Em pleno Dia da Mulher, o Sindicato dos Vigilantes de
Petrópolis e região apresenta um verdadeiro descaso da empresa GP – Guarda Patrimonial
São Paulo com uma vigilante. Trata-se de prática antissindical e perseguição à
dirigente do Sindicato.
A GP tentou demitir a vigilante Alessandra Marcela Cordeiro
em 16 de novembro de 2018 por pura perseguição ao mandato de dirigente. Na
demissão, a empresa não apresentou justificativa legal para o desligamento.
A demissão de dirigente sindical no exercício do mandato é ilegal,
desde que não há justa causa plausível. Portanto, a vigilante teve que recorrer
à Justiça do Trabalho para garantir o emprego.
Ao ser acionada na justiça, a GP alegou que a demissão da
diretora do Sindicato teria sido um equívoco do departamento pessoal da empresa
e que não o ocorrido não ocasionaria nenhum prejuízo financeiro.
No entanto, a empresa não vinha recolhendo os depósito de
FGTS da trabalhadora. A GP foi condenada pela justiça a colocar em dias o FGTS
acrescidos de juros e multas.
“Esse tipo de prática da GP é uma forma de intimidar o
trabalho da nossa diretoria. Denunciamos a empresa em várias circunstâncias por
descumprimento da Convenção Coletiva. Foi só a nossa diretora ser liberada para
desempenhar a função de dirigente sindical à disposição dos trabalhadores que
se iniciou a perseguição. Provamos na justiça os erros da GP. Esse foi o melhor
presente para o Dia da Mulher, em que uma vigilante/guardete provou aos
perseguidores de que a justiça ainda vale nesse país”, desabafa Adriano
Linhares, presidente do Sindicato, afirmando que a diretoria do Sindicato não
vai se intimidar diante das perseguições dos empresários.
A GP ainda está exigindo a volta da diretora à sua função na
empresa. Apesar da decisão favorável da justiça, a GP quer extinguir a liberação
da dirigente sindical exigindo que ela se apresente na empresa conforme carta
enviada ao Sindicato e recebida neste 08 de março.
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