Na 102ª reunião da CCASP,
Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada que é presidida pela
Polícia Federal, em Brasília, 1.856 processos foram analisados e julgados,
sendo que 1.312 processos se referiam a empresas de segurança privada,
orgânica, transporte de valores e cursos de formação. As multas somaram R$
758.351, 08 e foram aplicadas por falhas como coletes vencidos, armamento com
defeito, falta da Carteira Nacional de Vigilante (CNV), reciclagem vencida e
atuação, principalmente em eventos, sem curso e registro profissional. O
presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano
Linhares, acompanhou todo o julgamento numa das sedes da Polícia Federal na capital
federal.

Além das empresas de segurança,
os bancos também foram multos em mais de R$ 6 milhões por falhas da segurança,
falta de vigilantes, de plano de segurança, entre outros.
Os processos pautados foram
abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp) da PF por
descumprimento da lei federal 7.102/1983 e das portarias da Polícia Federal.
Alguns deles são também fruto de denúncias dos trabalhadores e da fiscalização
realizada pelos sindicatos.
A CCASP
A CCASP é um fórum consultivo e
conta com 12 membros, sendo cinco representantes de empresas de segurança, um
representante da Febraban, um representante da Contraf-CUT, um representante da
CNTV, um representante da Federação dos Trabalhadores Vigilantes de São Paulo,
um representante do Sindvalores-DF, um representante da PF e um representante
do Exército. A Comissão julga processos abertos contra bancos, empresas de
segurança privada, orgânica, transporte de valores e cursos de formação de
vigilantes por descumprirem a legislação vigente sobre a segurança privada.
Brasília
Ainda em Brasília, Linhares
participou de reunião na CNTV para debater problemas enfrentados pela categoria
e também para discutir o Piso Nacional dos Vigilantes que é uma campanha
encabeçada pela CNTV em conjunto com os Sindicatos filiados.
Imprensa SindVig Petrópolis
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