Diretores do Sindicato dos
Vigilantes de Petrópolis e região participaram de um encontro para discutir a
aplicação da lei municipal 7.640/2018 que obriga a presença de vigilante armado
24h nas agências bancárias de Petrópolis.
Participaram da reunião, o presidente do Sindicato, Adriano Linhares, o coordenador
do Procon, Bernardo Sabrá, Valter Faria, Diretor Adjunto de Operações e outros representantes
da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e o vereador e autor da lei,
Justino do raio X.
Os bancos alegaram que não tem
como cumprir a legislação e afirmaram que irão apresentar um projeto em nível
nacional como substituto às leis municipais de vigilantes 24h nos bancos para
aumentar a segurança no interior das agências após o fechamento das unidades.
Segundo a Febraban, os vigilantes
deveriam ficar no hall das agências expostos a todos os riscos. No entanto, a
lei municipal assegura que o vigilante fique num local seguro, com fácil
comunicação às autoridades policiais.
“A Febraban não está nem um pouco
preocupada com a segurança do cliente usuário. Eles olham para o vigilante
apenas como custo. Os bancos adoram fazer campanhas sobre combate à corrupção e
cumprimento de lei, mas são os primeiros a descumprirem as leis. Desrespeitam
totalmente as leis municipais”, afirma o presidente do Sindicato, Adriano Linhares.
A intenção do sindicato a
apresentar a proposta de lei foi aumentar a oferta de segurança aos clientes durante
a movimentação financeira nos caixas eletrônicos. A direção da entidade
acredita até mesmo que o manter o vigilante no período de 06h às 22h todos os
dias já aumentaria a segurança dos usuários.
“As alegações da Febraban não são
compatíveis com a realidade. A proposta de aumentar os equipamentos eletrônicos
nas agências só remete à segurança sobre o patrimônio, deixando de lado a
segurança dos clientes em horários de funcionamentos do hall de caixas eletrônicos,
inclusive nos finais de semana”, contesta Linhares.
A Secretária Geral "ah doc" do Sindicato, reforça o caráter preventivo da lei. "A Lei Municipal contribui
diretamente com a segurança pública, formando uma parceria entre o público e
privado, com os vigilantes atuando de forma preventiva e evitando possíveis
ações de criminalidade nos caixas eletrônicos", disse Alessandra Cordeiro.
“Não chegamos a um consenso nessa
e vamos cobrar do Procon a efetivação das penalidades previstas no código de
posturas da cidade. Por sugestão do Procon vamos pedir uma nova reunião, desta vez com a
presença do Ministério Público do Trabalho (MPT)”, completa Linhares.
Participou ainda da reunião, o Sr. Avelino, do
setor de segurança do Bradesco.
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