Diversos problemas enfrentados por
trabalhadores de Petrópolis (RJ) foram tema de reunião com o superintendente da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro (SRTE/RJ), Antônio
Henrique Albuquerque Filho na quarta-feira (27). O secretário de Relações
Internacionais da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e presidente do Sindicato
dos Vigilantes de Petrópolis e Regiões, Adriano Linhares, participou do debate
para defender os interesses da categoria.
O principal problema relatado ao superintendente
foi o quadro enxuto de servidores para o atendimento à Gerência Regional do
Trabalho de Petrópolis (GRT). Segundo Linhares, existe deficiência de fiscais para
atender à demanda dos dez municípios pertencentes à região: Três Rios, Paraíba
do Sul, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia, Miguel Pereira, Paty do Alferes,
São José do Vale do Rio Preto e Areal. Segundo dados do Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE) são 144 mil CNPJs, inviabilizando assim a fiscalização de irregularidades.
Há também a falta de um médico do
trabalho. “O que havia está afastado por problemas de saúde e não deve
retornar, pois está muito perto de se aposentar”, informou Antônio Henrique.
Atualmente, um agendamento de mesa
redonda para debater sobre os problemas leva até cinco meses. “O superintendente
nos informou que já tinha ciência dos fatos e que, dentro de um prazo curto,
disponibilizará fiscais, auditores do trabalho e médico do trabalho”, comunicou
Linhares. Segundo Linhares, em breve o superintendente deve ir até Petrópolis
para uma reunião com todo o movimento sindical dentro da GRT.
Também participaram da reunião representantes
do Sindicato dos Lapidários, Sindicato dos Porteiros, Sindicato Dos Bancários,
Sindicato dos Têxteis, Sindicato da Alimentação, Sindicato dos Metalúrgicos,
Sindicato da Construção Civil e Imobiliária, Sindicato da Saúde, Sindicato dos
comerciários e Sindicato das Indústrias de vestuários.
Fonte: CNTV
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