Confira a nova edição do jornal Tribuna dos Vigilantes.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
PL que trata do Estatuto da Segurança Privada pode entrar em regime de urgência
O deputado Aguinaldo Ribeiro, líder do bloco PP/PTB/PSC na
Câmara dos Deputados, encaminhou nesta quarta-feira (19) um requerimento ao
presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM), requerendo urgência para
apreciação imediata do Projeto de Lei (PL) 4238/2012, que trata do Estatuto da
Segurança Privada.
Matérias em regime de urgência têm a dispensa de algumas
exigências e formalidades regimentais, com exceção da publicação e distribuição
em avulsos ou cópias, dos pareceres das Comissões e do quórum para deliberação.
O prazo das comissões é de 5 sessões, que corre simultaneamente para todas. Há
projetos que já nascem urgentes devido ao seu conteúdo. Esses casos estão
previstos no Regimento. Outros projetos se tornam urgentes, em virtude de
requerimento aprovado pelo Plenário.
Em setembro de 2015 a Comissão Especial da Câmara dos
Deputados instituída para apreciar o PL 4238/2012 aprovou relatório e
substitutivo do deputado Wellington Roberto (PR-PB). O texto instituiu o
Estatuto da Segurança Privada e excluiu o Piso Nacional dos Vigilantes do
texto. Existiam 122 propostas tramitando na Câmara dos Deputados que instituem
o Estatuto da Segurança Privada. O texto aprovado era uma alternativa a todos
estes outros e é dividido em 11 capítulos que tratam da segurança privada; das
penalidades administrativas; dos prestadores de serviço; da segurança privada
em instituições financeiras; dos profissionais e sua formação; dos crimes e das
taxas do setor.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes
(CNTV), José Boaventura, não há acordo com a votação do PL do jeito que está.
“O relatório substitutivo não atende a várias demandas da categoria, exclui a
questão do piso nacional e traz outras propostas descabidas como enquadrar a
segurança como assunto de interesse nacional. Tudo isso é contrário aos
interesses da nossa categoria e precisa ser revisto”, afirmou.
A CNTV alerta sindicatos e federações de luta que fiquem
atentos quanto à votação e convoca todos os trabalhadores a se unirem em mais
esta luta em defesa dos direitos da categoria.
Fonte: CNTV
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Audiência discute hora de almoço dos vigilantes do Santander no Ministério Público do Trabalho de Niterói
Em audiência realizada nesta segunda-feira
(17) no Ministério Público do Trabalho de Niterói (MPT), o Sindicatos dos
Vigilantes de Petrópolis e região e de Niterói e região (SVNIT) questionaram as
empresas Transvip e Sunset sobre o desrespeito à legislação e à Convenção
Coletiva de Trabalho proibindo os vigilantes que prestam serviços em agências
do banco Santander na região de usufruírem do horário de almoço. Em alguns
casos os trabalhadores só podem fazer as refeições antes das 10h da manhã ou
após o fim do expediente. A medida foi considerada uma agressão à dignidade do trabalhador
pelos dirigentes sindicais. A mediação teve a participação do presidente da
Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, do presidente do
SVNIT, Cláudio José de Oliveira, e do diretor de Relações Internacionais e
presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano
Linhares, acompanhados da advogada do SVNIT, Dra Clarissa Costa.
"Vamos trabalhar em conjunto com a CNTV e o SVNIT. Em Petrópolis os casos se repetem. Chegamos a paralisar as agências do Santander na cidade. Isso é um desrespeito aos trabalhadores", relata Adriano Linhares.
Uma nova audiência ficou
agendada para o dia 26/10 e o SVNIT se comprometeu a entregar uma relação
completa com o quantitativo de agências do Santander nos municípios de Niterói,
São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio Bonito, a fim de possibilitar a adequada
rendição dos vigilantes por ocasião do intervalo intrajornada assegurando a
dignidade dos trabalhadores no momento da realização das refeições.
Já às empresas, o MPT orientou e
elas se comprometeram a avaliar a possibilidade de contratação de mais
vigilantes para suprir as necessidades do contrato com o banco e garantir a
rendição dos vigilantes para o horário de almoço. As empresas alegaram que não
a denúncia do Sindicato não procede e que os trabalhadores não estão sendo
impedidos de gozarem do horário de almoço. No entanto, o MPT solicitou que as
empresas apresentem na próxima audiência as folhas de ponto referentes aos
vigilantes que prestam serviços ao banco Santander no leste fluminense
referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2016.
“A audiência de mediação foi um
acerto do Sindicato. Conseguimos mostrar ao MPT a gravidade da situação, bem
como à própria segurança, uma vez que o vigilante sem fazer sua alimentação
pode ocasionar em falhas. A saída para esse caso é o retorno dos demitidos e o
cumprimento do horário de almoço dentro dos princípios normativos e
necessidades fisiológicas dos trabalhadores. Vamos também fazer um levantamento
nacional, estado por estado, para verificar onde ocorre essa situação nas
agências do Santander para seguir o mesmo encaminhamento de Niterói no caso da
necessidade de assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A CNTV vai
também encaminhar uma denúncia em órgãos internacionais como a OCDE e a OIT”,
afirma Jose Boaventura.
O caso também já foi denunciado
na Polícia Federal durante reunião da CCASP. Nos próximos dias o SVNIT vai
percorrer as agências do Santander nos municípios de sua base para realizar um
levantamento minucioso sobre o caso. “Vamos fazer um relatório bem
representativo para demonstrar que as empresas estão proibindo os vigilantes de
almoçarem no horário correto. Esse absurdo é desumano e conta com a conivência
do banco. Estamos empenhados em dar um fim a essa covardia e garantir os
direitos dos trabalhadores. Não vamos aceitar trabalho análogo à escravo em
nossa região”, assegura Cláudio José, presidente do SVNIT.
Fonte: SindVigPet com SVNIT
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Vigilantes de Transporte de Valores de Petrópolis conquistam reajuste salarial acima da inflação
Após diversas rodadas de negociações os vigilantes de Transporte de
Valores de Petrópolis e região têm um novo acordo coletivo de trabalho
2016/2017. A categoria conquistou 10% de reajuste salarial para todas as
funções. Já os funcionários do administrativo terão um aumento de 17,4%. O vale
refeição da tropa passa para R$ 30 por dia, um aumento de 15,3%. Já para o
restante dos funcionários, o valor será do tíquete será de R$ 25,50, reajuste
de 14,1%. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis credita a conquista à
confiança dos trabalhadores na entidade que conduziu as negociações durantes os
últimos meses vencendo as intransigências patronais com responsabilidade.
Com os reajustes, o piso salarial do funcionário administrativo passa a
ser de R$ 1.397,00. Outra conquista importante foi a extensão do plano de saúde
aos dependentes dos vigilantes de base podendo agregar até três dependentes
legais.
Também ficou acordado que o vigilante manobrista passa a receber a
remuneração do piso do vigilante motorista de transporte de valores.
A categoria conquistou ganho real nos salários e nos vales alimentação
com o reajuste acima da inflação do período. O acordo foi fechado no dia 10 de
outubro e as diferenças retroativas a 1º de julho serão pagas integralmente.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
CNTV protocola denúncias contra Santander
A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) protocolou,
junto à Polícia Federal (PF), denúncia contra o banco Santander. No documento,
a entidade lembra as arbitrariedades cometidas contra os trabalhadores, que são
obrigados a almoçar antes da abertura da agência – 9h – ou após o seu
fechamento – 16h – em decorrência da política exploratória do banco.
Isso vem acontecendo porque o gigante espanhol reduziu o
número de profissionais que fazem a rendição dos vigilantes das agências e
somente um profissional pode ser substituído durante o expediente. Não bastasse
tamanho desrespeito aos trabalhadores, o banco ainda impede que os vigilantes
se ausentem do posto para fazer suas necessidades fisiológicas, uma vez que não
há um profissional para dar cobertura.
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói (SVNIT) e o Sindicato
dos Vigilantes de Petrópolis já vinham denunciando o banco e realizando
manifestações para cobrar mais contratações e fim do desrespeito com os
trabalhadores, além de exigir a pausa para almoço.
Segundo o presidente do SVNIT e secretário Geral da CNTV,
Cláudio José, o Santander vem se eximindo da responsabilidade e jogando a culpa
para as empresas de segurança. “Entendemos que os dois são responsáveis e devem
resolver o problema. Vamos para cima com tudo e vamos acabar com essa
escravidão que o Santander e as empresas de segurança querem impor aos
trabalhadores”, disse.
Na denúncia, a CNTV afirma que “o trabalhador está sendo
submetido a permanecer sete horas com fome e sem usar o banheiro, situação
desumana e degradante que afronta o Princípio Constitucional da dignidade da
pessoa humana”.
CNTV também solicitou reunião com Febraban
Além da
denúncia junto à PF, a CNTV enviou documento ao superintendente Nacional da
Caixa Econômica Federal, representante da Febraban na Comissão Consultiva para
Assuntos de Segurança Privada (CCASP), Moisés Alves Ferreira, solicitando uma
reunião para tratar destes mesmos problemas. A CNTV explica todas as
arbitrariedades cometidas pelo Santander e pede ao Sr. Ferreira, enquanto
representante da Federação de Bancos, que marque uma reunião entre as partes na
tentativa de solucionar os conflitos.
A CNTV
continuará lutando pelos direitos dos trabalhadores e recorrerá a todas as
instâncias possíveis para assegurar o fim da humilhação aos trabalhadores.
Fonte: CNTV
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Vigilantes de Petrópolis são premiados como funcionários destaques
O Sindicato tem o prazer de parabenizar os vigilantes Claudecir Luiz Schetini e Saulo Berlindo, funcionários da empresa GP Segurança e Vigilância, que trabalham na agência 9078 do Itaú, em Petrópolis, pela premiação de primeiro e segundo lugar, respectivamente, na satisfação do cliente na 6ª Edição da premiação da empresa.
Os companheiros foram premiados como funcionários destaques e receberam uma premiação em dinheiro.
A direção do Sindicato parabeniza os trabalhadores pelo reconhecimento de seu trabalho. Mesmo nas adversidades, os vigilantes se destacaram nas suas funções.
Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis
Claudecir com o Supervisor Maurício |
Saulo com o Supervisor Maurício |
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Uni Américas repudia agressão de vigilante da Prosegur
A Confederação Nacional dos Vigilantes
(CNTV), representada pelo secretário de
Relações Internacionais, Adriano Linhares,
participou na terça e quarta-feira (27 e 28) na
reunião da Aliança de Sindicatos da Prosegur,
realizada no Peru pela Uni Américas. Durante
a reunião, os dirigentes sindicais aprovaram
um manifesto denunciando o ataque brutal
ao comanheiro Juan Aucca, agredido no dia 19
de setembro, 10 dias após ele ter denunciado
que a empresa vinha favorecendo alguns
trabalhadores em detrimento de outros. Linhares, que também é presidente do Sindicato, foi quem levou a denúncia sobre o caso à reunião.
A Aliança de Sindicatos da Prosegur repudia todo tipo de violência e agressão aos
trabalhadores e dirigentes sindicais e exige que
a empresa se pronuncie e repudie publicamente
essa agressão. Essa não é a primeira vez que
um dirigente da Prosegur Peru é violentamente
atacado. Além disso, as agressões anteriores
seguem impunes.
Assim como a Uni Américas a CNTV, como
filiada à entidade, repudia a forma violenta com
que a Prosegur persegue os dirigentes sindicais
e exige mais respeito e liberdade de associação
sindical.
Fonte: CNTV com informações da Uni Américas
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