quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Emprego: Festas de fim de ano abrem vagas em Petrópolis

O fim do ano é comprovadamente um indicativo de aumento nas ofertas de emprego – sejam elas temporárias ou não. As empresas já estão buscando contratações em diversos setores. Só nessa semana, 161 vagas foram cadastradas no Balcão de Empregos da prefeitura de Petrópolis.
Entre os cadastros dessa semana, destaque para 97 que são de uma empresa que atua no ramo de enfeites natalinos – vagas temporárias e outras 33 são para a área de telecomunicação – tempo indeterminado. Os interessados em participar da seleção podem cadastrar o currículo no Balcão de Empregos da prefeitura no site www.petropolis.rj.gov.br
As vagas temporárias são para as funções: serralheiro ou soldador (40 vagas), engenheiro eletricista (1 vaga), auxiliar de produção/serviços gerais (30 vagas), marceneiro (11 vagas), laminador e moldador de fibra de vidro (10 vagas) e pintor (5 vagas).
Além dessas, a empresa Serede, que atua no ramo de telecomunicação - instalação de telefones e internet – está oferecendo 33 vagas para técnico de rede em telecomunicação. Para concorrer, não é necessário ter experiência. A empresa exige segundo grau completo, Carteira Nacional de Habilitação e veículo próprio.
Os candidatos devem cadastrar os seus currículos na prefeitura por intermédio do site www.petropolis.rj.gov.br. Mais informações podem ser consultadas através do telefone (24) 2233-8113. Quem tiver dúvidas ou dificuldades pode procurar auxilio no Detra que fica na fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 2846.
Confira outras vagas cadastradas no Balcão:
Assistente de armazém - 1 vaga - sexo masculino;
Assistente de reparos - 1 vaga - ambos os sexos
Atendente de cafeteria - 2 vagas - sexo feminino
Auxiliar administrativo - 2 vagas - sexo masculino
Barbeiro - 2 vagas - sexo masculino
Cozinheiro - 1 vaga - ambos os sexos
Garçom - 4 vagas - ambos os sexos
Gerente de restaurante - 1 vaga - sexo feminino
Motorista carreteiro - 3 vagas - sexo masculino
Operador de usinagem - 1 vaga - ambos os sexos
Promotor de vendas - 4 vagas - ambos os sexos
Vendedor - 2 vagas - ambos os sexos
Vigia noturno - 1 vaga - sexo masculino

Além dessas foram cadastradas 6 vagas para portadores de necessidades especiais:
Assistente de reparos - 1 vaga - ambos os sexos
Auxiliar de limpeza - 1 vaga - ambos os sexos
Inspetor de alunos - 1 vaga - ambos os sexos
Promotor de vendas - 3 vagas - ambos os sexos

Com informações da Tribuna de Petrópolis

Logo após eleição, Banco do Brasil anuncia nova reestruturação

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (29), mais uma reestruturação com cortes de 126 cargos e redução de pessoas. Desta vez a tesoura chega cortando funções nas áreas de Infraestrutura, Serviços e Operações, e ainda nas áreas de atacado.

Ainda no calor do resultado da eleição presidencial, o BB continua com o seu processo de reestruturação permanente envolvendo agora as praças de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e São Paulo.

O anúncio tomou as unidades de surpresa e os sindicatos foram comunicados diretamente pelos funcionários das áreas envolvidas. No mesmo dia, dirigentes sindicais se reuniram com as Gerências Regionais de Pessoas (Gepes) para colher as informações sobre a quantidade de funcionários prejudicados em cada cidade, bem como buscar soluções para a realocação dos mesmos. Na reunião, o banco informou que 126 cargos serão cortados e 66 funcionários deverão procurar realocação.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) critica a forma de comunicação das reestruturações no BB. “Não há nenhum tipo de consulta ou qualquer outro envolvimento dos sindicatos e demais áreas do banco para permitir que sejam buscadas soluções antecipadas ao corte de cargos e redução das remunerações. Quando os sindicatos são envolvidos antecipadamente a realocação se dá de maneira mais ágil e menos traumática”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.

De acordo com a medida anunciada pelo banco, os funcionários terão até 30 dias para tentarem realocação antes da perda da função e da redução salarial. A partir dessa data terão um complemento para manutenção de salário que dura apenas quatro meses.

“Não consideramos pequena uma reestruturação que pode reduzir pela metade o salário de dezenas de pessoas”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Wagner Nascimento, completando que “mais uma vez o banco anuncia uma reestruturação sem comunicar os com antecedência os representantes dos trabalhadores. Os sindicatos têm papel fundamental no auxílio à realocação daqueles que forem afetados”.

O coordenador da CEBB informou ainda que os sindicatos continuarão buscando soluções para proteger os funcionários e orientou estes a denunciarem situações de falta de critérios claros no corte e realocação que ocorrerem.

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Sindicato acompanha palestras na Protege sobre saúde do trabalhador


O diretor do Sindicato e vigilantes de carro-forte da empresa Protege, Luiz Cláudio Calsavara, participou da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) que contou com palestras sobre a saúde do trabalhador e como agir em casos de emergência.

O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), a Secretaria de Saúde de Petrópolis, através do setor de Epidemiologia (HIV/AIDS e Sífilis), e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) levaram palestras sobre primeiro socorros, proteção e prevenção. Leandra Iglesias, do CAPS, mostrou como a dependência química pode prejudicar um usuário e como o dependente deve ser tratado e onde se procura ajuda.

O Sindicato valoriza este tipo de trabalho que se preocupa com a saúde da trabalhadora e do trabalhador. Muitos não possuem o conhecimento necessário sobre como agir em alguns casos. As lições aprendidas servem até mesmo para ajudar em possíveis casos dentro das famílias dos vigilantes.

O Cerest presta atendimento aos trabalhadores que contraem doenças ou algum tipo de agravo relacionado à suas atividades no trabalho. Promove a proteção dos trabalhadores, investiga as condições do ambiente laboral, fazendo uso de dados epidemiológicos provenientes de atendimentos clínicos e de notificações de acidente do trabalho. O espaço funciona na Rua Dr. Sá Earp, número 433, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.




segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Empresa Seguridade, que vai assumir os postos do Itaú no RJ,recebe Sindicatos para reunião


Diretores dos Sindicatos dos Vigilantes de Niterói e região e Petrópolis e região se reuniram nesta segunda-feira (22/10) com dirigentes da empresa Seguridade Serviços de Segurança para discutir os trâmites da transição dos postos do banco Itaú que serão assumidos pela empresa no lugar da GP Guarda Patrimonial.

A empresa Seguridade aguarda apenas a publicação do Alvará de Funcionamento para assumir definitivamente os postos da GP no Estado do Rio. A previsão é que efetivação acontece no dia 10 de dezembro.

Os dirigentes sindicais alertaram a empresa Seguridade sobre as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e as obrigações que a empresa terá que assumir com os trabalhadores. Também foi destacado que nas regiões de Niterói e Petrópolis o Contrato Parcial não pode ser implantado pela empresa. Foi informado à direção da empresa sobre as diversas ações judiciais contra firmas que tentaram praticar o contrato parcial.

A direção da Seguridade Serviços de Segurança foi bem solícita com os dirigentes sindicais e se comprometeu em respeitar a CCT, além de manter um bom relacionamento com os Sindicatos na construção dos benefícios dos trabalhadores.

Participaram da reunião representando a empresa Seguridade:  Rafael - Gerente de Recurso Humanos e Roberto Boschoski. Já pelas entidades: Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões - Claudio Vigilante (Presidente) e Paulo Henrique (vice-presidente). Pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região - Adriano Linhares (Presidente).

GP quer impor acordo ilegal aos vigilantes

Com a perda do contrato com o Banco Itaú, a empresa GP Guarda Patrimonial vem orientando os vigilantes do seu quadro de funcionários a aderir a uma proposta de acordo que é considerada ilegal pelos Sindicatos. A empresa quer fazer as homologações dos trabalhadores dentro da própria empresa e retirando alguns direitos ou negociando valores de verbas trabalhistas.

Os Sindicatos de Niterói e Petrópolis cobraram do Sindesp/RJ (sindicato patronal) uma posição sobre a contratação da Câmara Cível pela GP para fazer acordo trabalhista dentro da empresa. A prática não está prevista na CCT/2018 que exige a presença do Sindicato laboral na análise dos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) e conferência dos valores a serem pagos aos trabalhadores.

A atitude da GP descumpre a Convenção assinada pelo Sindicato patronal sem respeitar os acordos, já que a GP é filiada ao Sindesp/RJ. Inclusive, os dirigentes sindicais vêm recebendo denúncias de que a GP paga o valor de R$ 150 por cada acordo feito à Câmara Arbitral. Essa prática preocupa os Sindicatos, já que transforma a realização dos acordos em negócio financeiro.

Os Sindicatos de Niterói e Petrópolis orientam os vigilantes a não assinarem quaisquer documentos da GP sem a presença do Sindicato ou de um advogado. Os trabalhadores devem fazer a pergunta a todo tempo: por que a GP não quer a presença dos Sindicatos para acompanhar a realização dos acordos? A garantia de todos os direitos dos vigilantes da GP já está sendo pedido na Justiça pelos Sindicatos.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

11 passos para identificar fake news e evitar ser enganado


Um dos assuntos mais comentados atualmente é o surgimento das "fake news" ou notícias falsas. O aumento ocorre, principalmente, por conta do período eleitoral. O primeiro turno das eleições foi marcado por uma onda de boatos que continuam até mesmo com a ação dos órgãos fiscalizadores. 

Uma das maiores preocupações no mundo digital atualmente é a propagação de notícias falsas. O seu Sindicato pode também ser vítima dessas fake news. Por isso, é sempre importante checar a informação. Confira 11 passos para você identificar uma notícia falsa.

Apertar o botão de compartilhar de impulso é uma das piores coisas que pode fazer ao consumir conteúdo em suas redes sociais. Notícias falsas, inclusive, podem levar a linchamentos e mortes de pessoas inocentes.

1. Cheque a fonte da fonte - Muitos sites de notícias republicam notas que saíram em outros sites, principalmente quando o idioma é diferente. Dois cenários são possíveis aqui: um erro de tradução que pode originar o sentido da notícia ou a própria nota original ser uma fake news por si só. Por isso, para identificar fake news dessa maneira, basta clicar no site da fonte e conferir se é uma notícia confiável.

2. Aprenda sobre o site que está visualizando - Infelizmente, muitos sites, canais do Youtube e perfis nas redes sociais têm como objetivo a propagação destas notícias falsas. Por isso, é sempre bom ser cético em relação a tudo que lê na internet. Se nunca ouviu falar do site, procure na página Sobre informações de contato e quem são os responsáveis e sua reputação.

3. Evite sites conhecidos por sensacionalismo - Nem toda publicação impressa ou online possui a informação verídica como sua principal razão de existir. Essas páginas, normalmente recorrem ao sensacionalismo em primeiro lugar e deixam a verificação para depois. Procure conhecer quais sites são esses e leia-os com dez vezes mais cautela que o comum.

4. Leia a matéria completa, não apenas sua chamada - Antes de clicar no botão de compartilhar, leia a matéria completa. Mais da metade das notícias compartilhadas possuem alto potencial de serem falsas ou gerarem um sentimento equivocado em relação à matéria completa. Além disso, chamadas no Facebook são facilmente editáveis por qualquer um que esteja compartilhando um link. Ou seja, quanto mais impressionante for uma chamada, maior deve ser sua suspeita em relação à sua veracidade.

5. Preste atenção à URL (endereço do site) - Apesar de não ser 100% confiável, olhar a URL da notícia pode identificar sua confiabilidade. Alguns sites mal-intencionados possuem nomes semelhantes a grandes sites como G1, Exame e Época. Por isso, ao clicar na notícia, confira a URL principal do site e certifique-se de que é a mesma do site oficial.

6. Cheque outras notícias do mesmo site - Algumas vezes, identificar fake news pode ser um trabalho difícil, já que algumas chamadas são plausíveis, mesmo que improváveis. Por isso, antes de confiar na veracidade de uma notícia em questão, leia outros artigos desse mesmo site e cheque se já foram desmentidos em algum momento no passado. Caso tenha muita incidência de notícias que foram provadas falsas, desconsidere seu conteúdo.

7. Confirme a confiabilidade do autor - Conferir a reputação do site normalmente já é uma boa solução para identificar fake news. Mas vale também fazer uma checagem sobre o autor em questão. Ele costuma publicar notícias consideradas falsas com frequência? O nome que usa para assinar uma matéria é o mesmo de sua identificação? O autor realmente existe?

8. Cheque erros de formatação ou ortografia - Como muitos sites de notícias falsas não são comandados por pessoas profissionais, fique de olho ao design do site e até mesmo a ortografia na matéria. Erros pequenos são comuns mesmo nas publicações mais relevantes, mas quando erros grotescos são o padrão de um site ou seu layout não inspira confiança, é bastante possível que esteja lidando com fake news.

9. Pesquise a notícia no Google - Ficou chocado com a notícia da morte de uma celebridade ou sobre um político, mas só viu apenas uma página falando sobre isso? Ou eles deram um grande furo de notícia ou estão apenas a compartilhar boatos. Para tirar suas dúvidas, procure a chamada no Google e verifique quantos – e quais são – os sites que publicaram uma nota semelhante. Notícias importantes se alastram rapidamente.

10. Confira a data de publicação dos posts - Apesar de importante, muitas pessoas se deixam levar e compartilham uma notícia velha como atual. Ou seja, a notícia já aconteceu a tanto tempo que, caso publicada atualmente, se torna uma notícia falsa. Por conta disso, sempre verifique a data de publicação antes de clicar no botão de compartilhar.

11. Utilize o Google Notícias - O próprio Google oferece uma ferramenta para identificar fake news em seu motor de busca. Ao detectar uma notícia que parece suspeita ou extrema, acesse o Google e digite a chamada na barra de busca. Após os resultados aparecem, clique em Notícias e confira quais outras publicações também reproduziram a novidade.


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Sindicato rebate e desmente suposta nota da empresa GP


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região recebeu a cópia de um suposto Comunicado de autoria (ainda não confirmada) da empresa GP - Guarda Patrimonial SP atacando a entidade por tornar público os acordos fraudulentos propostos pela empresa nas rescisões dos vigilantes que atuam no banco Itaú.

A GP não é mais de detentora do contrato, por isso deverá rescindir todos os contratos de trabalho pagando todos os direitos trabalhistas e recolhendo todos os valores de INSS e FGTS. Ao afirmar que se utiliza da REFORMA TRABALHISTA para fazer a homologação dos trabalhadores sem o Sindicato, a empresa demonstra total parcialidade e obscuridade nas rescisões.

Várias denúncias chegaram ao Sindicato de coação por parte de representantes da empresa para que os vigilantes abrissem mão de direitos, já que serão reaproveitados pela nova empresa, conforme afirmado à direção do Sindicato pelo banco Itaú.

O SINDICATO dos VIGILANTES de PETRÓPOLIS jamais cobrou pela realização de homologação dos trabalhadores. Esse serviço é prestado pela entidade de forma gratuita tanto para sindicalizados ou não.

As contribuições sindicais nada tem haver com as homologações das rescisões de contrato de trabalho. O Sindicato de Petrópolis é mantido através das mensalidades dos vigilantes associados que acreditam no trabalho sério da diretoria sempre na defesa dos seus direitos. Portanto, NÃO EXISTE taxa de homologação. É MENTIRA da empresa.

Por fim, não é de responsabilidade do Sindicato conferir os cadastros das empresas junto aos órgãos regulamentadores e fiscalizadores durante o processo de contratação, neste caso, o trabalho deve ser feito pelo Banco Itaú. A GP vai permanecer nos postos de trabalho por mais 30 dias até que a nova empresa apresente os documentos completos.

Sendo assim, vale a pena relembrar alguns fatos:

A GP foi uma das árduas defensoras da reforma trabalhista/roubo de direitos, exatamente para “tirar vantagem” do direito do trabalhador;

• Tentou em 2016 armar um golpe parecido com 200 vigilantes do Bradesco na Bahia;

• Mensalmente a empresa recebe do contratante, na fatura, tudo que tem de ser pago na rescisão: 13º, férias vencidas e proporcionais com adicionais, 40% da multa do FGTS, etc.

• Já o FGTS sonegado, no acordo não tem nenhuma correção. Se tivesse no banco estaria corrigido;
• Todos estes acordos pilantras, não tem nenhuma garantia.

• A categoria já foi vitima disso com outras empresas. Os patrões ficam muito bem, já os empregados sofrem sem seus direitos.

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região não tem rabo preso com ninguém e/ou nenhuma empresa. Muito se estranha que a GP vem fazendo estes acordos diretamente com os trabalhadores, sonegando direitos e descumprindo cláusulas da Convenção Coletiva, sem nenhuma reação do Sindesp/RJ (patronal) que parece ser conivente com a atitude.

Atitudes safadas se combatem com verdades e esclarecimentos e denúncias.

A diretoria
Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Sindicato e CNTV vão a São Paulo para se reunir com o Itaú e garantir direitos na saída da empresa GP

A empresa GP (Guarda Patrimonial São Paulo) não será mais a detentora dos contratos de vigilância do banco Itaú no Estado do Rio. Na última sexta-feira (28/09), dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), e dos Sindicatos dos Vigilantes de Petrópolis e região e Niterói e região (SVNIT) se reuniram em São Paulo na superintendência do banco para discutir a saída da empresa e o pagamento das verbas trabalhistas dos vigilantes.

Participaram da reunião o presidente da CNTV e do Sindicato da Bahia, José Boaventura, o Secretário Geral da CNTV e presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, acompanhado do vice Paulo Henrique, o Secretário de Relações Internacionais da CNTV e presidente do Sindicato de Petrópolis, Adriano Linhares, e representantes do Sindicato dos Vigilantes de Barueri/SP, Amaro Pereira que também é Secretário de Assuntos Jurídicos da CNTV, acompanhado do corpo jurídico do sindicato.

Os dirigentes apresentaram ao Superintendente de Segurança do Itaú, Sr. Donizete, a preocupação com a saída da Empresa GP, já que após análises de vários extratos analíticos dos trabalhadores ficou constatado que a empresa não vem recolhendo o FGTS, nem o INSS dos vigilantes que prestam serviço ao banco.

Foram apresentados ao responsável do Itaú, Sr. Donizete, documentos que comprovam a prática da empresa GP. Um Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) de um funcionário demonstrava irregularidades como descontos abusivos indevidos, parcelamento de refinanciamento de FGTS e o acautelamento de chaves de agências feito por vigilantes. A prática do refinanciamento do FGTS serve apenas para empresa obter novamente a certidão negativa de débitos para participar de novos contratos. Com isso, ela paga apenas as primeiras parcelas não cumprindo o refinanciamento em sua totalidade e os trabalhadores voltando a ser prejudicados. Sobre as chaves, o superintendente afirmou que a medida é incorreta, já que as chaves das agências são de responsabilidade da empresa e não do vigilante.

Diante disso, a CNTV solicitou ao banco Itaú a retenção dos valores da última fatura da empresa para garantir o pagamento dos recolhimentos e a quitação total das indenizações trabalhistas.

Outra questão questionada pelos dirigentes é o fato da empresa GP propor aos vigilantes um acordo onde os trabalhadores abrem mão de 20% da multa do FGTS e, com isso, receber 80% do valor que tem depositado sob o argumento que os trabalhadores seriam recontratados pela nova empresa que irá fornecer os serviços de vigilância para o banco.

No entanto, os sindicatos e o próprio Itaú já solicitaram à nova detentora do contrato, que será a Seguridade Empresa de Segurança, a recontratação da mão de obra já atuante nos postos de serviço. A jogada da GP é apenas para não pagar as indenizações corretas aos trabalhadores.

Os dirigentes avaliaram ainda que essa prática da GP não de uma “arapuca para os trabalhadores”, já que muitos que serão reaproveitados ficarão com receio de acionar judicialmente o Itaú no processo para cobrar o pagamento das indenizações como corresponsável com medo de demitido do posto.

Medidas para assegurar o pagamento das verbas trabalhistas

Os vigilantes empregados da GP devem entregar junto aos seus sindicato (Niterói, São Gonçalo e região e Petrópolis e região) até o dia 08/10/18 as cópias dos extratos analíticos para que os diretores analisem e apresentem ao banco Itaú para averiguar as irregularidades. Um nova reunião será agendada entre a GP, o Itaú e os Sindicatos para análise destes documentos e garantias do pagamento integral das indenizações.

Os dirigentes reforçaram mais uma vez o apoio irrestrito à categoria, mostrando como os Sindicatos ficam sempre do lado do trabalhador.