sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Hércules e Sesc Quitandinha dão calote em vigilantes e descumprem a legislação


A Hércules Vigilância e Segurança Ltda que presta serviços ao Sesc Quitandinha, em Petrópolis, descumpre a legislação e Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O RH da empresa coloca os vigilantes de férias e não efetua o pagamento valores correspondentes, como o terço de férias.

Além disso, a Hércules firmou contratos de trabalho intermitente com os trabalhadores sem autorização e consulta prévia ao Sindicato, conforme prevê a CCT, para prestação de serviços durante o festival de Natal do Sesc Quitandinha.

Pelo menos 13 vigilantes estão nessa situação e, para piorar, ainda não receberam o pagamento pelo serviço.


O Sindicato fez contato com a empresa para solucionar o problemas, mas não obteve resultados.

“O Sesc Quitandinha é co-autor das irregularidades pois está ciente das práticas da empresa e não se pronuncia. Vamos mover ações contra a empresa e também a contratante”, disse Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.

A Cláusula Décima Sexta, em seu Parágrafo Segundo, fala sobre Contrato Intermitente:

“Será permitida a contratação através de Contrato Intermitente na forma do Artigo 443 da CLT através de Acordo Coletivo de Trabalho com o Sindicato Obreiro, da base territorial onde irá laborar  o empregado e com a anuência do Sindicato Patronal como disposto na Cláusula Sexagésima da presente Convenção Coletiva”.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Sindicato devolve R$ 120 mil a vigilantes


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região repassou no mês de dezembro de 2019 cerca de R$ 120 mil aos que trabalham na sua base territorial. O pagamento faz parte do cumprimento da Cláusula 11ª da Convenção Coletiva de Trabalho que instituiu a ajuda de custo laboral.

O valor de R$ 27 por vigilante, repassado pelas empresas, seria um repasse para custear assistência médica. Acontece, que a quantia é baixa e não cobriria as despesas com clínica médica.

O Sindicato de Petrópolis já presta assistência médica para todos os seus associados e dependentes. Os vigilantes não associadas devem pagar um valor por consulta ou exames, sendo que o valor de R$ 27 não cobre esta despesa.

“Como o valor de R$ 27 não cobre as despesas médicas dos vigilantes, resolvemos juntar esse dinheiro e fazer a devolução aos trabalhadores. Pagamos em dezembro cerca de R$ 120 mil a dezenas de vigilantes”, disse Adriano Linhares, presidente do Sindicato.