Na avaliação do especialista, é preciso vontade política da
equipe econômica do governo Bolsonaro, porque o momento é fora do comum. “O
auxílio precisa ser estendido e no mesmo valor. Na época, o governo propôs R$
200 e os parlamentares colocaram em R$ 600. Porém, a gente viu, durante esses
meses de pandemia, que o benefício é fundamental para garantir a sobrevivência
de milhões de famílias”, afirmou, em sua coluna no Jornal Brasil Atual.
Na última quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro disse, em sua live semanal transmitida pelo Facebook, que irá vetar eventual decisão do Congresso Nacional de prorrogar o pagamento do auxílio emergencial. Ele se colocou contrário à manutenção do valor de R$ 600 por mais dois meses, além das três parcelas inicialmente previstas. Segundo a equipe econômica do governo, se o auxílio for mantido, o valor será pela metade.
Fausto critica a postura do governo de desassistência à população. “O governo retirou pessoas do Bolsa Família, acabou com a tentativa de melhorar a distribuição de renda e precisamos fazer esse debate novamente. Se o Estado parar de atender as famílias pobres, a desigualdade vai aumentar ainda mais, quando foi provado a eficácia dessas políticas sociais”, lamentou.
Em um ano, o governo Bolsonaro já excluiu do programa Bolsa
Família 1 milhão de famílias. No primeiro semestre de 2019 eram 14,3 milhões,
número que caiu para 13,5 milhões em setembro.
Fonte: Rede Brasil Atual
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