quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Empresa de vigilância que atua no SESI e SENAI de Petrópolis é campeã em prática antissindical


Já basta não cumprir direitos, tentar de todas as formas não reajustar os salários da categoria, agora algumas empresas se tornaram adeptas de práticas antissindicais e perseguição.

É o caso da empresa OITTOs Segurança Patrimonial que atua nas unidades do SESI e SENAI em Petrópolis. O vigilante que se associa ao Sindicato acaba sendo perseguido e em alguns casos até dispensado.

Tudo isso com a conivência do contratante, no caso o gestor de segurança do sistema S.

A empresa OITTOs não vem cumprindo com a Convenção Coletiva de Trabalho, não paga hora extra corretamente, não cumpre as escalas permitidas, enfim, trabalha de forma irregular e ainda persegue trabalhador.

“O último caso que chegou ao nosso conhecimento é de um vigilante que se associou e foi alertado pelo supervisor da empresa que poderia “dar problema”. Em apenas 15 dias após a sindicalização, o vigilante acabou demitido sem nenhuma justificativa. Pior, o supervisor ainda teria dito ao vigilante que o Sr. Felipe, um dos sócios da empresa, estava “p...” por conta da sindicalização”, afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região.

Acontece que prática antissindical é crime. A direção do Sindicato já trabalha, através do departamento jurídico, para acionar a empresa junto ao Ministério Público. “Vamos denunciar uma empresa que não cumpre a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva e ainda ameaça trabalhador que busca proteção contra esses tipos de empresários”, completa Linhares.

Os vigilantes que estiverem passando pela mesma situação, em qualquer empresa, devem denunciar os casos ao Sindicato. O sigilo do trabalhador é sempre garantido.



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