sexta-feira, 21 de outubro de 2016

PL que trata do Estatuto da Segurança Privada pode entrar em regime de urgência

O deputado Aguinaldo Ribeiro, líder do bloco PP/PTB/PSC na Câmara dos Deputados, encaminhou nesta quarta-feira (19) um requerimento ao presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM), requerendo urgência para apreciação imediata do Projeto de Lei (PL) 4238/2012, que trata do Estatuto da Segurança Privada.

Matérias em regime de urgência têm a dispensa de algumas exigências e formalidades regimentais, com exceção da publicação e distribuição em avulsos ou cópias, dos pareceres das Comissões e do quórum para deliberação. O prazo das comissões é de 5 sessões, que corre simultaneamente para todas. Há projetos que já nascem urgentes devido ao seu conteúdo. Esses casos estão previstos no Regimento. Outros projetos se tornam urgentes, em virtude de requerimento aprovado pelo Plenário.

Em setembro de 2015 a Comissão Especial da Câmara dos Deputados instituída para apreciar o PL 4238/2012 aprovou relatório e substitutivo do deputado Wellington Roberto (PR-PB). O texto instituiu o Estatuto da Segurança Privada e excluiu o Piso Nacional dos Vigilantes do texto. Existiam 122 propostas tramitando na Câmara dos Deputados que instituem o Estatuto da Segurança Privada. O texto aprovado era uma alternativa a todos estes outros e é dividido em 11 capítulos que tratam da segurança privada; das penalidades administrativas; dos prestadores de serviço; da segurança privada em instituições financeiras; dos profissionais e sua formação; dos crimes e das taxas do setor.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, não há acordo com a votação do PL do jeito que está. “O relatório substitutivo não atende a várias demandas da categoria, exclui a questão do piso nacional e traz outras propostas descabidas como enquadrar a segurança como assunto de interesse nacional. Tudo isso é contrário aos interesses da nossa categoria e precisa ser revisto”, afirmou.

A CNTV alerta sindicatos e federações de luta que fiquem atentos quanto à votação e convoca todos os trabalhadores a se unirem em mais esta luta em defesa dos direitos da categoria.


Fonte: CNTV

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Audiência discute hora de almoço dos vigilantes do Santander no Ministério Público do Trabalho de Niterói

Em audiência realizada nesta segunda-feira (17) no Ministério Público do Trabalho de Niterói (MPT), o Sindicatos dos Vigilantes de Petrópolis e região e de Niterói e região (SVNIT) questionaram as empresas Transvip e Sunset sobre o desrespeito à legislação e à Convenção Coletiva de Trabalho proibindo os vigilantes que prestam serviços em agências do banco Santander na região de usufruírem do horário de almoço. Em alguns casos os trabalhadores só podem fazer as refeições antes das 10h da manhã ou após o fim do expediente. A medida foi considerada uma agressão à dignidade do trabalhador pelos dirigentes sindicais. A mediação teve a participação do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, do presidente do SVNIT, Cláudio José de Oliveira, e do diretor de Relações Internacionais e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares, acompanhados da advogada do SVNIT, Dra Clarissa Costa.

"Vamos trabalhar em conjunto com a CNTV e o SVNIT. Em Petrópolis os casos se repetem. Chegamos a paralisar as agências do Santander na cidade. Isso é um desrespeito aos trabalhadores", relata Adriano Linhares.

Uma nova audiência ficou agendada para o dia 26/10 e o SVNIT se comprometeu a entregar uma relação completa com o quantitativo de agências do Santander nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio Bonito, a fim de possibilitar a adequada rendição dos vigilantes por ocasião do intervalo intrajornada assegurando a dignidade dos trabalhadores no momento da realização das refeições.

Já às empresas, o MPT orientou e elas se comprometeram a avaliar a possibilidade de contratação de mais vigilantes para suprir as necessidades do contrato com o banco e garantir a rendição dos vigilantes para o horário de almoço. As empresas alegaram que não a denúncia do Sindicato não procede e que os trabalhadores não estão sendo impedidos de gozarem do horário de almoço. No entanto, o MPT solicitou que as empresas apresentem na próxima audiência as folhas de ponto referentes aos vigilantes que prestam serviços ao banco Santander no leste fluminense referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2016.

“A audiência de mediação foi um acerto do Sindicato. Conseguimos mostrar ao MPT a gravidade da situação, bem como à própria segurança, uma vez que o vigilante sem fazer sua alimentação pode ocasionar em falhas. A saída para esse caso é o retorno dos demitidos e o cumprimento do horário de almoço dentro dos princípios normativos e necessidades fisiológicas dos trabalhadores. Vamos também fazer um levantamento nacional, estado por estado, para verificar onde ocorre essa situação nas agências do Santander para seguir o mesmo encaminhamento de Niterói no caso da necessidade de assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A CNTV vai também encaminhar uma denúncia em órgãos internacionais como a OCDE e a OIT”, afirma Jose Boaventura.


O caso também já foi denunciado na Polícia Federal durante reunião da CCASP. Nos próximos dias o SVNIT vai percorrer as agências do Santander nos municípios de sua base para realizar um levantamento minucioso sobre o caso. “Vamos fazer um relatório bem representativo para demonstrar que as empresas estão proibindo os vigilantes de almoçarem no horário correto. Esse absurdo é desumano e conta com a conivência do banco. Estamos empenhados em dar um fim a essa covardia e garantir os direitos dos trabalhadores. Não vamos aceitar trabalho análogo à escravo em nossa região”, assegura Cláudio José, presidente do SVNIT.

Fonte: SindVigPet com SVNIT

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Vigilantes de Transporte de Valores de Petrópolis conquistam reajuste salarial acima da inflação

Após diversas rodadas de negociações os vigilantes de Transporte de Valores de Petrópolis e região têm um novo acordo coletivo de trabalho 2016/2017. A categoria conquistou 10% de reajuste salarial para todas as funções. Já os funcionários do administrativo terão um aumento de 17,4%. O vale refeição da tropa passa para R$ 30 por dia, um aumento de 15,3%. Já para o restante dos funcionários, o valor será do tíquete será de R$ 25,50, reajuste de 14,1%. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis credita a conquista à confiança dos trabalhadores na entidade que conduziu as negociações durantes os últimos meses vencendo as intransigências patronais com responsabilidade.


Com os reajustes, o piso salarial do funcionário administrativo passa a ser de R$ 1.397,00. Outra conquista importante foi a extensão do plano de saúde aos dependentes dos vigilantes de base podendo agregar até três dependentes legais.

Também ficou acordado que o vigilante manobrista passa a receber a remuneração do piso do vigilante motorista de transporte de valores.


A categoria conquistou ganho real nos salários e nos vales alimentação com o reajuste acima da inflação do período. O acordo foi fechado no dia 10 de outubro e as diferenças retroativas a 1º de julho serão pagas integralmente. 


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

CNTV protocola denúncias contra Santander

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) protocolou, junto à Polícia Federal (PF), denúncia contra o banco Santander. No documento, a entidade lembra as arbitrariedades cometidas contra os trabalhadores, que são obrigados a almoçar antes da abertura da agência – 9h – ou após o seu fechamento – 16h – em decorrência da política exploratória do banco.

Isso vem acontecendo porque o gigante espanhol reduziu o número de profissionais que fazem a rendição dos vigilantes das agências e somente um profissional pode ser substituído durante o expediente. Não bastasse tamanho desrespeito aos trabalhadores, o banco ainda impede que os vigilantes se ausentem do posto para fazer suas necessidades fisiológicas, uma vez que não há um profissional para dar cobertura.

O Sindicato dos Vigilantes de Niterói (SVNIT) e o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis já vinham denunciando o banco e realizando manifestações para cobrar mais contratações e fim do desrespeito com os trabalhadores, além de exigir a pausa para almoço.

Segundo o presidente do SVNIT e secretário Geral da CNTV, Cláudio José, o Santander vem se eximindo da responsabilidade e jogando a culpa para as empresas de segurança. “Entendemos que os dois são responsáveis e devem resolver o problema. Vamos para cima com tudo e vamos acabar com essa escravidão que o Santander e as empresas de segurança querem impor aos trabalhadores”, disse.

Na denúncia, a CNTV afirma que “o trabalhador está sendo submetido a permanecer sete horas com fome e sem usar o banheiro, situação desumana e degradante que afronta o Princípio Constitucional da dignidade da pessoa humana”.

CNTV também solicitou reunião com Febraban

Além da denúncia junto à PF, a CNTV enviou documento ao superintendente Nacional da Caixa Econômica Federal, representante da Febraban na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), Moisés Alves Ferreira, solicitando uma reunião para tratar destes mesmos problemas. A CNTV explica todas as arbitrariedades cometidas pelo Santander e pede ao Sr. Ferreira, enquanto representante da Federação de Bancos, que marque uma reunião entre as partes na tentativa de solucionar os conflitos.

A CNTV continuará lutando pelos direitos dos trabalhadores e recorrerá a todas as instâncias possíveis para assegurar o fim da humilhação aos trabalhadores.


Fonte: CNTV

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Vigilantes de Petrópolis são premiados como funcionários destaques


O Sindicato tem o prazer de parabenizar os vigilantes Claudecir Luiz Schetini e Saulo Berlindo, funcionários da empresa GP Segurança e Vigilância, que trabalham na agência 9078 do Itaú, em Petrópolis, pela premiação de primeiro e segundo lugar, respectivamente, na satisfação do cliente na 6ª Edição da premiação da empresa. 

Os companheiros foram premiados como funcionários destaques e receberam uma premiação em dinheiro. 

A direção do Sindicato parabeniza os trabalhadores pelo reconhecimento de seu trabalho. Mesmo nas adversidades, os vigilantes se destacaram nas suas funções.

Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis

Claudecir com o Supervisor Maurício

Saulo com o Supervisor Maurício

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Uni Américas repudia agressão de vigilante da Prosegur


A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), representada pelo secretário de Relações Internacionais, Adriano Linhares, participou na terça e quarta-feira (27 e 28) na reunião da Aliança de Sindicatos da Prosegur, realizada no Peru pela Uni Américas. Durante a reunião, os dirigentes sindicais aprovaram um manifesto denunciando o ataque brutal ao comanheiro Juan Aucca, agredido no dia 19 de setembro, 10 dias após ele ter denunciado que a empresa vinha favorecendo alguns trabalhadores em detrimento de outros. Linhares, que também é presidente do Sindicato, foi quem levou a denúncia sobre o caso à reunião.

A Aliança de Sindicatos da Prosegur repudia todo tipo de violência e agressão aos trabalhadores e dirigentes sindicais e exige que a empresa se pronuncie e repudie publicamente essa agressão. Essa não é a primeira vez que um dirigente da Prosegur Peru é violentamente atacado. Além disso, as agressões anteriores seguem impunes. 

Assim como a Uni Américas a CNTV, como filiada à entidade, repudia a forma violenta com que a Prosegur persegue os dirigentes sindicais e exige mais respeito e liberdade de associação sindical. 

Fonte: CNTV com informações da Uni Américas