quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Hércules não paga 13º a funcionários


A empresa Hércules ainda não pagou o 13º salários aos funcionários que estão com o contrato suspenso. 

Os vigilantes vão amargar a virada de ano sem receber o dinheiro que é direito do trabalhador.

O Sindicato acompanha a situação e já cobrou da empresa o pagamento integral dos trabalhadores o mais rápido possível.

“Já amargaram o Natal sem o dinheiro. Não podemos aceitar que os vigilantes fiquem também a virada de ano se aquele dinheirinho que faz falta em casa. Toda empresa deve cumprir seus compromissos. Estamos cobrando”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Sesc/Senac de Petrópolis e Teresópolis não pagam fatura e deixam vigilantes sem salários

Sesc Alpina - Teresópolis - Foto: Helio Melo
Não bastasse o descaso de muitas empresas, agora os contratantes também deixam os vigilantes sem receber salários. Em Petrópolis e Teresópolis, o Sesc/Senac ainda não pagou as faturas pela prestação de serviços de vigilância e segurança à empresa Hércules e os funcionários estão sem salários.

Os administradores dos SESC Alpina e Várzea ainda mentem para os trabalhadores dizendo que as faturas já foram quitadas e que ainda querem antecipar os pagamentos de dezembro. Pura mentira com objetivo de desmobilizar os trabalhadores em caso de uma futura paralisação.

Falta de planejamento e compromisso do contratante como também da empresa que não se organiza para manter em dia o pagamento dos trabalhadores.

Essa não é a primeira vez que o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região enfrente problemas relacionados ao Sesc/Senac. Além de não pagar a fatura referente ao mês de novembro, o contratante também só efetuou o pagamento de 69% do valor da fatura do mês de outubro.

Em pleno dezembro, mês que os trabalhadores mais necessitam de seus salários em dia, nem contratante nem empresa garante os depósitos.

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região não descarta acionar os órgãos de fiscalização competentes para exigir o pagamento.

“Falta de dinheiro não é. Sabemos que as verbas vêm para esse tipo de contratação. O que não pode acontecer é o contratante não pagar as faturas e a empresa repassar a responsabilidade pelos atrasos nos salários. Se precisar, vamos acionar todos os órgãos e Justiça para garantir que os trabalhadores recebam seus salários e não passem o fim de ano à mingua”, garante Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Vigilante da Base de Petrópolis é Destaque do Ano 2020


Sabemos que em toda nossa região temos excelentes profissionais que se dedicam diariamente em exercer a função de vigilante com muita responsabilidade. 

Hoje, aproveitamos para homenagear o vigilante Marcos Aurélio Silva, da empresa Protege, que é da base do Sindicato de Petrópolis e região, que recebeu o reconhecimento por ter se destacado como melhor do ano.

Assim, parabenizamos todos os profissionais pela dedicação à nossa profissão.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

STJ reconhece aposentadoria especial de vigilante com ou sem arma de fogo


Uma grande conquista para os vigilantes foi consolidada nesta quarta-feira (09/12) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que julgou procedente o direito de vigias e vigilantes se aposentarem mais cedo.

A decisão, tomada por unanimidade, reconheceu o direito à aposentadoria especial da categoria, inclusive de segurados que não portam arma de fogo no exercício da sua função.

Essa era a luta do Sindicato e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

O julgamento estava parado desde 23 de setembro, após pedido da ministra Assusete Magalhães, que quis mais tempo para analisar qual seria o meio de comprovar o risco da atividade: laudo ou formulário padronizado pelo INSS, como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).

Foi definido nesta quarta que o tempo especial pode ser comprovado através de outros meios de prova, inclusive a prova por similaridade, como laudo trabalhista ou laudo em processo previdenciário em nome de colega.

O advogado Fernando Gonçalves Dias, que fez a defesa da categoria no julgamento, afirma que a aplicação da decisão é imediata e vale para que todos os processos relacionados ao tema voltem a andar nos tribunais do país.

O vigilante que se aposentou nos últimos dez anos pode pedir uma revisão, para tentar um benefício mais vantajoso.

De acordo com Dias, em uma aposentadoria com a incidência do fator previdenciário se revista para especial, o valor pode até dobrar. “Mesmo nos casos em que a revisão não for possível excluir o fator, ainda assim compensa, mas nesse último caso, interessante fazer cálculo primeiro”, orienta o advogado.

A briga do movimento sindical é antiga Desde 1997, o INSS não reconhece a aposentadoria especial dos vigilantes por não considerar a atividade como nociva. Os profissionais têm recorrido à Justiça para ter reconhecido o direito à aposentadoria especial, mesmo que não portem arma de fogo.

Em 2017, o STJ entendeu que o uso da arma de fogo não deve ser critério para reconhecer a atividade do vigilante como especial. O novo entendimento provocou decisões conflitantes em todo país, por isso, em outubro de 2019, todos os processos em andamento sobre o tema foram suspensos até que o STJ julgar se seria preciso comprovar o uso de arma de fogo no trabalho ou se a periculosidade independe disso. 

Sindicato fecha agência do Itaú em Teresópolis por falta de vigilantes


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Teresópolis e região fechou, nesta quarta-feira (09/12), por 30 minutos a agência 0807 do banco Itaú, na região central de Teresópolis, após a gerência regional do banco descumprir o plano de segurança da Polícia Federal e mandar abrir a unidade com efetivo de vigilantes abaixo do exigido.

A irregularidade foi cometida após a empresa G4S não enviar um vigilante para substituir o titular do posto afastado por conta de suspeita de contaminação pela Covid-19.

O diretor do Sindicato, Marcos, foi até o local para averiguar a situação e juntamente com o Sindicato dos Bancários paralisou o atendimento na agência até que o quadro exigido pelo plano de segurança fosse recomposto.

A empresa levou mais de uma hora para solucionar o problema e mesmo assim sem apresentar o vigilante que faria a rendição de almoço, garantindo que os trabalhadores da unidade pudessem gozar do horário do almoço. O Sindicato cobrou.


O plano de segurança para essa unidade do Itaú exige um mínimo de três vigilantes para a abertura da agência. Quando não cumprida, coloca em risco os próprios vigilantes, os bancários que atuam na unidade e também os clientes e usuários dos serviços bancários.

“Abrir agência bancária sem cumprir o plano de segurança é inadmissível. Coloca em risco diversas vidas, é uma falta de responsabilidade. Não podemos aceitar que façam tudo apenas pelo lucro sobre lucro. Vidas importam mais que dinheiro”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Vigilantes de Petrópolis e região rejeitam proposta patronal

Por conta da pandemia da Covid-19, o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região submeteu à avaliação da categoria a proposta apresentada na negociação pelo Sindesp/RJ (patronal) para assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho 2020 e 2021.

A votação aconteceu de forma virtual e segura evitando aglomerações e preservando a saúde do vigilante.

Com mais de 200 participantes, os trabalhadores optaram por rejeitar a proposta patronal com 71% dos votos. Outros 29% votaram SIM a proposição dos empresários.

O Sindicato vai comunicar o resultado junto à mesa de negociação com o patronal.

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Você concorda com a proposta apresentada?. Número de respostas: 209 respostas.

Veja a proposta:


• Assinatura da CCT 2020 sem reajuste no salário e tíquete refeição.

• Validade da CCT 2020 até 31/12/2020.

• Exclusão da cláusula ajuda de custo no valor de R$ 35, por Decisão Judicial.

• Antecipação da Data base para 1° de Janeiro de 2021.

• Assinatura da CCT 2021 com validade de janeiro a dezembro 2021.

• Reajuste do piso salarial da CCT 2021 em 4%.

• Reajuste Tíquete refeição para CCT 2021 passando para o valor unitário R$ 29 por dia efetivamente trabalhado.

• Reajuste de 4% do parágrafo do primeiro da Cláusula Sexta da CCT.

• Repasse do valor de R$ 27 por vigilante exclusivamente para o Benefício Social.

• Acréscimo da cláusula de 30 minutos de intrajornada com pagamento do horário suprimido, sem nenhum outro intervalo.

• Acréscimo da cláusula de Marcação de ponto somente por exceção, sem o livro de ponto nos postos de serviços por questões de mau uso dos funcionários.

• Acrescentar a cláusula Flexibilização da jornada de 44 horas semanais para o Administrativo da empresa.

• Acrescentar a cláusula de Parcelamento do 13° salário em 07 parcelas, sendo a última obrigatoriamente até dezembro do corrente ano.