Já basta não cumprir direitos, tentar de todas as formas não reajustar os salários da categoria, agora algumas empresas se tornaram adeptas de práticas antissindicais e perseguição.
É o caso da empresa OITTOs Segurança Patrimonial que atua
nas unidades do SESI e SENAI em Petrópolis. O vigilante que se associa ao
Sindicato acaba sendo perseguido e em alguns casos até dispensado.
Tudo isso com a conivência do contratante, no caso o gestor
de segurança do sistema S.
A empresa OITTOs não vem cumprindo com a Convenção Coletiva
de Trabalho, não paga hora extra corretamente, não cumpre as escalas permitidas, enfim,
trabalha de forma irregular e ainda persegue trabalhador.
“O último caso que chegou ao nosso conhecimento é de um
vigilante que se associou e foi alertado pelo supervisor da empresa que poderia
“dar problema”. Em apenas 15 dias após a sindicalização, o vigilante acabou
demitido sem nenhuma justificativa. Pior, o supervisor ainda teria dito ao
vigilante que o Sr. Felipe, um dos sócios da empresa, estava “p...” por conta
da sindicalização”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos
Vigilantes de Petrópolis e região.
Acontece que prática antissindical é crime. A direção do
Sindicato já trabalha, através do departamento jurídico, para acionar a empresa
junto ao Ministério Público. “Vamos denunciar uma empresa que não cumpre a
legislação trabalhista, a Convenção Coletiva e ainda ameaça trabalhador que
busca proteção contra esses tipos de empresários”, completa Linhares.
Os vigilantes que estiverem passando pela mesma situação, em
qualquer empresa, devem denunciar os casos ao Sindicato. O sigilo do trabalhador
é sempre garantido.
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