Há tempos o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região vem
mostrando a importância da segurança privada e, principalmente, dos vigilantes.
Seja para coibir assaltos, proteger até mesmo vidas, patrimônios e também
promover a sensação de segurança nos locais.
O caso de uma bancária que trabalha em uma “agência de negócios” do
Bradesco em Londrina (PR) registrado essa semana, reforça o posicionamento do
Sindicato.
A bancária foi arrastada pelos cabelos e jogada contra a parede de vidro
do banco. O agressor foi um cliente insatisfeito com o modelo de atendimento
precário imposto pelo banco.
A agência teve retirada as portas giratórias de segurança, com detector
de metais, e dispensado os vigilantes.
“Um absurdo o que agora os bancos estão tentando fazer. Eles alegam que
as agências de negócios não trabalham com dinheiro. Mas, mesmo assim, tornam
vulneráveis tanto funcionários quanto os clientes. Além de promover o
desemprego na categoria de vigilantes”, afirma Adriano Linhares, presidente do
Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.
Para o coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Jordão, além
do próprio agressor, o banco deve ser responsabilizado pela agressão contra a
bancária em Londrina.
“Desde que os bancos decidiram implantar este modelo de ‘agência de
negócios’ (a nomenclatura muda conforme o banco), retirando os vigilantes e as
portas giratórias de segurança, cobramos a segurança para funcionários e
clientes e alertamos sobre os riscos de incidentes como o ocorrido ou ainda
mais graves”, disse. “O caso de Londrina, infelizmente, corrobora com nossa
tese e será usado como exemplo em nossa próxima reunião de negociações sobre o
tema com os bancos. Esperamos que eles se sensibilizem”, completou.
A bancária foi afastada do trabalho com problemas psicológicos.
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