sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Sindicato das Empresas de Transporte de Valores se negam a iniciar reuniões de negociações salariais da categoria


O Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado do Rio de Janeiro (SETVERJ) ignorou a data base da categoria em 2021. Até hoje o sindicato dos empresários não agendou uma reunião para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

Já se passaram dois meses que a pauta aprovada pelos trabalhadores foi apresentada aos patrões pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região e, mesmo assim, os donos das empresas ignoram o início das negociações.

A data base dos empregados de transportes de valores, sala de tesouraria, ADM e vigilância é o mês de julho. O Sindicato dos Trabalhadores reivindica a reposição integral da inflação mais 2% de ganho real nos salários, tíquetes alimentação e programa de participação nos resultados para funcionários de administração e Desed.

“É um descaso para com a categoria de transportes de valores da base de Petrópolis. Estamos de olho aberto e não iremos aceitar esmola patronal e vamos querer todos os retroativos, pois a data base da categoria foi julho. Se precisar, vamos judicializar a negociação salarial”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.

 

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Sindicato denuncia empresa por não pagar horas extras corretamente, assédio e não recolher FGTS

Tolerância zero! Não dá para admitir que as empresas de segurança privada continuem tratando o trabalhador como objeto. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região apresentou denúncia nesta quarta-feira (18/08) no Ministério Público do Trabalho contra a empresa Kansas Security e também contra o contratante, o Grupo Assaí Atacadista.

A empresa recusou todas as tentativas de conversas com o Sindicato para resolução dos problemas que incluem descumprimento de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), não pagamento de horas extras a 100% conforme determina a jornada do vigilante, complementação de carga horária, não recolhimento de FGTS de todo o seu quadro de funcionários e ainda prática de assédio moral contra os trabalhadores.

“Incrível como alguns empresários possuem um cabeça pequena e insistem em não pagar o que é de direito do trabalhador. Vigilante vende sua mão de obra, não empresta nem oferta gratuitamente, tem que receber pelo que trabalha. Vamos denunciar todos os picaretas que não cumprem a CCT e a CLT. Esse é o nosso trabalho enquanto sindicato: defender a categoria”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

A denúncia gerou a Notícia de Fato no MPT sob o número: NF 000185.2021.01.007/8



 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Empresa de vigilância que atua no SESI e SENAI de Petrópolis é campeã em prática antissindical


Já basta não cumprir direitos, tentar de todas as formas não reajustar os salários da categoria, agora algumas empresas se tornaram adeptas de práticas antissindicais e perseguição.

É o caso da empresa OITTOs Segurança Patrimonial que atua nas unidades do SESI e SENAI em Petrópolis. O vigilante que se associa ao Sindicato acaba sendo perseguido e em alguns casos até dispensado.

Tudo isso com a conivência do contratante, no caso o gestor de segurança do sistema S.

A empresa OITTOs não vem cumprindo com a Convenção Coletiva de Trabalho, não paga hora extra corretamente, não cumpre as escalas permitidas, enfim, trabalha de forma irregular e ainda persegue trabalhador.

“O último caso que chegou ao nosso conhecimento é de um vigilante que se associou e foi alertado pelo supervisor da empresa que poderia “dar problema”. Em apenas 15 dias após a sindicalização, o vigilante acabou demitido sem nenhuma justificativa. Pior, o supervisor ainda teria dito ao vigilante que o Sr. Felipe, um dos sócios da empresa, estava “p...” por conta da sindicalização”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.

Acontece que prática antissindical é crime. A direção do Sindicato já trabalha, através do departamento jurídico, para acionar a empresa junto ao Ministério Público. “Vamos denunciar uma empresa que não cumpre a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva e ainda ameaça trabalhador que busca proteção contra esses tipos de empresários”, completa Linhares.

Os vigilantes que estiverem passando pela mesma situação, em qualquer empresa, devem denunciar os casos ao Sindicato. O sigilo do trabalhador é sempre garantido.