Novas rodadas de negociações com os
empresários foram realizadas entre o Sindicato e o Sindesp/RJ (sindicato
patronal). A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região está
lutando para barrar itens da reforma trabalhista que retiram direitos na
Convenção Coletiva dos Vigilantes.
Os patrões insistem em inserir na
CCT dos trabalhadores o trabalho intermitente, banco de horas, vigilante
parcial, parcelamento de férias e homologação nas empresas.
“Estes são alguns itens que o
patronal quer tanto para eles. Mas estamos resistindo e não deixando que eles
coloquem em nossa CCT. No entanto, conforme eles mesmos dizem, se não vai para
a CCT, eles vão fazer conforme a Lei determina. Mas aí é que a gente vai para
outra briga, até por que, a própria lei nova afirma que o negociado vale sobre
o legislado. Então o que manda é o que está na CCT”, afirma Adriano Linhares,
presidente do Sindicato.
O reajuste no salário está no
impasse por que o Sindicato se nega a aceitar a retirada de direitos. O
Sindicato já conquistou uma proposta de aumento de 2,5%. A inflação do período
fechou essa semana em 1,81%. No entanto, a direção do Sindicato vai buscar
ampliar o ganho real para os trabalhadores.
O departamento jurídico do
Sindicato está atento às negociações e às movimentações dos empresários nas
possíveis tentativas de retiradas de direitos.
Nas negociações, houve um pequeno
avanço no aumento do tíquete de alimentação. O reajuste proposto é de 11,66%.
Os patrões também sugeriram que as
homologações sejam feitas no Sindicato apenas para vigilantes sindicalizados. A
direção do Sindicato não vê problemas na proposta patronal, até porque seria
uma forma de valorizar os associados, mas é solidária aos demais sindicatos, já
que a campanha é unificada.
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