sexta-feira, 9 de março de 2018

Campanha Salarial 2018: sindicato resiste a retirada de direitos


Novas rodadas de negociações com os empresários foram realizadas entre o Sindicato e o Sindesp/RJ (sindicato patronal). A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região está lutando para barrar itens da reforma trabalhista que retiram direitos na Convenção Coletiva dos Vigilantes.

Os patrões insistem em inserir na CCT dos trabalhadores o trabalho intermitente, banco de horas, vigilante parcial, parcelamento de férias e homologação nas empresas.

“Estes são alguns itens que o patronal quer tanto para eles. Mas estamos resistindo e não deixando que eles coloquem em nossa CCT. No entanto, conforme eles mesmos dizem, se não vai para a CCT, eles vão fazer conforme a Lei determina. Mas aí é que a gente vai para outra briga, até por que, a própria lei nova afirma que o negociado vale sobre o legislado. Então o que manda é o que está na CCT”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

O reajuste no salário está no impasse por que o Sindicato se nega a aceitar a retirada de direitos. O Sindicato já conquistou uma proposta de aumento de 2,5%. A inflação do período fechou essa semana em 1,81%. No entanto, a direção do Sindicato vai buscar ampliar o ganho real para os trabalhadores.

O departamento jurídico do Sindicato está atento às negociações e às movimentações dos empresários nas possíveis tentativas de retiradas de direitos.

Nas negociações, houve um pequeno avanço no aumento do tíquete de alimentação. O reajuste proposto é de 11,66%.

Os patrões também sugeriram que as homologações sejam feitas no Sindicato apenas para vigilantes sindicalizados. A direção do Sindicato não vê problemas na proposta patronal, até porque seria uma forma de valorizar os associados, mas é solidária aos demais sindicatos, já que a campanha é unificada.

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