quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Festa de Natal do Sindicato recebe centenas de vigilantes com muita música, papai noel, brindes e diversão
A festa de de fim de ano realizada pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região foi, mais uma vez, um grande sucesso. Centenas de vigilantes e familiares desfrutaram de uma tarde inteira de festa com muita comida, churrasco, bebidas e música ao vivo. O sindicato ainda presenteou através de sorteio dezenas de brindes para os vigilantes entre eles televisões, bicicletas, aparelhos eletrônicos, cestas de natal, aparelhos de som, ferramentas e outros.
Claudio Vigilante, SVNIT, Adriano Linhares, presidente do Sindicato, e José Boaventura, presidente da CNTV, e a diretora Alessandra |
A festividade teve a presença ainda do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Secretário Geral da CNTV, Cláudio Vigilante, do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias e diretor da CNTV, Carlos Gil, do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), xxxxx, entre outros dirigentes sindicais de outras categoria.
A festa é feita para os vigilantes e seus familiares. Todo ano, a diretoria do sindicato se preparada para realizar uma festa ainda maior e melhor com todo carinho. Para facilitar a participação dos trabalhadores, o sindicato disponibilizou ônibus saindo de Teresópolis e Três Rios gratuitamente.
A criançada também foi presenteada com brinquedos entregues pelo próprio Papai Noel fazendo a alegria dos pequeninos.
Muito samba embalou a tarde de domingo que teve muita alegria e também prestação de contas do trabalho que vem sendo realizado pelo sindicato em prol da categoria. O SindVig Petrópolis se toronou uma referência no Estado no combate à precarização do trabalho e na defesa dos trabalhadores.
A atuação da diretoria de forma séria e responsável permite que a entidade devolve em brindes e com uma bela confraternização as contribuições dos associados.
Imprensa SindVig Petrópolis
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Nilson Duarte, presidente da UGT-RJ |
Carlos Gil, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias |
José Boaventura, presidente da CNTV |
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Durante Congresso Mundial, CNTV participa de debate contra o desrespeito aos trabalhadores
A Confederação Nacional dos
Vigilantes (CNTV) marcou presença no IV Congresso Mundial da UNI Global Union,
realizado entre os dias 7 e 10 de dezembro, na Cidade do Cabo, na África do
Sul. O encontro mundial recebeu mais de 420 organizações sindicais de todo o mundo
para dialogar sobre os problemas trabalhistas dos países.
A UNI, sindicato global que
representa mais de 20 milhões de trabalhadores, na qual a CNTV é filiada, agrega
os sindicatos do setor de serviços. Os dirigentes sindicais brasileiros
formaram uma delegação significativa, representando os setores de segurança
privada, limpeza, bancários, comunicação, gráficos e comerciários.
Representantes de sindicatos de
vigilantes de todas as partes do mundo também participaram das atividades do IV
Congresso, possibilitando, assim, a troca de
informações, experiências de luta
e fortalecimento das alianças internacionais e solidariedade de classe entre as
entidades. Vigilantes da América, Europa, Ásia, África e Oceania dialogaram em
uma só língua: proteção, respeito e valorização.
O Congresso
No IV Congresso, a UNI e os
sindicatos de vigilantes trabalharam para ampliar os acordos globais com as empresas
do setor de segurança, como já fez com as
gigantes multinacionais G4S e
Securitas. Os parâmetros para estabelecer os acordos têm como base a dignidade
dos trabalhadores, melhores condições de trabalho, direito e
liberdade de organização dos
trabalhadores em sindicatos e o direito à vida.
Um acordo global com a empresa
espanhola Prosegur se tornou um dos desafios das entidades. Na Espanha, a companhia
trata bem seus empregados, mas, na América
Latina, ataca violentamente os
direitos humanos, o direito de organização sindical e a dignidade dos
trabalhadores.
No Brasil, apenas os sindicatos
que acatam os desmandos do patrão são bem vistos pela empresa. As entidades que
enfrentam e combatem o descaso da Prosegur são coagidos
e se tornam vítimas de campanhas
contra o Sindicato, como está acontecendo com os companheiros de Alagoas.
A atuação repressora da empresa
se estende aos países vizinhos. No Paraguai, o direito universal de greve não é
respeitado e os trabalhadores que aderem ao movimento
são demitidos. Na Colômbia, os
sindicatos sofrem ameaças, os dirigentes sindicais são agredidos e a empresa paga
propina ao trabalhador que se desfilia do sindicato.
No Peru, onde os vigilantes lutam
inclusive pela faxina nos carros-fortes, as lideranças sindicais são atacadas e
agredidas.
As entidades, sob a liderança da
UNI Américas, se mobilizam contra os ataques da Prosegur e organizaram um
abaixo-assinado para proteger os trabalhadores da
Colômbia e do Peru da truculência
e violência dos gestores da empresa.
A CNTV foi representada pelo
presidente da entidade, José Boaventura e pelo secretário de Relações
Internacionais da CNTV, Adriano Linhares, que participaram das atividades do IV
Congresso da UNI.
Fonte: CNTV
domingo, 14 de dezembro de 2014
É hoje a festa de confraternização dos vigilantes da Região Serrana
End: Rua Dr. Sá Earp, 70, Centro – Petrópolis/RJ
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
CNTV participa de Congresso Mundial na África do Sul e presidente do Sindicato de Petrópolis é um dos representantes da categoria
Começou neste domingo (7), o IV
Congresso Mundial da UNI Global Union, o sindicato global que representa mais
de 20 milhões de trabalhadores, na qual a Confederação Nacional dos Vigilantes
(CNTV) é filiada. O evento, que este ano acontece na Cidade do Cabo, na África
do Sul, reuni 420 organizações sindicais de todo o mundo e vai até quarta-feira
(10). O tema geral deste ano é “Todos Incluídos”.
A realização deste congresso mundial
permite uma discussão ampla sobre os problemas dos países e a adoção de ações
sincronizadas de enfrentamento aos ataques aos direitos do trabalhador. Em
parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços Contracs), a
CNTV contribuiu para a elaboração de um documento sobre as eleições no Brasil e
os desafios dos trabalhadores.
A partir do tema geral, o
encontro foi estruturado para desenvolver a discussão em torno de três eixos: todos
incluídos para alcançar o desenvolvimento sindical; todos incluídos para
recuperar nossas economias; e todos incluídos em um novo mundo do trabalho.
Para acompanhar as discussões do
Congresso Mundial, a UNI disponibiliza a transmissão ao vivo no site
www.uniworldcongress.org.
O presidente da CNTV, José Boaventura
e o secretário de Relações Internacionais e presidente do Sindicato dos
Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, participam das atividades do Congresso
e representam a CNTV.
Conferência Mundial sobre a
Mulher
Nos dias 4 e 5, foi realizada a
Conferência Mundial sobre a Mulher, precedendo as atividades do Congresso
Mundial. Centenas de pessoas se reuniram para debater sobre a luta por
sociedades mais justas e igualitárias, independente da questão de gênero.
Entre os assuntos abordados nos
dois dias de Conferência estão: diferença salarial entre homens e mulheres em
todo o mundo, o acesso à saúde, violência doméstica e no local de trabalho.
Fonte: CNTV
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Mais uma triste notícia: Vigilante é baleado em tentativa de assalto na Zona Norte do Rio
Um vigilante foi baleado na cabeça, na manhã desta quarta-feira, depois de uma tentativa de assalto a um caminhão de eletrodomésticos, em Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio.
De acordo com informações da sala de operações do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE), ele e mais um colega faziam a escolta do veículo quando foram abordados por homens armados, nas proximidades da Rua do Canal - a via é um dos acessos para a Avenida Brasil.
A vítima, ainda sem identificação, foi levada para o Hospital de Acari. Segundo a PM, o estado de saúde dele é grave.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Bandidos atacam carros-fortes e três vigilantes morrem, em Goiás
Três vigilantes morreram na tarde
desta segunda-feira (1º) durante um ataque a carro-forte entre Morrinhos e
Goiatuba, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
aproximadamente 10 pessoas fortemente armadas bloquearam a rodovia com um caminhão,
obrigando os veículos a parar. Houve ainda a tentativa de explodir um terceiro
veículo, mas a detonação falhou.
Segundo informações de um homem
que presenciou o assalto, mas preferiu não se identificar, houve troca de tiros
no local. “Uns já chegaram atirando e os outros atravessaram [o caminhão na
pista] para eles não voltarem para trás. Ficou todo mundo escondido lá atrás, porque
já chegaram dando tiro”, disse. Ainda segundo o motorista
que presenciou o crime, o grupo conseguiu
levar o dinheiro dos veículos. “Pelo tanto de vezes que eles foram e voltaram
[aos veículos], eles conseguiram levar bastante [dinheiro]”, completou.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes
de Goiânia e diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Márcio
José Brito, foi até o local e acompanhou todo o processo após a explosão em
Morrinhos até o final da madrugada desta terça-feira (2).
“O Sindicato dos Vigilantes de Goiânia
está ao lado das famílias das vítimas para garantir todo o apoio necessário
neste momento difícil. Vamos cobrar para que a empresa ampare os familiares o
que, até o momento, tem deixado a desejar”, afirmou.
O trecho da rodovia ficou interditado
parcialmente por aproximadamente três horas. A perícia encontrou explosivos utilizados
no ataque e para abrir os cofres dos veículos. Em sua página em uma rede social,
o deputado distrital e diretor da CNTV, Chico Vigilante, lamentou a morte dos
trabalhadores e fez um apelo às autoridades para que investiguem com afinco e prendam
os responsáveis pelo crime.
“Lamento a morte destes três trabalhadores que, com certeza, deram a vida no exercício da profissão. Me solidarizo à família dos três companheiros que morreram e também aos que sobreviveram a este ataque covarde”,publicou.
“Lamento a morte destes três trabalhadores que, com certeza, deram a vida no exercício da profissão. Me solidarizo à família dos três companheiros que morreram e também aos que sobreviveram a este ataque covarde”,publicou.
“À grande ‘família vigilantes do Brasil’,
que está de luto, a minha mensagem é de força e de fé para que, apesar dos
riscos do dia-a-dia, continuarmos exercendo essa profissão de cabeça erguida e
com dignidade”, finalizou.
Na falta de fiscalização,
trabalhadores são penalizados
O presidente do Sindicato dos Vigilantes
de Alagoas e secretário de Transporte de Valores da CNTV, José Cícero Ferreira,
apontou a falta de fiscalização como co-responsável pelos frequentes ataques a
carro-forte. Segundo ele, as autoridades têm falhado em fornecer segurança aos
cidadãos tanto nas cidades quanto nas estradas.
“Veja este caso: os bandidos circularam
dentro da cidade com armamento pesado, com explosivos, e não tiveram que se
explicar para ninguém. Não foram parados em blitz, passaram por postos de fiscalização
na estrada e, ainda assim, não foram parados”, exemplificou.
“Nós, trabalhadores de transporte
de valores, ficamos à mercê da porque não existe fiscalização. Fica, agora, a
tristeza com a morte dos companheiros e mais um alerta para que as autoridades dê atenção ao
que realmente importa”, lamentou.
Polícia localiza veículos e
prende um dos criminosos envolvidos no ataque
A Polícia Civil encontrou dois veículos
que foram usados no crime. Segundo a titular da Delegacia Estadual de
Investigações Criminais (Deic), Adriana Ribeiro, as buscas continuam na manhã desta
terça-feira (2). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também está ajudando nas buscas.
Nota do Sindicato
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região lamenta pelos familiares dos vigilantes envolvidos neste trágico assassinato. É assim que considerados o fato. Um assassinato a honra, à família, contra a vida, contra os sonhos. Uma verdadeira afronta à segurança pública dada a ousadia da bandidagem que ceifou vidas de homens trabalhadores, que como tantos outros vigilantes de carro-forte, deixam todos os dias suas casas e não sabem se voltam devido a falta de segurança e fiscalização. Desejamos que as famílias tenham força para se recompor e seguir a vida e que os companheiros não sejam apenas mais uma estatística para os órgãos de segurança do nosso país.
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região
Nota do Sindicato
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região lamenta pelos familiares dos vigilantes envolvidos neste trágico assassinato. É assim que considerados o fato. Um assassinato a honra, à família, contra a vida, contra os sonhos. Uma verdadeira afronta à segurança pública dada a ousadia da bandidagem que ceifou vidas de homens trabalhadores, que como tantos outros vigilantes de carro-forte, deixam todos os dias suas casas e não sabem se voltam devido a falta de segurança e fiscalização. Desejamos que as famílias tenham força para se recompor e seguir a vida e que os companheiros não sejam apenas mais uma estatística para os órgãos de segurança do nosso país.
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região
Fonte: CNTV com informações
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Após forte mobilização dos Sindicatos e da CNTV, Vigilantes do Rio de Janeiro não pagam por certidões negativas
Cláudio Vigilante (SVNIT), Paulo Henrique (SVNIT), Carlos Gil (Sind. Vig. Duque de Caxias) e Adriano Linhares (Sind. Petrópolis) |
Os Sindicatos dos Vigilantes de
Niterói, Petrópolis e de Duque de Caxias, com o apoio da Confederação Nacional dos
Vigilantes (CNTV), estiveram buscando acabar com a cobrança das Certidões
Criminais no RJ, que penalizava o vigilante com um custo de R$ 400, 00, além do
pagamento da reciclagem.
Isto estava prejudicando muito os
companheiros que estavam desempregados e buscavam voltar ao mercado de
trabalho. Várias reuniões foram realizadas durante este ano; expedientes foram
encaminhados para diversos setores, inclusive para o TJ/RJ; audiências foram
marcadas na Assembleia legislativa do Rio de Janeiro com o Deputado Estadual
GILBERTO PALMARES e o Diretor do Centro de Formação NCTC, que também estava
buscando mecanismo para acabar com a cobrança e os valores absurdos das
referidas taxas pelos cartórios. O deputado se comprometeu a ajudar a nossa categoria
no RJ a acaba com essa cobrança absurda.
Toda esta mobilização foi para
garantir o direito dos vigilantes de não pagar pelas certidões. Entendemos que precisamos
cumprir a lei que determina que não podemos ter nenhum processo criminal para exercer
a nossa profissão, mas o que não concordávamos é ter que pagar valores absurdos
por ela.
O Jurídico da NCTEC, por meio da
ABCFAV, entrou com uma Ação no Tribunal de Justiça e conseguiu reverter a
situação, garantido ao trabalhador o direito à Gratuidade das Certidões Negativas
do 1 ao 4º, 9º Oficio, mais Campos dos Goytacazes e Niterói, conforme
estabelece a Alínea "b", inciso XXXIV, Artigo 5º da Constituição
Federal.
Os Sindicatos do Rio de Janeiro,
com o apoio da CNTV e a colaboração da equipe jurídica do NCTC, garantiram mais
uma vitória em prol da nossa categoria.
Agora, para que o vigilante tenha
acesso às certidões, basta ir à Central de Certidões do município e alegar Constituição
Federal Artigo 5º, inciso XXXIV, na alínea “b”: são a todos assegurados, independentemente
do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para
defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. que os
documentos são necessários para fins de trabalho, preencher um formulário e apresentar 4 vias
da Carteira de identidade e do CPF.
Para o presidente do Sindicato
dos Vigilantes de Niterói e Secretário Geral da CNTV, Cláudio José, essa é uma
grande vitória, pois a decisão da corregedoria impacta cerca de 45 mil vigilantes do Estado que reconquistaram
um direito tirado pelos donos de cartórios.
“Parabenizo a todos os envolvidos
nesta conquista, a essa união dos Sindicatos de Vigilantes de Niterói e
regiões, Petrópolis e regiões, de Duque de Caxias, da CNTV, do Curso de
formação NCTC e da ABCFAV, mostraram que, quando nos unimos pelo bem da categoria conquistas acontecem”,
concluiu Cláudio.
Fonte: CNTV
Fonte: CNTV
Luta contra caloteiros é dos vigilantes e de todos os terceirizados
É urgente a necessidade de
aprovar medidas anticalote. A avaliação é do Deputado Distrital e diretor da
Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Chico Vigilante
(PT-DF), da Deputada Federal
Erika Kokay (PT-DF) e do Deputado Federal Nelson Pelegrino (PT-BA).
Ambos debateram o tema na 12ª Conferência
Nacional dos Vigilantes. O evento ocorreu na quinta e sexta-feira (20 e 21), em
Brasília, e reuniu vigilantes e lideranças sindicais de todo o país.
Mais uma vez, vigilantes foram convocados
a buscar apoio de vereadores, deputados e senadores eleitos em sua região para
a apresentação de um Projeto de Lei (PL) que garanta aos trabalhadores terceirizados
o recebimento das verbas rescisórias caso a empresa feche as portas. Direitos
como parcelas relativas à 13º salário, férias com 1/3, multa do FGTS (40%) e encargos
sobre férias e 13º seriam depositados em conta bloqueada, garantindo que tudo
seja devidamente quitado ao fim do contrato. Leis neste sentido já estão em vigor
no Distrito Federal (DF) e na Bahia. Além disso, há a Instrução Normativa (IN)
nº 3, de junho de 2014, que altera a IN nº 2, de 2008, estipulando que, já no
edital, deverá constar a documentação de autorização para criação da conta bloqueada
para depósito das verbas. A IN é válida para todos os terceirizados que prestam serviços a órgãos do governo
federal.
Para aqueles que prestam serviço a
órgãos do judiciário há a Resolução nº 183, de outubro de 2013, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). O documento altera a publicação de janeiro do mesmo
ano (nº169) e determina que “as rubricas de encargos trabalhistas (...) sejam
deduzidas do pagamento do valor mensal devido às empresas contratadas para prestação
de serviços, com previsão de mão de obra residente nas dependências de órgão
jurisdicionado ao CNJ, e depositadas exclusivamente em banco público oficial”.
“Temos desafiado os vigilantes e
sindicatos a levar o texto do PL, apresentado por mim na Câmara Legislativa do
DF, aos seus Estados e Municípios. Este é um passo importante na luta pela
garantia dos direitos dos trabalhadores”, avaliou Chico.
Para a deputada Federal Erika Kokay,
problemas com o calote estão diretamente relacionados à terceirização
desregrada. Segundo ela, o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, de autoria do
deputado Federal Sandro Mabel (PMDB-GO), promete piorar ainda mais a realidade
vivida atualmente pelos terceirizados. “É um golpe muito grande contra os trabalhadores”,
avaliou.
A nova formação do Congresso Nacional
é um dos fatores que devem ser levados em consideração na luta contra o calote.
“Tínhamos 84 deputados sindicalistas. Hoje são pouco mais de 40, contra mais de
200 ruralistas. Mais da metade da Câmara dos Deputados é de empresários. Os trabalhadores
precisam se unir para garantir os direitos já conquistados e avançar ainda mais
em suas pautas”, alertou.
Entre os PLs apensados ao 4330/2004
está o PL 6975/2006, de autoria do Deputado Federal Nelson Pelegrino. O texto,
segundo o deputado, obriga as empresas prestadoras de serviços a manter conta
bancária vinculada a cada contrato de prestação de serviços, com o fim
específico de formar provisão para o pagamento de obrigações trabalhistas
relativas a seus empregados.
“Estamos precisando de parlamentares
que enfrentem os patrões, que militem e assumam o compromisso com a classe trabalhadora,
para acabar de uma vez por todas com o calote. Não estamos pedindo favor
nenhum! Queremos os direitos dos trabalhadores garantidos”, conclui Chico.
Fonte: CNTV
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Dieese aponta que vigilantes conquistaram reajustes reais nos salários nos últimos 10 anos
Tiago Oliveira - Técnico do Dieese |
O Dieese levou aos conferencistas
vigilantes da 12ª Conferência Nacional dos Vigilantes dados sobre a economia do
país e números das últimas campanhas salariais. O técnico Tiago Oliveira
apresentou comparativos sobre o crescimento da economia e os ganhos da
categoria nos anos 2000.
Entre 2004 e 2008, o cenário
externo bastante favorável, em um primeiro momento, e medidas de fortalecimento
do mercado interno de consumo, adotadas posteriormente, em especial a
valorização do salário mínimo e a expansão dos programas sociais favoreceram
uma aceleração expressiva do crescimento do PIB brasileiro, que atingiu, no
período, uma taxa média de 4,8%. A título de comparação, entre 1998 a 2003, a
economia brasileira cresceu, em média, apenas 1,6%, enquanto que, no triênio
1995-1997, primeiros anos após a implementação do Plano Real, o crescimento
médio do PIB foi de 3,3%.
“De 2004 pra cá tivemos uma
disparidade muito grande e isso tudo tem a ver com a conjuntura econômica. Foi
nesse período que o poder de compra dos trabalhadores aumentou e também as
negociações coletivas tiveram ganhos reais acima da inflação. Nos últimos 10
anos, os vigilantes de todos os estados obtiveram ganhos reais de salários,
alguns com ganhos expressivos, que significou um grande saldo positivo. Hoje,
Brasília tem o maior piso da categoria e Alagoas o menor”, disse Tiago
Oliveira.
No entanto, em 200, os impactos
da crise da economia internacional alteraram decisivamente para uma contração
na economia brasileira. Porém, uma adoção de medidas do governo brasileiro
garantiu a manutenção dos empregos e uma recuperação do PIB em 2010,
apresentando um crescimento de 7,5%.
Diretores do Sindicato de Petrópolis participaram da Conferência |
Sobre os salários, no primeiro
semestre de 2014, 93,2% das categorias que passaram por processos de negociação
coletiva conquistaram reajustes reais de salários. Este foi um dos melhores
resultados dos últimos sete anos.
O constante processo de
valorização dos pisos salariais dos vigilantes patrimoniais provocou uma
diminuição da amplitude salarial observada entre os Estados. Em 2004, a
diferença entre o maior e menor piso era de aproximadamente 2,7 vezes, ao passo
que, em 2014, tal diferença se reduziu para cerca de duas vezes.
Entre 2013 e 2014, todos os casos
analisados registraram ganhos reais de salário, com a única exceção de São
Paulo. Nesse sentido, os maiores destaques ficaram por conta dos estados de
Tocantins (4,93%), Alagoas (4,21%), Rio Grande do Sul (3,11%), Mato Grosso do
Sul (2,48%) e Rio de Janeiro (2,48%).
No entanto, o cenário para o
futuro não se mostra tão promissor. Baixas taxas de crescimento, inflação perto
limite da meta e outras conjecturas podem influenciar nas negociações
coletivas.
“Em 2015, a necessidade de que os
avanços obtidos nos últimos anos continuem, provavelmente colidirá com um
cenário econômico mais adverso, o que exigirá das entidades sindicais um melhor
planejamento e, especialmente, maior capacidade de mobilização dos
trabalhadores, sob pena dos resultados positivos dos últimos anos não se
repetirem”, afirma Tiago.
Willian Chaves - wmcnoticias@gmail.com
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Abertura da 12ª Conferência Nacional dos Vigilantes, em Brasília, debateu a conjuntura política e econômica nacional
Acontece em Brasília a 12º Conferência Nacional dos Vigilantes organizada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) com a participação de Federações e Sindicatos filiados de todo país. A abertura dos trabalhos ficou por conta do presidente da CNTV, José Boaventura Santos. Na mesa, ainda, Cláudio Vigilante, presidente do Sindicato de Niterói e Secretário Geral da CNTV, Jacy Afonso, bancário representando a CUT Nacional, e Rodrigo Brito, da CUT-Distrito Federal, e a vigilante Gleide, diretora do Sindicato de Niterói representando as mulheres vigilantes.
O primeiro tema de trabalho foi uma análise da classe trabalhadora e do movimento sindical numa conjuntura nacional e internacional. O deputado distrital, Chico Vigilante (PT), lembrou as eleições deste ano e ressaltou a perda de espaço dos trabalhadores no Congresso Nacional.
“A direita deixou de ter medo e vergonha de dizer que é direita. Veja o resultado das eleições para parlamentares esse ano. Os trabalhadores perderam muita representatividade no Congresso Nacional. Na verdade nós estamos caminhando em passos largos para uma das maiores crises institucionais da nossa história. Um quadro nunca visto antes mesmo com a Ditadura Militar, com morte de Vargas. Todas as instituições estão contaminadas. Nós precisamos atentar para esse momento”, disse o deputado.
Auditório lotado com vigilantes de todo país |
Chico ainda lembrou das dificuldades que poderão surgir em 2015 para os vigilantes.
“No próximo ano talvez nós vigilantes tenhamos que pagar um alto preço. Nos acostumados a fazer nossa campanha salarial achando que fizemos uma boa campanha apenas com bons índices. O que tem desenhado para 2015 por conta da crise internacional e do Brasil é arrocho. Os governos vão fazer ajustes. Teremos desemprego. As nossas instituições estão paralisadas. Nós temos que avaliar como nos situamos nesse cenário, como podemos transformar essa realidade. Talvez tenhamos que fazer como na década de 1980 com a volta da participação dos trabalhadores na vida política do país coisa que desaprendemos”, Chico Vigilante.
O companheiro Jacy Afonso, Secretário de Organização da CUT, destacou a importância de uma mobilização forte e ressaltou a parceria entre a CNTV e a Contraf-Cut.
“Nós bancários somos a única categoria que possui uma convenção coletiva nacional e espero que os vigilantes sejam a segunda categoria. É importante essa aliança da CNTV com a Contraf. A luta nossa contra o PL 4330 significa que não estamos lutando contra o companheiro terceirizado. Nós lutamos contra esse modelo de precarização do trabalho. Esse é um movimento do trabalhador. Nós temos hoje no congresso 28 partidos. Será que existe tanta ideologia para justiçar essa quantidade? Existem hoje nove centrais sindicais e muitas delas surgiram para atender a outros interesses. Essa divisão enfraquece a classe trabalhadora. Quero pedir licença para vestir a camisa da campanha pelo piso nacional dos vigilantes para demonstrar a nossa união. Temos que caminhar juntos para lutar contra o patrão. A simbologia desse momento é a unidade nacional para lutar pelo piso nacional”, destacou Jacy.
Ainda sobre a conjuntura nacional, Rodrigo Brito, lembrou as lutas de classes e a disputa de projetos que está em pauta no Brasil.
“Elegemos esse ano o Congresso Nacional mais conservador dos últimos tempos. Sabemos que esse período vai ser pesado. Precisamos ser uma unidade, resgatando os nossos princípios que alimentaram nossas entidades, só assim que todos vão compreender o porquê de participar da luta coletiva. Temos que potencializar a nossa comunicação, a nossa formação para discutir e respirar fazendo política e fortalecer o nosso trabalho de base. Temos que ir pra rua defender o projeto que acreditamos, defender a categoria que representamos.
Imprensa Sindical RJ - wmcnoticias@gmail.com - Jornalista Willian Chaves
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Ministro do Trabalho, Manoel Dias, declara apoio ao Piso Nacional dos Vigilantes
A campanha pelo Piso Nacional dos Vigilantes cresce e ganha novos apoiadores a cada dia. Nesta terça-feira (18), dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) foram recebidos pelo Ministro do Trabalho e Emprego (MTE) em Brasília para uma apresentação da campanha e das justificativas que a categoria defende para ter um piso unificado. O Ministro Manoel Dias (PDT) se tornou mais um apoiador do movimento.
A CNTV juntamente com o sindicatos filiados amplia a campanha em todo país. O piso nacional dos vigilantes é uma iniciativa da Confederação que vem ganhando adeptos em todos os seguimentos. Os empresários já sinalizaram para uma possível negociação a nível nacional ficando a ser discutido os valores.
Os dirigentes da CNTV lutam por um piso de R$ 3.000 para os vigilantes. Aprovado no Congresso Nacional de Vigilantes, em 2013, o salário foi estipulado com base em informações sobre salário mínimo fornecidas pelo Dieese. O valor ainda teria um acréscimo pelo desgaste físico e mental decorrente da relação com clientes, funcionários, e do risco de violência a que os trabalhadores estão sujeitos.
Representando os vigilantes do Estado do Rio de Janeiro participaram da reunião com o Ministro do Trabalho: o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) e Secretário Geral da CNTV, Cláudio Vigilante, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região e Diretor de Relações Internacionais da CNTV, Adriano Linhares.
Imprensa Sindical RJ - wmcnoticias@gmail.com
Vigilantes do Brasil se reúnem nesta semana para a 12ª Conferência Nacional dos Vigilantes
Está quase tudo pronto para a 12ª Conferência Nacional dos Vigilantes. Nesta quinta e sexta-feira (20 e 21), vigilantes de todas as partes do Brasil se reúnem em Brasília para avaliar as negociações realizadas em 2014, analisar os cenários socioeconômicos e políticos nacional e internacional, além de definir as estratégias para as negociações de 2015.
Na sexta-feira (21), segundo dia da 12ª Conferência Nacional dos Vigilantes, os participantes do evento realizarão um ato político no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em favor da Campanha. Esta é mais uma ação da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) para divulgar e garantir apoio à agenda.
Segundo o secretário Geral da CNTV, Cláudio José, a CNTV tem buscado melhorias ao longo de seus 22 anos de existência. “Em todo o tempo mostramos que a categoria tem objetivos. Agora, vamos levar para a sociedade e autoridades tudo o que temos debatido e o principal: que precisamos ser respeitados”, afirmou.
“Não é justo que vigilantes com a mesma formação recebam salários desiguais nas diferentes regiões do Brasil. Por isso, junto com vigilantes de todos os Estados, vamos realizar este ato político mostrando que está na hora de termos um piso nacional unificado”, avaliou Cláudio José.
A 12ª Conferência será no salão de eventos do Brasília Imperial Hotel (Setor Hoteleiro Sul Quadra 03, Bloco H) e terá como primeira atividade a análise sobre a conjuntura nacional e internacional, seguida pela retrospectiva das negociações coletivas realizadas no decorrer de 2014, com projeção para as estratégias e objetivos das negociações do próximo ano. Após o coffee break, os participantes debaterão sobre a aposentadoria especial, na mesa “O Direito dos Vigilantes”.
O debate sobre a legislação anticalote e sua importância para os vigilantes ocorrerá às 14h30. Será o momento de entender minuciosamente o assunto e reforçar a luta para que os trabalhadores sejam resguardados caso a empresa não pague seus direitos. Também está prevista a elaboração de uma Carta-Compromisso acerca da negociação salarial de 2015. Nela, constarão todas as deliberações acordadas no evento, com a participação da categoria.
Para o secretário de Relações Intersindicais da CNTV e diretor da CUT, Roberto Miguel, a realização da 12ª Conferência ocorre em um momento importante para o trabalhador brasileiro, considerando que a reeleição da presidenta Dilma fortalece ainda mais a luta dos vigilantes.
De acordo com o secretário, os vigilantes estarão mais fortes para o embate das datas-bases de 2015. “Continuaremos a lutar pelo Piso Nacional e o ato do dia 21, no MTE, será importante para reafirmar a CNTV como legítima representante dos vigilantes do Brasil, política e legalmente”, afirma.
Fonte: CNTV
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Na base e articulação com os deputados, a campanha avança
Vigilantes precisam de
remuneração melhor e merecem reconhecimento pelo trabalho que desempenham. Este
é o entendimento tanto dos companheiros das bases quanto de parlamentares, que
vem engrossando o coro daqueles que estão engajados na luta pelo Piso Nacional
de R$ 3 mil.
Na semana passada, vigilantes das
cidades baianas de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Formosa do Rio Preto
receberam visitas dos diretores do Sindicato dos Vigilantes da Bahia
(Sindvigilantes/BA) Dejanilton Pereira da Silva, Mário César e Luciano Barbosa
para esclarecer dúvidas referentes às atividades e levar informações sobre a
Campanha pelo Piso Nacional de R$ 3 mil. Lá, assim como em todo o país, os
companheiros já manifestaram apoio e estão engajados na luta.
Ao mesmo tempo, o diretor da Confederação
Nacional dos Vigilantes (CNTV) e presidente da Fevig, Moisés Alves da
Consolação; a secretária de Assuntos de Mulheres da CNTV, Elenilde Ilorca; o
secretário de Relações Internacionais da CNTV e presidente do Sindicato dos
Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, o diretor da CNTV e presidente do
Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias, Carlos Gil; e o secretário da CNTV
e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, Cláudio José, se reuniram
com o deputado Federal Luiz Sérgio (PT-RJ). No encontro, o parlamentar deu seu
apoio e já se comprometeu a lutar junto com os vigilantes para garantir mais
esta vitória para a categoria.
Fonte: CNTV
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
12ª Conferência Nacional dos Vigilantes: ato político no MTE está marcado para dia 21
Vigilantes de todo o país estão firmes na luta pelo Piso Nacional de R$ 3 mil. Na sexta-feira (21), segundo dia da 12a Conferência Nacional dos Vigilantes, os participantes do evento realizarão um ato político no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em favor da Campanha. Esta é mais uma ação da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) para divulgar e garantir apoio à agenda.
A 12a Conferência será realizada nos dias 20 e 21 de novembro no salão de eventos do Brasília Imperial Hotel (Setor Hoteleiro Sul Quadra 03, Bloco H) e tem como finalidade avaliar as negociações realizadas em 2014, analisar os cenários socioeconômicos e políticos nacional e internacional, além de definir as estratégias para as negociações de 2015.
A primeira atividade da Conferência será a análise sobre a conjuntura nacional e internacional, seguida pela retrospectiva das negociações coletivas realizadas
no decorrer de 2014, com projeção para as estratégias e objetivos das negociações do próximo ano. Após o coffee break, os participantes debaterão sobre a aposentadoria
especial, na mesa O Direito dos Vigilantes.
O debate sobre a legislação anticalote e sua importância para os vigilantes ocorrerá às 14h30. Será o momento de entender minuciosamente o assunto e reforçar a luta para que os trabalhadores sejam resguardados caso a empresa não pague seus direitos.
Também está prevista a elaboração de uma Carta-Compromisso acerca da negociação salarial de 2015. Nela, constarão todas as deliberações acordadas no evento, com a participação da categoria.
Para o secretário de Relações Intersindicais da CNTV e diretor da CUT, Roberto Miguel, a realização da 12a Conferência ocorre em um momento importante para
o trabalhador brasileiro, considerando que a reeleição da presidenta Dilma fortalece ainda mais a luta dos vigilantes.
De acordo com o secretário, os vigilantes estarão mais fortes para o embate das datas-bases de 2015.
“Continuaremos a lutar pelo Piso Nacional e o ato do dia 22, no MTE, será importante para reafirmar a CNTV como legítima representante dos vigilantes do Brasil, política e legalmente”, afirma.
Fonte: CNTV
STF muda regra para cobrança de FGTS não pago e diminui prazo para cobrança na Justiça
Regra atual permitia requisitar benefício não depositado até 30 anos depois. Decisão vale para ações referentes a depósitos feitos a partir desta quinta.
O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (13) que um trabalhador poderá requerer na Justiça até cinco anos depois os valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que não tenham sido depositados pelo empregador. Pela regra atual, esse prazo é de 30 anos.
A nova regra valerá somente para ações referentes aos depósitos efetuados a partir desta quinta-feira em contas do FGTS. Para ações que já estão em andamento, permanece o prazo de 30 anos.
A decisão foi proferida num caso individual, em ação de uma funcionária do Banco do Brasil que reclamava de valores não depositados em sua conta no FGTS.
Por ter a chamada "repercussão geral", a decisão deverá ser seguida pelos demais tribunais onde tramitam ações semelhantes que estavam paradas à espera de uma manifestação do STF.
Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes, relator da ação, argumentou que o FGTS é um “crédito resultante da relação de trabalho” e está previsto na Constituição como um direito trabalhista que, assim como os demais, tem prazo de reivindicação de cinco anos anteriores ao fim do contrato.
Ele foi seguido por outros sete ministros da Corte. Discordaram somente os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, que votaram pela manutenção da regra dos 30 anos. A maioria dos ministros, porém, considerou que o prazo de 30 anos é "dilatado" e prejudica a "estabilidade jurídica".
A reivindicação pelo prazo de cinco anos anteriores ao fim do emprego já é válida para outros benefícios não pagos, tais como horas-extras. Foi considerada inconstitucional regra da lei que mudou o FGTS, de 1990, que estabelecia o prazo de 30 anos.
Fica mantida a regra que determina que, a partir da demissão, o trabalhador tem somente dois anos para ingressar com a ação na Justiça. Em qualquer caso, o tempo que ele demorar para ajuizar uma ação será descontado do tempo do benefício requerido. Assim, se demorar um ano para apresentar a ação, perderá um ano do benefício a que tinha direito.
Fonte: G1
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Após a tentativa de golpe, a luta da CNTV continua, diz André Lima
O Juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 7a Vara da Justiça Federal de Brasília estava iluminado quando proferiu a decisão, no dia 17 de outubro determinando ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que estabeleça de imediato o registro sindical da CNTV, sob pena de crime.
Uma entidade de luta como é a nossa CNTV não poderia ser extinta de uma hora para outra só por causa da vontade de alguns pelegos da categoria dos vigilantes brasileiros. A decisão do magistrado mostra que cabe ao MTE apenas conceder a carta sindical. Já a decisão de extingui-las ou não cabe a homens competentes como o juiz Augusto Leite e também à própria categoria em decisão soberana.
Essa pequena tentativa de golpe na valorosa classe dos vigilantes brasileiros serviu apenas como tentativa de atrasar as lutas desencadeadas pela CNTV tendo à frente
o grande companheiro José Boaventura.
Lutas como a do piso nacional de R$ 3 mil para os vigilantes retornam agora com toda a força da categoria, que vai atuar fora e dentro do Congresso Nacional diretamente com os parlamentares. Vamos à luta companheiros! A nossa CNTV continua defesa dos nossos direitos.
André de Sousa Lima Secretário de Políticas Públicas, Sociais e de Saúde da CNTV e presidente do SINDVIGILANTES-PI
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Sindicatos da região norte deixam a federação pelega e fundam nova entidade com lideranças legítimas e compromissos de luta
No dia 15 de outubro, no auditório da sede do Sindicato dos Vigilantes de Manaus, aproximadamente 200 vigilantes e lideranças sindicais da categoria foram convidados para prestigiar a assembleia de fundação da nova Federação dos Vigilantes da Região Norte do Brasil. Dirigentes dos Sindicatos de vigilantes de Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Amazonas concluíram o procedimento formal: desvincularam-se da furibunda Federação dos Vigilantes do Norte e Nordeste (FESVINE) para fundar a Federação específica dos vigilantes da região Norte.
O Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Manaus, Valderli Bernardo, foi eleito presidente. A diretoria é composta por dirigentes dos demais Sindicatos da região. O presidente e o secretário da “furibunda” compareceram, defenderam contra, mas foram derrotados. Como uma das primeiras providências e mostrando a que veio a nova entidade representativa dos vigilantes já agendou para novembro uma reunião específica dos sindicados do norte para organizar a forma de apoio e mobilização conjunta dos Sindicatos da região nas campanhas salariais de 2015.
Para o presidente da entidade, Valderli Bernardo, a fundação da Fevinorte é de suma importância porque a outra federação já não representava a categoria há muito tempo. “Precisamos de uma entidade de segundo grau para que possamos levantar bandeiras de luta e pauta unificada na região. Por isso, criamos e fundamos ontem a Fevinorte. Faremos de tudo para que ela seja de luta, classista e acima de tudo democrática. Que possamos ver nela nossos anseios atendidos enquanto vigilantes do norte”, afirmou.
Federação dirigida por lideranças legítimas
Agora, os sindicatos da região norte não dependem mais de uma federação em que os principais dirigentes não possuem nenhuma representação na categoria. Prova disso, é que o presidente Frank perdeu todas as eleições que disputou no sindicato de Manaus nos últimos 12 anos, o tesoureiro há quase 20 anos não é nem mais vigilante no Maranhão e o Secretário Geral preside um sindicato no interiorzão do Pará, que não junta mais que 200 vigilantes. Também nunca apoiou as lutas dos vigilantes da região, a exemplo da campanha do risco de vida, contra os patrões caloteiros e, agora, é contra a campanha do Piso de R$ 3 mil.
Além da articulação das campanhas salariais de 2015, a nova Federação e os Sindicatos já vêm trabalhando a campanha do Piso Salarial Nacional de R$ 3 mil, os projetos de leis locais (governos e prefeituras) anticalote, além do apoio a aposentadoria especial para vigilantes.
Prestigiaram também a assembleia de fundação da nova Federação a Senadora Vanessa Graziottin (PCdoB/AM), autora da lei da periculosidade do vigilante; o Presidente da CNTV, José Boaventura, além de representantes e lideranças sindicais de Brasília e de sindicatos locais, como bancários, petroleiros, CTB, entre outros.
A CNTV parabeniza a toda turma do Norte. Sindicato/Federação/Confederação é para lutar e defender trabalhador.
Fonte: CNTV
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