quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Patrões elevam proposta, mas Sindicato considera insuficiente e rejeita na mesa de negociações

A segunda rodada de negociações dos vigilantes do Estado Rio de Janeiro com o patronal terminou sem acordo. Os empresários apresentaram uma nova proposta de reajuste salarial repondo apenas a inflação sem ganho real para a categoria. O INPC do período acumulou 11,27% nos últimos doze meses. A proposta também serve para o tíquete alimentação. Novamente a proposição foi rejeitada na mesa pelos dirigentes sindicais representantes dos trabalhadores.

Nada avançou também nas demais reivindicações apresentadas pelos trabalhadores. Uma nova rodada de negociações ficou agendada para o dia 16 de fevereiro. Os sindicatos esperam avançar mais para que a categoria tenha ganho real nos salários, além de outros benefícios sociais.

“Me surpreendeu o interesse do patronal em fecharmos logo as negociações tamanha a pressa dos empresários. No entanto, sem nenhum tipo não temos como avançar. 70% das nossas reivindicações o patronal não concede com a alegação que onerar a folha de pagamento. Vamos continuar lutando para arrancar mais. Não existe crise para o setor de segurança privada. Nos últimos dias, vários balanços das empresas demonstraram os lucros e ganhos em 2015. A luta continua”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

Participaram da negociação os dirigentes: Adriano Linhares, Nilson e Machado do Sindicato de Petrópolis e região, Cláudio José do SVNIT – Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região, Rene Batalha – Sindicato dos Vigilantes de São João de Meriti, Sebastião Aquino – Sindicato dos Vigilantes de Nilópolis e Mesquita e Carlos Gil do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias.

Na primeira rodada de negociações os empresários haviam oferecido apenas a metade do INPC nos salários não repondo nem a inflação do período.

Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis

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