quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Sindicatos discutem mudanças no CBO de vigilantes e vigias

Dirigentes sindicais de Duque de Caxias, Petrópolis e região, Niterói e região e Barueri/SP se reuniram na sede do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias/RJ para discutir mudanças no CBO – Classificação Brasileira de Ocupações de Vigilantes e Vigias. O motivo é a semelhança das duas profissões e artimanhas utilizadas por empresas de segurança e contratantes para substituir o vigilante na segurança patrimonial.

Várias denúncias chegaram aos Sindicatos sobre a prática. A substituição de um vigilante por um vigia diminui o custo das empresas de segurança uma vez que o piso salarial da categoria é menor. Os vigias também não têm direito ao adicional de periculosidade.

A medida é irregular e retira o emprego dos vigilantes, além de oferecer uma segurança precária. Para desempenhar a segurança patrimonial, os vigilantes passam cursos de capacitação exigidos por lei e fiscalizados pela Polícia Federal. Além disso, os trabalhadores são treinados para trabalhar armados e a emissão da CNV – Carteira Nacional de Vigilante só é realizada se o trabalhador possui certidões negativas que abonem sua conduta.


Os dirigentes sindicais iniciaram a discussão e vão apresentar à CNTV – Confederação Nacional dos Vigilantes um relatório com propostas para alteração do CBO. A CNTV será a responsável por levar o pedido ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias/RJ, Carlos Gil, o Secretário de Finanças do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Nilson Araújo, o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região, Paulo Henrique, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, no Estado de São Paulo, Amaro Pereira.

Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Vigilantes do Santander almoçam às 9 da manhã e não podem ir ao banheiro

A nova determinação do Santander para rendição dos vigilantes está deixando a categoria em uma situação desumana. O banco decidiu reduzir o número de profissionais que fazem a rendição dos guardas das agências e somente um profissional pode ser substituído durante o expediente. Os demais só podem almoçar antes da abertura da agência ou depois da saída do último cliente. Além do longo período de fome, há o problema da ida ao banheiro, já que também não há coberA nova determinação do Santander para rendição dos vigilantes está deixando a categoria em uma situação desumana. O banco decidiu reduzir o número de profissionais que fazem a rendição dos guardas das agências e somente um profissional pode ser substituído durante o expediente. Os demais só podem almoçar antes da abertura da agência ou depois da saída do último cliente. Além do longo período de fome, há o problema da ida ao banheiro, já que também não há cobertura nesta situação.



A medida foi instaurada pelo banco – para cortar custos – desde o último dia 1º para algumas empresas e será vigente a partir do dia 15. O Santander já foi questionado tanto por sindicalistas bancários, quanto por dirigentes dos vigilantes, mas não se responsabiliza. “Ligamos para o setor de Relações Sindicais do Santander assim que soubemos da medida, mas o banco diz que a responsabilidade é das empresas de segurança”, informou Alexandre Martins, funcionário do Santander e vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Petróplis. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis já realizou até uma paralisação, no dia 05, véspera da greve dos bancários, para protestar contra a nova medida. “Aí, o banco quis abrir as agências sem movimentação de numerário. Não permitimos. Sem vigilante não tem expediente bancário. É uma questão de segurança tanto para os bancários, quanto para o público, e não abrimos mão disso”, acrescenta Alexandre.
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói também já está agindo para resolver a situação, que acontece com os funcionários das empresas Transvip e Sunset. “Soubemos da nova ordem antes de ela entrar em vigor, mas precisamos esperar o dia 1º de setembro para confirmar. Como a medida realmente foi implementada a partir desta data, já no dia seguinte denunciamos tanto o Santander como as empresas de segurança ao Ministério Público do Trabalho e também entramos com pedido de mesa redonda na Superintendência Regional do Trabalho. Aqui em nossa base, mais de cem profissionais estão nesta situação, que é uma questão séria de saúde do trabalhador”, informa Cláudio José de Oliveira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e secretário-geral da confederação da categoria, a CNTV. O sindicalista também entrou em contato com o banco e com as empresas e o que ouviu foi um jogo de empurra. “O Santander diz que o problema é das empresas, as empresas dizem que o problema é do Santander. Não sabemos se é uma questão de contrato omisso, mas o fato é que a nova medida está prejudicando os trabalhadores e não vamos permitir que isso aconteça”, anuncia Cláudio.
No Rio de Janeiro, a medida já começou a provocar muitos problemas. Um diretor do Sindicato dos Vigilantes do município esteve na sede administrativa do banco no último dia 12 para entregar um ofício ao superintendente e conversou com os sindicalistas bancários que faziam o piquete na porta do prédio. “O ofício apresentado pelo sindicato da categoria ressalta que a nova medida põe em risco a saúde dos vigilantes. Mas o problema é maior. Segundo o dirigente dos vigilantes que esteve no prédio, cerca de cem trabalhadores já foram demitidos por causa da nova medida. Além da piora das condições de trabalho, a nova orientação do banco está provocando desemprego. O Santander, mais uma vez, faz economia às custas de quem trabalha para a empresa”, critica Marcos Vicente, funcionário do Santander e diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.
Fonte: Fetraf RJ/ES

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Vigilantes de Transporte de Valores analisam contraproposta patronal

As empresas de transporte de valores apresentaram uma nova proposta para os vigilantes. A categoria analisa a proposição junto com o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.  Confira a proposta completa:

- REAJUSTE SALARIAL 10% PARA TODAS AS FUNÇÕES.

- VALE ALIMENTAÇÃO PARA DTV E VSB. R$ 30,00

- PLANO DE SAÚDE ESTENDIDO PARA ATE 3 DEPENDENTES DO VSB.

- VIGILANTE MANOBRISTA, SERÁ PROMOVIDO PARA VIGILANTES CARRO FORTE.

- VALE ALIMENTAÇÃO DO PESSOAL DE ADM, TESOURARIA E CAIXA FORTE R$ 25,50.

A categoria reivindica outros pontos que não foram contemplados pelo patronal. Uma nova rodada de negociação será agendada entre os sindicatos.

Na Campanha Salarial 2016, o Sindicato pede:- Salário: Reposição da inflação dos últimos 12 meses (INPC) + 5% de ganho real.

- Vale refeição no valor de R$ 32,00 ( trinta e dois reais )  para as guarnições de carro forte e de R$ 26,00 ( vinte e seis reais ) para os demais funcionários

– Piso salarial do vigilante de base acrescido de mais 20% por exercer função de motorista.

- Auxílio Creche.

- Extensão da assistência saúde aos familiares dos vigilantes de base;

- Mudança no horário de desjejum para 07h00m às 10h00m

- Inclusão do Benefício Social Familiar para todos os vigilantes em caso de incapacitação permanente por perda ou redução de sua aptidão física, falecimento e quando do nascimento de seus filhos, por meio de organização gestora especializada. 

Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Sindicato paralisa três agências do Santander em Petrópolis contra proibição de intervalo de almoço


Sindicato manda recado direto ao Santander e paralisa funcionamento de três agências bancárias nesta segunda-feira (05/09) em Petrópolis. O fechamento das unidades é um protesto contra a proibição dos vigilantes cumprirem a hora de almoço como manda a CLT e NR 24.6. O Sindicato apurou que a empresa de segurança retirou o vigilante almocista e limitou o horário que os trabalhadores teriam para fazer a refeição. Na última semana, o Sindicato notificou o bancos e os gerentes sobre o descumprimento da lei e como não teve uma resposta satisfatória paralisou as atividades das unidades na cidade.

A NR 24.6 determina regras para condições de higiene e conforto nos intervalos e locais de refeições. O Sindicato notificou na sexta-feira (02/09) todos os gerentes do Santander para resolver o problema. As denúncias dão conta de que os vigilantes foram proibidos de gozar do intervalo de almoço pela empresa de segurança sob orientação do Núcleo de Segurança do banco. A irregularidade também vem acontecendo em outras regiões do Estado do Rio.

Novas protestos não estão descartados. Nesta terça-feira (06/09) começa a greve dos bancários em todo país. Em Petrópolis e região, a categoria terá o apoio incondicional do Sindicato dos Vigilantes.












sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Santander descumpre CLT e NR24.6 e retira hora de almoço dos vigilantes

As agências do banco Santander situadas nos municípios da base do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região estão desrespeitando a NR 24.6 que determina regras para condições de higiene e conforto nos intervalos e locais de refeições. O Sindicato notificou nesta sexta-feira (02/09) todos os gerentes para resolver o problema. Caso não se tenha providências por parte do banco, a direção do Sindicato não descarta uma paralisação de todas as unidades na segunda-feira (05/09).

As denúncias dão conta de que os vigilantes estão proibidos de gozar do intervalo de almoço já que a empresa de segurança e o Núcleo de Segurança do banco retiraram os vigilantes almocistas que realizam a rendição dos colegas durante a hora de almoço. A irregularidade também vem acontecendo em outras regiões do Estado do Rio.

"O que o Santander e a empresa de segurança estão fazendo é descumprir a CLT e também a Norma Regulamentadora. O direito ao intervalo para almoço esta consagrado na lei e deve ser cumprido. Não podemos admitir qualquer retirada de direitos e muito menos precarizar as condições de trabalho. Os vigilantes não são obrigados a permanecer dentro da agência duranta a uma hora de almoço a que tem direito. As empresas devem ter o almocista para assegurar que os trabalhadores façam sua hora de almoço como manda a lei", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

Veja o que diz a NR 24.6 - Condições de higiene e conforto por ocasião das refeições. (Alteração dada pela Portaria nº 13, de 17/09/93)


24.6.1 - As empresas urbanas e rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e os órgãos governamentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de conforto e higiene que garantam refeições adequadas por ocasião dos intervalos previstos na jornada de trabalho. (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)".

Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis