sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Sexta rodada de negociação tem pequeno avanço

Na reunião que aconteceu nesta quinta-feira (22/02) com os patrões, as negociações tiveram um pequeno avanço. Foram discutidas as cláusulas econômicas como reajustes salarial e vale alimentação.

A proposta é de reajuste de 2.10% nos salários (INPC 1,87%) e 11,66% no tíquete refeição.

No entanto, os patrões querem diminuir o horário de almoço para apenas 30 minutos o intervalo de intrajornada.

Uma nova rodada de negociação vai acontecer na segunda-feira (26/02).

Confira as propostas que retiram direitos dos vigilantes apresentadas pelos empresários:

1- Implantação do banco de horas na escala 5x2;

2- Fim das homologações no Sindicato (isso deixa o vigilante desprotegido);

3- Criação de uma comissão CCPI onde o trabalhador pode aceitar a homologação e dar quitação mesmo com parcelamento dos direitos a serem pagos pelas empresas;

4- Contrato Parcial: vigilantes contratados por hora;

5- Parcelamento do 13º salário em 10 vezes;

6- Suspensão do Contrato da Vigilante Feminina quando a mesma informar a empresa que esta grávida;

7- Punições para vigilantes faltosos;

8- Contrato Intermitente: o vigilante contratado ficará à disposição da empresa e, quando for chamado para trabalhar e não comparecer, pagará multa ao patrão. Esse contrato também vai pagar um salário abaixo do piso e o vigilante será obrigado a completar o recolhimento do INSS para conseguir se aposentar;

9- Retirar da CCT atual a obrigatoriedade da empresa pagar as Certidões da reciclagem;

10- Trintídio: os empresários não querem arcar com a multa ao demitir o trabalho no período de 30 dias antes da data base;

11- Reajuste: os empresários apresentaram proposta de 2.10% no salário e no tíquete refeição o percentual de 11.66%.

12- Fim da ultratividade das Convenções Coletivas (CCT): com isso, o patronal, a partir de 01/03/2018, não quer mais garantir os direitos vigentes na CCT atual. Os empresários querem apenas garantir o mínimo, que é o salário e o vale alimentação.

A participação dos trabalhadores nas assembleias convocadas pelo Sindicato é muito importante para fortalecer a luta pela garantia dos direitos. "O rumo das negociações está nas mãos do trabalhador", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Patrões querem impor reforma trabalhista e retirada de direitos aos vigilantes


As negociações da campanha salarial 2018 já chegaram à sexta rodada e nenhum avanço foi obtido. Os empresários insistem em retirar direitos dos vigilantes e impor à categoria as regras da nova CLT.
A campanha é unificada entre os Sindicatos. Porém, o mais importante é que os vigilantes se unam ao Sindicato da sua região para fortalecera luta e participar das decisões que vão dar o rumo na vida profissional pelo próximo ano.
"O rumo das negociações esse ano está nas mãos dos trabalhadores. Por isso, é muito importante que a categoria atenda aos chamados do Sindicato e compareça às assembleias", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.
Além da Reforma Trabalhista, aprovada por muitos deputados da região, os empresários querem impor uma pauta própria que é muito ruim para os vigilantes.
Veja algumas das propostas indecentes dos patrões:

- Implantação do banco de horas na escala 5x2;
- Fim das homologações no Sindicato (isso deixa o vigilante desprotegido);
- Criação de uma comissão CCPI onde o trabalhador pode aceitar a homologação e dar quitação mesmo com parcelamento dos direitos a serem pagos pelas empresas, sem passar pelo Sindicato;
- Contrato Parcial: vigilantes contratados por hora;
- Parcelamento do 13o salário em 10 vezes;
- Suspensão do Contrato da Vigilante Feminina quando a mesma informar a empresa que esta grávida;
- Punições para vigilantes faltosos;
- Contrato Intermitente: o vigilante contratado ficará à disposição da empresa e, quando for chamado para trabalhar e não comparecer, pagará multa ao patrão. Esse contrato também vai pagar um salário abaixo do piso e o vigilante será obrigado a completar o recolhimento do INSS para conseguir se aposentar;
- Retirar da CCT atual a obrigatoriedade da empresa pagar as Certidões da reciclagem;
- Trintídio: os empresários não querem arcar com a multa ao demitir o trabalho no período da data base;
- Reajuste: os empresários apresentaram proposta de 1.87% no salário e no tíquete refeição, abaixo do pedido pelo Sindicato.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Temer desiste, por enquanto, de colocar a Reforma da Previdência em votação no Congresso

Finalizando o dia nacional de mobilização contra a "reforma" da Previdência, cerca de 20 mil pessoas protestaram na Avenida Paulista, em São Paulo, no fim da tarde desta segunda-feira (19). Se por um lado os trabalhadores comemoraram a retirada de pauta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, por outro garantiram que não vão vacilar e seguirão mobilizados. "Continuaremos em estado de greve, alertas e pressionando os deputados. Derrotamos a Globo, o presidente (Michel) Temer, o Moro e os bancos e isso é graças aos trabalhadores", afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Para o sindicalista, Temer tentou uma cortina de fumaça ao decretar intervenção federal no Rio de Janeiro. "Foi mais uma manobra do golpista. Nós somos contra a intervenção, até porque não é função do Exército cuidar da segurança pública. Tem de ficar atento, porque pode estender isso para outros estados com o objetivo de fortalecer o golpe", afirmou.
Hoje, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), declarou que não vai haver votação de qualquer PEC durante a vigência do decreto de intervenção federal. E garantiu que não vai haver suspensão temporária. Com a decisão de Oliveira, 190 PECs deixam de tramitar, entre as quais a do fim do foro privilegiado. A decisão vale até 31 de dezembro, mesma data do decreto de intervenção. Se o decreto for revogado, as PECs podem voltar a tramitar. 
Para a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, a intervenção é uma chantagem do governo Temer para usar como moeda de troca pela aprovação da reforma da Previdência. "Uma chantagem feita com a vida é o sangue do povo pobre das favelas cariocas", afirmou. 
Ela ressaltou que, com a efetivação da retirada de pauta da reforma, a pauta principal dos estudantes seria a garantia de eleições democráticas."Não está dado que vão ocorrer eleições livres para o povo escolher o próximo presidente. É preciso lutar para garantir isso. O povo sabe o que está acontecendo, usou do carnaval para se manifestar e isso preocupou os golpistas", completou.
O coordenador nacional da Frente Brasil Popular Raimundo Bonfim foi a liderança que demonstrou maior desconfiança da decisão de Temer. "Isso pode ser mais uma jogada do governo golpista. Precisamos manter a mobilização e ficar muito atentos. Os maiores interessados na reforma são os grupos de previdência privada e os bancos", afirmou.
Para a coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Natália Szermeta, o governo Temer está de costas para a população. "Tudo que este governo faz é contra o povo pobre e trabalhador. O que o Rio de Janeiro precisa é de pagamento do salário dos servidores em dia, intervenção social. Não vamos aceitar que a juventude do Rio pague com a vida", afirmou.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Segunda rodada de negociações discute proposta patronal

A segunda rodada de negociação com os empresários foi em torno da análise da contraproposta apresentada pelos patrões. Na primeira rodada, as reivindicações dos trabalhadores foram analisadas. 

Entre as propostas, as empresas querem colocar na Convenção Coletiva as mudanças da reforma trabalhista como trabalho intermitente, mudanças na jornada de trabalho, parcelamento de 13º salário entre outros.

Os sindicatos dos trabalhadores mantiveram a posição de Não Retirada de Direitos. A campanha salarial 2018 reúne os 15 sindicatos dos vigilantes do Estado do Rio. 

Novas rodadas de negociação estão agendadas para a próxima semana. Na segunda-feira (0502) e na quarta-feira (07/02) patrões e vigilantes voltam a se reunir. A pauta unificada de reivindicações apresentada pelos Sindicatos pede a reposição integral da inflação do período e reajuste de 100% da inflação como ganho real. A data base da categoria é 1º de março.