quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Vigilantes recusam proposta patronal do Transporte de Valores

Os vigilantes de transporte de valores de Petrópolis e região rejeitaram a proposta patronal de repor apenas a inflação do período sem ganho real no reajuste do salário e tíquete refeição.

Na mesa redonda realizada no último dia 19/9, as empresas apresentaram a proposta final que reajusta os salários e tíquete refeição em 2,55%. O índice repõe integralmente a inflação (INPC) do período. O reajuste é retroativo a julho de 2017.


O Sindicato vem desde o mês de julho negociando com o patronal os reajustes dos vigilantes de transporte de valores. A diretoria apresentou todos os argumentos e os patrões se mantiveram irredutíveis para avançar na proposta. 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Nova lei trabalhista: troca de roupa e lanche serão descontados da jornada

A nova lei trabalhista, que entra em vigor em novembro, muda o critério que define o horário de trabalho. Atualmente, o período que o empregado está dentro da empresa é considerado como tempo à disposição do empregador, independente do que estiver fazendo. Com a nova lei, os minutos que o funcionário gasta, por exemplo, para colocar o uniforme ou no cafezinho com os colegas serão descontados da sua jornada. A lei diz que atividades realizadas dentro da empresa como descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pessoal, práticas religiosas e troca de uniforme não serão contabilizadas no horário de trabalho.

SAIBA MAIS SOBRE A NOVA LEI TRABALHISTA 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Solidariedade ao diretor Marinho de Teresópolis

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região lamenta o falecimento de João Gabriel Marinho, 21 anos, filho do diretor João Carlos Marinho, de Teresópolis, vítima de uma acidente na cachoeira da Macumba, também conhecida como Poço 13.

Neste momento de dor, toda equipe do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região se solidariza com a família e se coloca à disposição.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

No Senado, pleitos da CNTV em defesa dos vigilantes são acatados

Sempre em defesa dos trabalhadores, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) garantiu nesta quarta-feira (13), na Audiência Pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, a supressão do artigo que atacava o direito constitucional de greve no Estatuto da Segurança Privada. O diálogo continuará até o relator apresentar seu texto. O objetivo é garantir o máximo de avanços para os trabalhadores.

Segundo o parágrafo 1º do artigo 31, os serviços bancários e os inerentes à sua consecução seriam considerados como essenciais. A lei, que trata originalmente como essenciais os serviços hospitalares, segurança pública e fornecimento de água e energia, elevava os bancos ao mesmo patamar. Na prática, tanto vigilantes quanto trabalhadores do ramo financeiros estariam impedidos de fazer greve. Após provar que o artigo é inconstitucional e fere os direitos dos empregados, CNTV e Contraf-CUT conseguiram com que o item fosse retirado do texto.

“Às vezes precisamos fazer greve para que os bancos reabram as agências que estão fechadas porque foram atacadas. Nesses casos, os bancários usam do direito constitucional de greve para obrigar o banco a reabrir a agência. O direito de greve é muito mais amplo do que a gente acha e procuramos através desse direito constitucional garantir que a população volte a ter um banco, e banco seguro”, defendeu o coordenador do Coletivo Nacional de Segurança da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.

Para o presidente da CNTV, José Boaventura, a Audiência foi muito positiva e mostrou a força da categoria. “Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes dos trabalhadores, mas que em conluio com os empresários enviou documento pedindo que o texto fosse aprovado da forma que estava, trazendo grande prejuízo aos trabalhadores, nós investimos no diálogo. Como resultado, conseguimos retirar itens que traziam prejuízos e temos esperança de avançar ainda mais”, avaliou.

A CNTV e a Contraf-CUT foram as duas únicas entidades representando os trabalhadores, enquanto outras sete defendiam interesses dos empresários ou do governo.

Fonte: CNTV