quinta-feira, 19 de abril de 2018

Empresas ligadas ao patronal não pagam certidão de R$ 60 para reciclagem do vigilante

Que existem muitas empresas que não cumprem a Convenção Coletiva de Trabalho é sabido. No entanto, algumas vão além do tolerável. As empresas JF Empresa de Vigilância e Hércules Vigilância e Segurança não estão pagando a certidão obrigatória da Comarca de Petrópolis para que os vigilantes possam fazer a reciclagem. O valor da certidão é de R$ 63,18. O documento é obrigatório para que o vigilantes possa renovar sua ata que o habilita para o trabalho.

As duas empresas também fazem parte da comissão de negociação da campanha salarial. A Hércules é inclusive de propriedade do presidente do Sindesp/RJ (sindicato patronal). No discurso, as empresas afirmam ser cumpridoras das leis e da CCT. Na prática, é a atitude é outra.

Após cobrança do Sindicato, SegurPro deposita vale alimentação

Após cobrança do Sindicato, a empresa SEGURPRO finalizou os pagamentos do vale alimentação dos vigilantes que ainda não tinham o valor creditado. Ao todo, nove vigilantes não tiveram o benefício depositado.

A empresa faz parte da mesa de negociação da campanha salarial 2018. "Não vamos tolerar nenhum tipo de atraso por qualquer empresa no pagamentos dos benefícios dos empregados", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

A SegurPro faz parte do Grupo Prosegur, uma das maiores do mundo. A empresa foi lançada no Brasil esse ano.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

GP demite, faz funcionário cumprir aviso trabalhado e não paga rescisão


A GP – Segurança Patrimonial e Pessoal demitiu um funcionário da empresa e não pagou a rescisão e também não fez a homologação da demissão. O fim do aviso prévio trabalhado foi em 30 de março. Passados 11 dias, a GP ainda não quitou as verbas rescisórias do trabalhador. O Sindicato vai acionar a empresa e o contratante, banco Itaú, na justiça para garantir o pagamento.

O prazo para homologar a rescisão do contrato de trabalho e depositar as verbas é de 24 horas após o término do aviso prévio trabalhado. O Sindicato entrou em contato com o RH da empresa que prometeu várias vezes realizar os depósitos, porém não cumpriu.

O vigilante passa por dificuldades financeiras por conta da enrolação da empresa. “Está mais do que claro o porquê das empresas não quererem colocar na convenção a homologação dos trabalhadores no Sindicato. É para continuar essa safadeza de lesar os vigilantes. Essas são as atitudes das empresas ligadas ao patronal e a GP é uma delas”, desabafa Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.

Enquanto a empresa enrola, o vigilante vê as contas chegarem podendo ter até sua luz cortada. O pagamento das verbas rescisórias é obrigação do empregador. “Por isso, vamos cobrar na justiça que a GP e do Itaú que quitem imediatamente os valores da rescisão e também paguem uma indenização ao vigilante que não pode ficar nessa situação. Isso é picaretagem!”, afirma Linhares.

G4S age de forma arbitrária com trabalhadores


A empresa G4S Segurança promove um verdadeiro descaso com os trabalhadores. Todo contrato de trabalho prevê o abono de falta por conta de fatores que fogem do controle do funcionário tipo falta de transporte ou casos fortuitos como enchentes, rompimento de vias.

E esse foi o caso de vigilantes que trabalham na empresa que presta serviço ao banco Bradesco em São José do Vale do Rio Preto. A G4S, de forma arbitrária, descontou o dia de trabalho dos vigilantes, retirou o descanso semanal remunerado e também o vale alimentação. Tudo isso por que os trabalhadores não conseguiram chegar ao local de trabalho.

Vários meios de comunicação noticiaram que no dia 08 de março uma forte chuva atingiu os municípios de São José do Vale do Rio Preto e de Areal provocando desabamentos, alagamentos de ruas e queda de barreiras impedindo o deslocamento nas localidades. Esses eventos impediram que os vigilantes se deslocassem para o trabalho neste dia.

A falta, portanto, foi justificada por conta do caso fortuito. Mas a empresa não quis saber e aplicou as sanções aos trabalhadores. Uma atitude covarde e arbitrária. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região repudia este tipo de comportamento das empresas. As faltas devem ser punidas, mas cada caso deve ser analisado.

“Foi público o alagamento das vias que impediram que os vigilantes chegassem ao trabalho. Isso é uma falta de respeito ao trabalhador e sua condição por parte da empresa. Tenho certeza que os patrões, as chefias e os supervisores nem saem de suas casas quando ocorre este tipo de situação. Uma arbitrariedade. Estamos estudando com nosso jurídico formas de acionar a empresa”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

Confira no link abaixo uma matéria feita pelo G1 sobre as chuvas no dia da ocorrência.


Mais uma empresa vai pagar cesta assiduidade após ação do Sindicato


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região continua a busca pelo cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por parte das empresas. O jurídico do sindicato, com o auxílio do escritório Acrísio de Morais, da Dr Clarissa Costa, ajuizou várias ações cobrando o pagamento da cesta básica a título de bonificação para os trabalhadores pela assiduidade, conforme previa a CCT.

O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Teresópolis, Maurício Caetano Lourenço,  determinou que a empresa AlfaSeg Vigilância e Segurança cumprisse a convenção coletiva. O Sindicato também acionou a empresa contratante, no caso, a Viação Teresópolis e Turismo Ltda. 

A empresa ALFASEG terá que pagar o benefício no valor de R$ 75 aos vigilantes da empresa. O crédito será feito no cartão alimentação dos trabalhadores como ficou acordado em juízo. As parcelas já vencidas serão pagas juntamente com as parcelas vincendas.

Caso a empresa descumpra o acordo, deverá pagar multa de 50% e terá o vencimento antecipado das parcelas remanescentes. A ALFASEG ainda terá que pagar honorários ao sindicato.

Já a empresa Viação Teresópolis foi declarada subsidiária na responsabilidade. Em caso de descumprimento da ALFASEG, a empresa de Turismo fica responsável pelos pagamentos.

O trabalho do Sindicato tem sido incessante para manter os direitos dos trabalhadores e fazer com que as empresas cumpram as cláusulas da CCT. “É importante que os trabalhadores se filiem ao Sindicato para que tenhamos mais força para combater os maus empresários. Com mais representatividade, o Sindicato se fortalece nas brigas e tem também mais condições de arcar com as despesas da luta”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.