos  os estados do Brasil, do Distrito Federal e observadores convidados de quatro continentes, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) abriu o seu 3ª Congresso Nacional na noite desta terça-feira, no Palácio das Convenções, do Anhembi, em São Paulo. O Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e Secretário de Políticas Sociais da UGT-Rio, Adriano Linhares, participa do evento.

Coube a Fafá de Belém cantar o Hino  Nacional na abertura do evento, que lotou o auditório Celso Furtado no Palácio das Convenções do Anhembi.  Com vivas à UGT, Fafá encerrou sua participação afirmando que não pertence a partido político algum, mas sim ao partido da democracia e sempre vai estar presente quando o Brasil precisar. Ela foi aplaudida de pé.

Emocionado, o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, afirmou que era uma honra ter todos os presidentes das estaduais da central presentes ao evento e enfatizou a importância da presença feminina nas lutas trabalhistas, homenageando não só Fafá, mas a todas as mulheres presentes. 

Nada menos do que dois governadores, dois ministros, um secretário estadual, representante do Ministério público do Trabalho e deputados federais e estaduais de diversos partidos e correntes políticas estiveram presentes na mesa de abertura do evento, o que confirmou o caráter plural da UGT.

10 MILHÕES
O governador paulista Geraldo Alckmin parabenizou pessoalmente Patah pela marca de dez milhões de trabalhadores de sindicatos afiliados alcançada pela UGT. “Quero cumprimentar a UGT na pessoa do seu presidente pela inovação que sempre se faz presente nessa central e que faz a diferença”, disse Alckmin. Ele aproveitou para atacar a política de juros altos praticada atualmente pelo Governo Federal, o que, na opinião dele, só prejudica os trabalhadores.

“Taxa de juros alta só serve para fazer quem tem dinheiro virar rentista. Não tem o menor sentido o Brasil ter juros tão altos porque não existe inflação de demanda e, sim, de taxas. Temos que reduzi-la (taxa) o mais rápido possível”, receitou o governador paulista.

DESTAQUES
O ministro do Trabalho Manoel Dias afirmou que a UGT é seguramente a central que mais se preocupa com a organização do trabalhador e que é fundamental que se façam no País as reformas de base com o seu apoio. “Não à toa, a UGT recebeu elogios oficiais da durante sua participação em Genebra da 104ª Organização Mundial do Trabalho”, comemorou Dias.

Também presente ao evento, o governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou que a UGT pode ser a central que vai fazer a diferença na busca de soluções conjuntas entre governos e trabalhadores na luta pelos direitos trabalhistas.

Gilberto Kassab, ministro das Cidades, outro que esteve presente à abertura da 3º Congresso Nacional da UGT, que tem como lema nessa edição “É Horas de Reformas”, disse que a central tem tudo para ampliar ainda mais os espaços e pregar políticas desenvolvimentistas para o trabalhador. “A UGT é mais que realidade, é uma bússola do desenvolvimento”, afirmou o ministro.

O ponto alto da noite de abertura, que levou a plateia aos de aplausos, coube à sindicalista Mary Kay, presidente do SEIU-Service Employees International Union, que é o sindicato que representa os trabalhadores dos setores de limpeza, edifícios e condomínios e vigilância nos Estados Unidos, Canada e Porto Rico.

Segundo ela, o sonho americano é uma miragem para cerca de 44 milhões de pessoas que trabalham em dois ou três empregos por valores irrisórios nos EUA. “Aqui temos a UGT que, com a sua luta e intercâmbio, posso afirmar, fortalece uma luta global por melhores salários e garantias sindicais aos trabalhadores da indústria do fastfood”.

O evento prossegue até quinta-feira no Anhembi de deve definir eleição e posse dos membros da executiva nacional e do conselho fiscal da UGT para os próximos quatro anos, entre outros temas relevantes.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Reforma Política: Deputados aprovam mandatos eletivos de cinco anos

O plenário da Câmara aprovou emenda aglutinativa apresentada pelo deputado Manoel Junior (PMDB-PB) que prevê mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos de presidente da República, senadores, governadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores. Foram 348 votos a favor da emenda, 110 contra e 3 abstenções.

O dispositivo cria uma regra de transição ao estabelecer que, nas eleições de 2018, os mandatos de deputados, de governadores e de presidente da República serão de quatro anos. E, com isso, nas eleições de 2022 os eleitos terão mandato de cinco anos. Em relação aos senadores, pela emenda, os candidatos eleitos em 2018 terão nove anos de mandato para que, em 2027, as eleições possam coincidir em um mesmo ano. A emenda não trata da transição para os cargos de prefeito e vereadores, que serão eleitos no ano que vem.

Atualmente, todos os mandatos eletivos, exceto os de senadores (oito anos), são de quatro anos. Para que os mandatos sejam fixado em cinco anos, a proposta precisará ser aprovada em segundo turno pela Câmara e depois em dois turnos pelo Senado para que então possa ser promulgada e passar a fazer parta da a Constituição. Outras emendas podem ser votadas ainda esta noite pela Câmara.

Coincidência de mandatos

Os deputados ainda votaram a coincidência de eleições para todos os cargos. A proposta foi rejeitada por 225 votos a 220. Com a rejeição da coincidência de mandatos fica valendo a regra atual, que estabelece a eleição de presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual  ocorra no mesmo ano. Prefeito e vereador, a eleição será realizada dois anos depois.

Em seguida, os deputados aprovaram, por 419 votos a 8,  uma emenda da reforma política estabelecendo em quatro anos os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016. Com isso, o mandato de cinco anos passará valer a partir das eleições de 2020.

Voto facultativo

A Câmara dos Deputados rejeitou também artigo da proposta de reforma política que pretendia acabar com o voto obrigatório, instituindo no Brasil o voto facultativo. Foram 311 votos pela manutenção do voto obrigatório contra 134 que defendiam a instituição do voto facultativo. Com a rejeição da proposta, fica mantido no texto constitucional o alistamento eleitoral e o voto obrigatório para os maiores de 18 anos.

Willian Chaves com informações da EBC Brasil


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dilma sanciona Lei das Domésticas e veta artigo que retiraria direitos dos Vigilantes

A presidenta Dilma Rousseff sancionou com vetos o projeto de lei que regulamenta o trabalho das empregadas domésticas. A lei está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (2). A proposta, aprovada no Congresso Nacional, prejudicava os vigilantes. Após mobilização da categoria, a presidenta vetou o artigo que referia à possibilidade de estender o regime de horas previsto na lei, de 12 horas trabalhadas por 36 de descanso, para os trabalhadores de outras categorias, como os vigilantes. A presidenta vetou esse parágrafo por entender que se trata de matéria estranha ao objeto do projeto de lei e com características distintas.

O artigo foi proposto pelo deputado Sandro Mabel (PMDB) e retirava das empresas a obrigação de pagar o dia de trabalho durante os feriados em dobro, e o direito ao descanso em ultra-jornada (12x36).

O mais estranho, porém foi o fato do parlamentar incluir outros trabalhadores no Projeto. Completamente estranhos ao objeto do PLC, que são os empregados domésticos, os trabalhadores vigilantes acabaram entrando nesse artigo, e logo que teve conhecimento do texto, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) começou a mobilizar e esclarecer a categoria, para que quando o Projeto chegasse à presidência, fosse vetado.

No Rio de Janeiro, apenas os Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT), Petrópolis e Região e Duque de Caxias lançaram campanhas pedindo o “Veta Dilma”. Esses sindicatos saíram em defesa da categoria em todo Estado.

“Há menos de 15 dias, tomamos conhecimento da situação e partimos pra cima, com a mobilização dos trabalhadores, o documento e apelo da CNTV, e o apoio do deputado Chico Vigilante e das lideranças sindicais comprometidas na defesa da categoria. Procuramos o Ministro do Trabalho, da Casa Civil, os 81 senadores e senadoras e a própria Presidenta Dilma”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

A Confederação também enviou ofício ao Ministro das Comunicações, ao Secretário de Relações de Trabalho e a Consultoria Jurídica do Ministério do Trabalho.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apoiou, junto a alguns senadores, a luta dos Vigilantes e emitiu dois pareceres técnicos pedindo o veto desse artigo no PLC.

Além disso, os trabalhadores foram convocados a lotar a caixa de e-mails da Presidência com pedidos de veto ao artigo.

"Com muita luta e muito empenho de todos os sindicatos filiados à CNTV, através de emails, conseguimos com que a Presidenta sancionasse a lei das domésticas, mas com um veto importante para nossa categoria. Os vigilantes de todo o Brasil tiveram uma grande vitória", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região e Secretário de Relações Internacionais da CNTV.
Leia a seguir os argumentos da Presidenta contidos na mensagem Presidencial do veto:

“Razões do veto: Ao possibilitar a extensão do regime de horas previsto no caput e no parágrafo 1º do art. 10 aos empregados enquadrados na lei no 7.102, de 20 de junho de 1983 e, de forma ampla e imprecisa, a outras atividades, o dispositivo trataria da matéria estranha ao objeto do Projeto de Lei, que dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico, contrariando o disposto no art. 7º, incisivo II da Lei Complementar no 95, de 26 de fevereiro de 1998. Além disso, submeteria a mesmo regime categorias profissionais sujeitas a condições de trabalho completamente distintas.”



Fonte: Willian Chaves com informações CNTV.