segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Começam as negociações salariais dos vigilantes patrimoniais

Como o Sindicato havia adiantado, os patrões querem impor a proposta deles que retira direitos na campanha salarial 2018. Na última sexta-feira (26/01), em um debate tenso com mais de três horas de duração a primeira rodada de negociação salarial dos vigilantes do Estado do Rio com os empresários foi tomada por negativas dos patrões em conceder os pedidos apresentados pelos sindicatos na pauta de reivindicações. Em 2018, a pauta dos trabalhadores é unificada. Os 15 sindicatos de vigilantes do Estado se uniram na campanha salarial contra a retirada dos direitos. No Estado do Rio de Janeiro são mais de 40 mil vigilantes trabalhando.
Os empresários apresentaram uma contraproposta onde retiram direitos e tentam implantar o trabalho intermitente, fruto da reforma trabalhista, que acaba com o piso salarial dos vigilantes, já que permite a contratação por horas de trabalho.
Os sindicatos dos trabalhadores só aceitaram discutir a pauta de reivindicações da categoria na primeira rodada de negociações. Os empresários passaram boa parte do tempo negando os pedidos e, em alguns momentos, prometendo analisar. No entanto, reforçavam a todo tempo que haviam apresentado uma contraproposta sob alegação da reforma trabalhista.
A proposta unificada apresentada pelos sindicatos reivindica a reposição integral inflação do período e reajuste de 100% da inflação como ganho real nos salários. A data base da categoria é 1º de março.
As próximas mesas redondas com os empresários vão acontecer nos dias 1, 5, e 7 de fevereiro. Após essas datas, o Sindicato irá convoca uma grande assembleia para apresentar a contraproposta patronal e deliberar sobre as novas agendas da campanha salarial.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Começa a campanha salarial 2018. Patrões querem impor perdas de direitos dos vigialntes

Nesta sexta-feira (26/01) acontece a primeira rodada de negociação salarial com os patrões no Sindicato das Empresas (Sindesp/RJ). A campanha salarial 2018, que tem como data base o dia 1º de março, é unificada entre os 15 sindicatos de vigilantes de todo Estado do Rio. Os trabalhadores já apresentaram as reivindicações aos empresários.

Em contrapartida, os patrões enviaram aos sindicatos uma contraproposta absurda que retira direitos dos vigilantes. O lema da campanha salarial 2018 é "Nenhum direito a menos". Na reunião dos sindicato, ficou acordado que nenhuma entidade poderá ceder à pressão do empresariado.

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região não vai admitir qualquer tentativa de retirada de direitos dos trabalhadores e mudanças na Convenção Coletiva que prejudiquem. 

Os patrões querem instituir o trabalho intermitente, fruto da reforma trabalhista, além de querer aplicar a todos os contratos de trabalho assinados antes da nova lei trabalhista as regras da reforma trabalhista que retiram direitos.

Confira a proposta PATRONAL na íntegra:






domingo, 14 de janeiro de 2018

STJ determina que seguranças e vigilantes do INSS têm direito a aposentadoria especial

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito ao tempo especial para aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de seguranças e vigilantes, independentemente se trabalham armados ou não. Com a decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, publicada no início desse mês, esses trabalhadores são reconhecidos agora como atividade insalubre ou de risco, que dá direito à aposentadoria sem desconto na média salarial, com 25 anos de atividade especial.
A decisão do STJ se baseou em decisão similar de 2013, quando o tribunal concedeu a contagem de tempo especial a eletricitários. Desde 1997, com a publicação do decreto 2.172/1997, que eliminou a periculosidade de determinadas funções, as categorias não conseguiam mais a contagem do tempo especial para efeito na aposentadoria.
Para conceder o direito ao segurado, o juiz considerou que, apesar de a lei não considerar a atividade perigosa, é possível comprovar a insalubridade no exercício da função, tanto para eletricitários quanto para seguranças e vigilantes. “Assim, o fato de os decretos não mais contemplarem os agentes perigosos não significa que não seja mais possível o reconhecimento da especialidade da atividade, já que todo o ordenamento jurídico, hierarquicamente superior, traz a garantia de proteção à integridade física do trabalhador”, destaca o juiz em sua decisão.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Brinks anuncia a compra da transportadora de valores Rodoban

A empresa Brinks uma das maiores do mundo em transporte de valores anunciou nesta quarta-feira (10/01) que deve comprar a Rodoban, outra transportadora de valores, com sede no Brasil, por aproximadamente US$ 145 milhões que equivale a R$ 470 milhões. A aquisição está sujeita às condições de fechamento do negócio e autorização do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 

Com sede em Minas Gerais, a Rodoban gera receita anual de aproximadamente US $ 80 milhões.
Doug Pertz, presidente e diretor executivo da Brink, disse: "A integração da Rodoban com nossas operações atuais expandirá o alcance do nosso serviço, melhorará a densidade da rota e produzirá outras sinergias significativas nos custos. Vamos avançar rapidamente para alcançar esses custos e eficiências operacionais, o que esperamos resultar em um múltiplo de compra pós-sinergia de aproximadamente seis vezes ".

Após a conclusão, a Rodoban será a sétima aquisição da Brink's desde março de 2017 por uma despesa total de aproximadamente US$ 515 milhões.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Tribunal nega recurso da AGU para garantir posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho

O desembargador Guilherme Couto de Castro, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), negou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que buscava garantir a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho que foi condenada por não assinar a carteira de seus empregados e não pagar as verbas trabalhistas.

Castro diz, na decisão, que os argumentos apresentados pela AGU de que a liminar causa “grave lesão à ordem econômica ou à saúde” não se aplicam.

“A decisão atacada não tem o condão de acarretar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública. E a suspensão não é apta a adiantar, substituir ou suprimir exame a ser realizado na via judicial própria”, relatou o desembargador, que negou o pedido de intervir na suspensão da posse da deputada.

O caso foi analisado por Castro depois que o presidente do tribunal, desembargador André Fontes, se declarou suspeito para decidir sobre o pedido de suspensão de liminar. Ele afirmou que o motivo foi foro íntimo.

Na noite de segunda-feira (8), a AGU entrou com um recurso contra a suspensão da posse de Cristiane Brasil como ministra do Trabalho. A medida foi tomada após o juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal Criminal de Niterói, suspender, de forma liminar (provisória), a posse da deputada.

Cristiane Brasil é filha do deputado Roberto Jeferson, condenado no caso Mensalão.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Convenção Coletiva dos vigilantes de Transporte de Valores teve avanços


Após uma longa jornada de negociações com as empresas de transporte de valores, o Sindicato obteve alguns avanços para a categoria na Convenção Coletiva de Trabalho. 

Os vigilantes tiveram reajuste salarial de 3% e o vale refeição foi aumentado em 6,67% (DTV). 

Entre outros avanços estão: 

1- Obrigatoriedade da reciclagem de transportes de valores para os que forem demitidos e até seis meses para vencer seu certificado conforme já acontece para o vigilante patrimonial; 

2- Proibição de comissão de representantes dos empregados dentro das empresas conforme previsto na nova Lei trabalhista nos Art 510-A, 510-B,510-C e 510-D, seus parágrafos da Lei 13.467/2017, ficando mantida a representação dos empregados pelo Sindicato conforme autoriza o Art. 611-A VII da mesma lei em vigor; 

3- Vigilantes que trabalham na escala 12x36 passam a receber cartela fechada de 20 vales alimentação; 

4- Vale refeição nas férias de todos os funcionários em cará- ter exclusivo aos trabalhadores do carro forte (chefes de equipes, vigilante de carro forte, Motorista de carro forte, e Vigilante ATM) Vigilante de Base, durante o período de férias, deduzindo-se dessa quantidade os vales correspondentes aos dias de falta no período aquisitivo.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Deputado apresenta projeto de lei que obriga vigilância 24h em agências de bancos e cooperativas de crédito

O deputado federal do Rio Grande do Sul, Pepe Vargas (PT) apresentou no fim de 2017 um projeto de lei nº 8853/2017 na Câmara dos Deputados que torna obrigatória a vigilância armada 24 horas nas instituições financeiras e cooperativas de crédito em todo o país.
Pepe explicou que o PL modifica a Lei 7.102, de 1983, que regulamenta a segurança dos estabelecimentos financeiros e estabelece as normas da segurança privada no Brasil. A proposta também redefine os equipamentos de proteção e alarme que devem ser instalados nas agências.
Solicitação dos vigilantes
O deputado tomou a iniciativa por solicitação dos vigilantes com base no projeto que já foi aprovado pelos vereadores da cidade e também em Farroupilha e em outras cidades do país. Petrópolis e Teresópolis já aprovaram a lei que exige vigilantes 24 horas nas agências, após mobilização do Sindicato em conjunto com os trabalhadores.
O objetivo, disse Pepe, é aumentar a segurança de quem é cliente ou trabalha nas agências e de quem circula ou reside nas proximidades. “Aumentará a segurança, porque ele estabelece, além do vigilante 24 horas, que tenha nas agências um sistema de alarme que, em caso de assalto, vai soar na empresa de segurança e no órgão público de segurança mais próximo, se houver”.

Segundo Pepe, o PL precisa passar por, pelo menos, duas comissões da casa antes de ir à votação em plenário. Ele vai informar a composição das comissões por onde tramitará o projeto para a CNTV e os sindicatos de vigilantes procurarem os deputados e defenderem a sua aprovação.