A ameaça chegou através de comunicado ao movimento da greve
da categoria “aconselhando” os empregados a não aderir à greve.
A empresa ainda utiliza o contratante, no caso o Itaú,
afirmando que o banco não irá parar com suas operações e que a participação dos
vigilantes na greve acarretará em transtornos operacionais ao cliente.
O movimento antigrevista em forma de ameaça fere o direito à
greve dos trabalhadores. “Queremos deixar os vigilantes tranquilos para aderir
à greve. Vamos denunciar a empresa ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público
se identificarmos perseguições. Os trabalhadores devem manter o sindicato
informado”, disse Adriano Linhares, presidente do Sindicato.
Sobre o funcionamento do Itaú, a empresa Seguridade parece desconhecer
as portarias da Polícia Federal que proíbem as agências bancárias de abrirem
com apenas um vigilante. Portanto, não há o que se falar em operação normal por
parte do banco.
A greve dos vigilantes de todo Estado do Rio começa na segunda-feira
(20/07) e foi aprovada em votação pela categoria.
Os trabalhadores lutam por dignidade e contra a retirada de
direitos. Os empresários querem, além de não pagar aumento salarial, congelar o
salário até 2021 e ainda retirar benefícios dos vigilantes como o auxílio saúde
e o tíquete alimentação sem reajuste.
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