O Sindicato apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho contra a empresa Rota Vigilância e o contratante Palácio Rio Negro para cobrar o pagamento dos salários e o 13º dos vigilantes.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Nova reunião do GT Monitoramento define próximos passos do debate
Reunidos na manhã desta quinta-feira (10), na sede da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), em Brasília, os integrantes do Grupo de Trabalho (GT) de monitoramento eletrônico definiu aquilo que deve ser elaborado e apresentado no próximo encontro. O objetivo é estabelecer o perfil do trabalhador da área e, a partir daí, debater orientações e limites para a atuação profissional.
Presidida pelo secretário Geral da CNTV, Cláudio José, a reunião contou ainda com a participação do presidente do Sindmonitoramento de Curitiba e Região, Ademir Pinckeski, únicos representantes laborais presentes. Também estiveram presentes representantes da Abrevis, Febraban e Fenavist. Para contribuir com o debate, o Sindmonitoramento e os sindicatos de vigilantes de Brasília e Petrópolis encaminharam o levantamento de alguns problemas encontrados em suas bases de representação.
Para o próximo encontro, as entidades que participaram da reunião se comprometeram a apresentar mais dados, incluindo o perfil do trabalhador em monitoramento e a definição objetiva da atividade.
Para Cláudio, a reunião foi positiva. “Tiramos alguns pontos importantes para buscar enquadrar, dentro da segurança privada, a questão do monitoramento eletrônico. Mais uma vez, a CNTV sai na frente no sentido de defender e buscar mecanismos que venham garantir a segurança dos trabalhadores”, afirmou.
Fonte: CNTV
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
CNTV participa de reunião do Comitê Diretor de Serviços e Propriedade da Uni Américas
O presidente da Confederação
Nacional dos Vigilantes (CNTV),
José Boaventura, participou
nesta quinta-feira (3) da reunião
do Comitê Diretor de Serviços e
Propriedades da Uni Américas,
realizada em Montevidéu,
no Uruguai. Os dirigentes se
reuniram para avaliar o plano de
trabalho de 2015 e traçar novos
objetivos e definir prioridades para o ano de 2016.
Segundo Boaventura, o
papel da CNTV é ajudar para
que, tanto os trabalhadores da
segurança privada quanto os de
asseio e conservação, cresçam
na organização e valorização.
“Por isso, um tema que tratamos
como fundamental é a defesa do
trabalho decente e a dignidade
das pessoas. É um assunto comum para segurança, asseio e
conservação”, avaliou.
A reunião serviu ainda
para recepcionar a nova filiada
à Uni, a Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Edifícios e
Condomínios (Conatec/Fenatec),
representada pelo presidente,
Paulo Roberto Ferrari.
Fonte: CNTV
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Juiz de Fora e Sindicato do Estado são denunciados ao MPT
O Sindicato dos Vigilantes de
Petrópolis e região denunciou a empresa Juiz de Fora Empresa de Vigilância LTDA
e o SINDVERJ, falido sindicato do estado, ao Ministério Público do Trabalho
(MPT) a realização de homologações de vigilantes que atuam na base de Petrópolis
desrespeitando o que manda a CCT.
A empresa, conhecida por não
pagar indenizações aos funcionários demitidos, utiliza da prática para burlar a
lei e dar calote nas verbas rescisórias dos vigilantes. Para a realização de
homologações fora da base de trabalho, a atitude tem que ser aceita por
dirigentes sindicais descompromissados com a categoria. As homologações estão
sendo realizadas dentro da sede da empresa por diretores o sindicato pelego.
O SindVig Petrópolis aguarda o
posicionamento do MPT e vai cobrar na Justiça o pagamento integral das TRCTs
dos trabalhadores demitidos. A empresa possui cerca de 90 empregados prestando
serviços para os bancos Caixa Econômica e Banco do Brasil na região de Petrópolis.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Convites para festa de confraternização estarão disponíveis a partir do dia 16/11
Os convites para a festa de confraternização de fim de ano dos vigilantes de Petrópolis e região, podem ser retirados na Secretaria do Sindicato (Rua Paulo Barbosa, 233 – sala 02 Centro – Petrópolis), a partir de hoje (segunda-feira - 16/11).
Somente o associado e seus dependentes, familiares como esposa(o), filhos(as) para os vigilantes casados e pai, mãe ou namorada(os) terão acesso ao evento. Não serão abertas exceções.
A data da festa de confraternização é 13 de dezembro. O local será a quadra da SISEP, antiga Caempe), em Petrópolis.
Imprensa SindVig Petrópolis
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
CNTV propõe novo modelo da CNV à Polícia Federal
A CNTV enviou pedido à Polícia Federal de um novo modelo da Carteira Nacional do Vigilante (CNV). A entidade acredita que os vigilantes precisam de um documento mais moderno e de fácil transporte e propõe um modelo baseado em carteiras como exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades que já adotam documentos em pvc com foto para registro da atividade.
O documento encaminhado à chefe da Polícia Federal foi assinado pelo Secretário Geral da CNTV e presidente do SVNIT, Cláudio José de Oliveira. Para ele o atual o modelo não valoriza a categoria.
"Entendemos que o atual modelo não valoriza a nossa categoria. E como representante da categoria e da CNTV na CCASP estamos propondo um novo modelo de carteira para ser analisado pela Polícia Federal. Com a nova CNV a portabilidade do documento é facilitada, além de ser uma medida moderna em consonância com as tecnologias que vivemos", disse Cláudio Vigilante.
Imprensa SVNIT
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
PF apreende R$ 85 milhões e prende gerente de empresa no Recife
O gerente da Brinks, uma empresa de transporte e segurança no Recife foi preso e foi apreendido um total de R$ 85 milhões durante uma operação da Polícia Federal. A ação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (22), mas a prisão ocorreu na quarta (21). O suspeito pagou fiança e foi liberado.
A prisão e a apreensão foram realizadas dentro da segunda fase da operação 'Grande Truque', cuja etapa inicial foi realizada em abril de 2014. Na época, R$ 22 milhões foram apreendidos.
Já na quarta (21), a Polícia Federal apreendeu R$ 85 milhões, sendo 25 milhões em reais e o equivalente a R$ 60 milhões em moedas estrangeiras. Dentre elas havia dólares americanos, australianos e canadenses, francos suíços, libras esterlinas, euros, ienes, pesos argentinos, chilenos, mexicanos, colombianos e uruguaios, além de randezar, iuans e coroas norueguesas, dinamarqueses e suecas.
A operação investiga uma organização criminosa internacional de doleiros. De acordo com a PF, são investigados os crimes de caixa dois, instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, as investigações constataram que a empresa de segurança e transporte de valores envolvida na operação, estava atuando além dos limites legais, realizando operações de câmbio a pedido de instituições financeiras do Brasil.
Agora, a corporação investiga se essas operações estão registradas oficialmente e se a empresa continua desenvolvendo as atividades sem autorização do Banco Central do Brasil. A empresa em questão foi autuada por conduta ilícita, com pena de encerramento das atividades no estado.
Na sede da Brinks, que fica no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife, o gerente foi preso em flagrante. O homem, de 46 anos, é carioca e mora em Boa Viagem, na Zona Sul da capital. Ele foi autuado pela prática de instituição financeira clandestina, pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade.
Por meio de nota, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou estrangeira além das mencionadas". A empresa explicou ainda que presta serviços para instituições financeiras, não realizando qualquer operação com pessoa física", destacando que as operações são devidamente registradas e identificadas de acordo com a legislação.
Fonte: G1
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Empresa que convoca para treinamento fora da escala de trabalho tem que pagar hora extra
A empresa de segurança JF, prestadores de serviços ao Banco do Brasil, está convocando seus funcionários para um treinamento no dia 14 de novembro em Petrópolis.O Sindicato esclarece que o comparecimento não é obrigatório uma vez que a empresa não efetua o pagamento de horas extras, vales alimentação e transporte, já que o dia da convocação é folga dos trabalhadores. Os vigilantes fazem plantão na escala 5x2 e o sábado é o dia de folga.
Se a empresa afirmar que o comparecimento é obrigatório, ela terá que pagar todos os benefícios conquistados na Convenção Coletiva de Trabalho como horas extras, alimentação e transportes.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Presidente Adriano Linhares participa de audiência pública sobre a escala 12x36 em Barueri/SP
Na última sexta-feira, 9/10, a Confederação Nacional dos
Vigilantes (CNTV), Sindicato dos Vigilantes de Barueri, demais entidades de
base participaram de Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo, a
convite da vereadora Juliana Cardoso, com o intuito de discutirem com o
Legislativo interesses da categoria, que ainda não foram atendidos pelo
patronal, e são fundamentais para o avanço do segmento no estado de São Paulo. O secretário Geral da
CNTV, Cláudio José; o secretário
de Transporte de Valores, Cícero
Ferreira; e o secretário de Relações
Internacionais da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares
participaram do debate e também
representaram a Confederação no
evento.
Entre os temas discutidos no dia, destacaram-se a
necessidade de modificação de alguns itens do Projeto de Lei 4238/2012, que
será enviado ao Senado e institui o Estatuto da Segurança Privada, e a
importância da luta pelo Piso Nacional da categoria, que foi excluído do
relatório final do PL.
"O Piso Nacional seja ele de R$ 3 mil ou, do Dieese, de
R$ 3.200, não é só uma questão numérica, mas uma questão de valorização
profissional. Quanto vale a minha vida? Somos a linha de frente de diversos
setores da economia desse país", declarou, durante pronunciamento no
plenário, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri e diretor de
assuntos jurídicos da CNTV, Amaro Pereira.
O debate sobre a regulamentação da jornada 12x36, que está
contemplada dentro do PL, também ganhou força na Audiência, principalmente, em
relação à conquista de um acordo com as empresas de vigilância para o pagamento
das intrajornadas ou intervalos aos trabalhadores, que está amparado pela
Convenção Coletiva.
“A segurança privada não está em crise, já que é um dos
segmentos que mais lucram com o suor do nosso trabalho. Então, não entendo esta
manobra do patronal, que com apoio de algumas federações e sindicatos, vêm
lutando pelo fim desta jornada que faz a diferença no orçamento final de tantas
famílias no país”, ressaltou Amaro Pereira.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
13ª Conferência Nacional dos Vigilantes aprova carta compromisso e plano de lutas para 2016
Vigilantes de todo o país
permanecerão firmes na luta pelo Piso Nacional de R$ 3 mil. Esta foi uma das
deliberações dos participantes da 13ª Conferência Nacional dos Vigilantes
realizada na sexta e sábado (2 e 3), em Maceió (AL). Ao final do evento, os
presentes aprovaram uma carta compromisso para guiar a atuação das Federações,
Sindicatos e da categoria de modo geral. Além da luta pelo Piso, também constam
no documento a orientação de, em hipótese alguma, assinar qualquer tipo de
Acordo ou Convenção que reduza o salário dos trabalhadores.
Para o presidente da Confederação
Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, o plano de lutas reflete o
desejo da categoria em avançar cada vez mais nos mais diversos assuntos. “Algo
que está claro para todos nós é que negociar salário não é suficiente. Nós,
vigilantes, queremos sim salários dignos, mas também queremos condições dignas
de trabalho, reconhecimento profissional, saúde, entre tantos outros itens
importantes”, avaliou.
A carta compromisso contempla a
construção de negociação coletiva nacional unificada, com data-base única,
priorizando piso único, alimentação, plano de saúde e proteção à saúde física e
mental dos vigilantes. Melhoria das condições de trabalho e segurança
independentemente do segmento em que atuam também estão no plano de lutas.
Além disso, os vigilantes se
comprometeram a buscar, além dos ganhos salariais, outros benefícios de
interesse dos trabalhadores, como a efetiva implantação e ampliação do colete a
prova de balas, cesta básica, Participação nos Lucros (PL – Participação nos
Lucros), conforme facultado pela legislação vigente, entre outros; e ampliação
dos valores referenciais do seguro de vida e a sua cobertura integral.
No plano da defesa da
profissionalização os vigilantes decidiram promover uma campanha de valorização
e melhoria da autoestima dos vigilantes, combatendo as condições inseguras,
indignas, humilhante, precárias e todas as formas de agressão à dignidade da
pessoa humana.
Sobre legislação, segurança e
cidadania, ficou decidido lutar pela inclusão dos trabalhadores que atuam na
ilegalidade e clandestinidade no mercado de trabalho da segurança privada;
propor multas e outras penalidades, bem como a criminalização de quem contrata
segurança irregular.
O documento aprovado pelos
vigilantes contém 82 itens e tratam de ações a serem executadas tanto local
quanto nacionalmente.
“Entre tantos outros temas, nós reafirmamos
aqui nosso compromisso com a jornada 12x36, Piso Nacional de R$ 3 mil, mais
segurança, mais dignidade, mais valorização profissional para a categoria.
Portanto, na campanha salarial de 2016, os patrões nos esperem. Vão encontrar
uma categoria unida, mobilizada e, se precisar, que vai partir para a greve
nacional”, avisou Boaventura.
Veja alguns dos itens presentes
na carta.
Combater a realização de Horas
Extras em quaisquer circunstâncias e, quando realizadas, pleitear o seu
pagamento sempre com o acréscimo acima de 100%;
1. Proibir todas as formas de banco de
horas ou sistemas equivalentes;
2. Lutar pelo efetivo cumprimento do
intervalo intrajornada fixado no art. 71 da CLT, bem como, na Súmula 437 do
TST, em todos os contratos de trabalho dos vigilantes, sem alterar as jornadas
de trabalho, lembrando que no caso do TV, existem particularidades nas
jornadas.
3. Unificar conquistas e normas de
procedimentos para os segmentos:
* Escolta armada
* Transporte de Valores;
* Segurança Eletrônica;
* Segurança pessoal;
* Bombeiros/brigadistas civis.
* Outros
4. Lutar pela efetiva conquista da
aposentadoria especial e o fim do fator previdenciário, negociar com o governo
a regulamentação desse direito, com a consolidação do reconhecimento da mesma
pelo INSS, acabando com as intermináveis demandas judiciais;
5. Apoio Psicológico imediato: obrigar as
empresas de vigilância a prestar atendimento psicológico aos vigilantes vítimas
de violência ou qualquer outro trauma no ambiente de trabalho imediatamente
após sua ocorrência. Obrigar as empresas de segurança a custear o atendimento e
tratamento por profissional a livre escolha do trabalhador.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Escala 12x36: jornada é inegociável e não vamos ceder às chantagens dos patrões
Um dos assuntos mais comentados
em todas as rodas de vigilantes é o possível fim da jornada 12x36. O presidente
da CNTV – Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura, afirmou que
não haverá negociação sobre o tema.
“Eles querem discutir conosco uma
pauta nojenta. Fizemos um dia nacional de protesto denunciando a chantagem
patronal. No dia 14 de setembro, o presidente da Fenavist afirmou, durante uma
reunião no sul do país, que nunca quis acabar com a escala 12x36. Nós da CNTV
fizemos o seguinte diagnóstico, o fim da 12x36 é uma chantagem”, disse
Boaventura.
Para o advogado da CNTV e do
Sindicato dos Vigilantes de Brasília, Dr Jonas Duarte, o que os patrões querem
é resolver o problema do pagamento do intervalo que o vigilante tem direito. Os
patrões se recusam a pagar o tempo do intervalo e atacam a jornada 12x36.
“A escala 12x36 não incomoda os
empresários. O que eles querem é que os trabalhadores resolvam a questão do
intervalo, que eles não querem pagar”, declara Jonas.
“Isso é uma discussão jurídica. É
uma marginalidade econômica a tentativa de furtar o direito a receber pelo
intervalo que é um direito do trabalhador”, acrescenta Dr Fragoso, advogado do
Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco.
A jornada 12x36 surgiu em 1979
durante uma greve em plena ditadura militar que considerava crime o movimento
paredista. A nova jornada possibilitou o trabalhador a ter mais de um emprego.
A escala não está expressa em lei, mas é regulamentada através das convenções
coletivas e reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a Justiça do
Trabalho.
Outras questões que também estão
nos corredores de boatos são as possíveis escalas de 8 horas, 6 horas e, até
mesmo, 4 por 4 horas, que significaria que o vigilante que trabalhasse de
08:00hs da manhã às 12:00hs, folgaria as próximas quatro horas e retornaria ao
trabalho às 16:00hs para uma jornada até as 20:00hs. Isso é totalmente
rechaçado pela CNTV, federações e sindicatos filiados.
“Acabar com a 12x36 somente se
tiver dirigente sindical sem vergonha. Não pode ser uma decisão unilateral. O
trabalhador não quer jornada de 8 horas, de seis horas, muito menos de 4horas em
4 horas”, afiança Boaventura.
Fonte: CNTV
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
“Cenário para negociações coletivas em 2016 é desafiador”, analisa economista do Dieese
A economista do Dieese –
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Fiorella
Macchiavello, traçou o Perfil dos Trabalhadores Vigilantes e da Atividade de
Segurança Privada na primeira mesa temática da 13ª Conferência Nacional dos
Vigilantes da CNTV - Confederação Nacional dos Vigilantes que acontece em
Maceió, estado de Alagoas.
Em pauta, as discussões sobre a
atual conjuntura econômica do país e o crescimento dos últimos anos. De acordo
com o estudo do Dieese, o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que
serve de parâmetro para as negociações coletivas, deve fechar o ano de 2015
acima dos dois dígitos. A expectativa é de que chegue a 10,04%. O número dá a
dimensão das batalhas que serão travadas em 2016 nas campanhas salariais que
buscarão a reposição e ganho real para a categoria.
“2016 será mais um ano de
desafios. A economia ainda não vai voltar a crescer. As expectativas são de
desempenho no nível da faixa de -0,9%. Porém, a inflação vai diminuir
consideravelmente, devendo ficar abaixo de 6%. Portanto, como as negociações
coletivas dos trabalhadores recuperam o desempenho de 2015, pode ser que
teremos um cenário bem desafiador”, afirma Fiorella Macchiavello.
O estudo trouxe ainda outros
dados sobre a taxa de desemprego. Entre dezembro de 2014 e julho de 2015, as
taxas de desemprego nas regiões metropolitanas aumentaram significativamente:
de 4,3% para 7,5%, de acordo com o PME - Pesquisa Mensal do Emprego, e de 9,9%
para 13,7%, segundo a PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese.
Negociações Coletivas
No primeiro semestre de 2015,
mesmo com um cenário de recessão da economia, a maior parte das negociações
coletivas conquistou ganhos reais. Porém, nos últimos oito anos o aumento real
médio apresentou menor valor.
“74% da renda familiar no Brasil
vem do trabalho, por isso é importante que se mantenha o ganho real nas
negociações”, conclui MAcchiavello.
Em 2015, os empresários da segurança
privada esperam lucrar R$ 50 bilhões. Segundo dados do Ministério de Trabalho e
Emprego, entre 2006 e 2013 o contingente empregado com contratos formais no
setor de segurança e vigilância privada passou de 417.914 para 697.814
trabalhadores, crescimento de 67%.
Nos últimos dez anos, os pisos
salariais dos vigilantes patrimoniais e transporte de valores apresentaram um
crescimento acima da inflação acumulada no período.
Economia Nacional
Apesar da crise econômica do
país, em 2015, das 60 empresas da Bolsa de Valores - Ibovespa, 33 aumentaram
seus lucros. Outras 27 tiveram o lucro diminuído, mas obtiveram lucro, e apenas
5 empresas tiveram prejuízo.
Willian Chaves - Imprensa SindVig Petrópolis
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Festa de fim de ano já tem data para acontecer
O Sindicato já tem a data da festa de confraternização de fim de ano dos vigilantes de Petrópolis e região. O local será a quadra da SISEP, antiga Caempe), em Petrópolis. A festa será no dia 13 de dezembro.
Em breve, o Sindicato vai publicar as atrações e os detalhes para participação no evento.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Relatório para criação do Estatuto da Segurança é aprovado na Câmara dos Deputados
Após vários anos lutando pela criação do Estatuto da Segurança Privada, os vigilantes obtiveram importantes avanços com a aprovação do relatório e substitutivo do deputado Wellington Roberto (PR-PB), relator da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, instituída para apreciar o Projeto de Lei 4238/2012, de autoria no Senado do Senador Marcelo Crivella que diferenciava os valores dos salários de acordo com o grau de risco. A sessão que apreciou e votou o texto aconteceu na quarta-feira, 16 de setembro.
Apesar da criação do Estatuto e o avanços em alguns temas, o deputado retirou do seu parecer a aprovação do Piso Nacional dos Vigilantes. O texto, agora segue para apreciação do plenário da Câmara dos Deputados e depois vai ao Senado. Nesses dois momentos poderão ser apresentadas emendas.
A Comissão Especial apreciou PL 4238/2012 e outros 122 projetos apensados que abordavam temas referentes à segurança privada.
"É só mais um começo de batalha. O Estatuto da Segurança Privada era uma reivindicação antiga nossa. Foi uma conquista sem sombra de dúvidas. Com ele, a profissão fica regulamentada a nível nacional. Toda categoria passar a ter os mesmos direitos e deveres. Sobre o piso nacional, vamos intensificar a luta e apresentar um novo projeto de lei no Congresso Nacional", disse Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região e Secretário de Relações Internacionais da CNTV.
Aspectos importantes
Não foi de todo ruim, pois interessa aos trabalhadores a atualização da lei de 1983 (lei 7.102), a exemplo da necessária mudança na escolaridade mínima para o exercício profissional (descabido a 4ª série primaria), do respaldo legal para atuação em eventos e estádios de futebol e de forma segura na segurança eletrônica, na obrigatoriedade em lei de portas de segurança, divisórias ou biombos entre caixas nas agencias, etc.
“Podemos dizer que a proposta de estatuto que saiu ontem da Comissão da Câmara e que agora vai a plenário e volta ao Senado, traz ganhos e perdas. Eleva a escolaridade para fundamental completo, inclui a segurança eletrônica no conjunto de normas da segurança privada, amplia a atuação dos vigilantes para Cooperativas de Crédito, inclui na segurança bancária a porta de segurança, as divisórias ou biombos, respalda em lei a nossa atuação em eventos, estádios, transporte, etc., cria a função de Gestor de Segurança Privada e de Vigilante Supervisor. São coisas positivas”, afirma José Boaventura Santos, presidente da CNTV – Confederação Nacional dos Vigilantes.
Retrocessos
O documento, portanto, traz também retrocessos ou frustra os trabalhadores, na visão da CNTV e seus Sindicatos filiados. O texto abre brecha para o uso de tecnologia no transporte de valores (o malote de tinta, por exemplo), com riscos para o emprego e segurança. Permite ao policial aposentado entrar na profissão somente com uma extensão, flexibiliza algumas medidas de segurança nos bancos.
Piso Nacional
A exclusão do Piso Nacional do relatório é, sem dúvida, uma derrota da categoria para a bancada de Deputados patronais, alguns donos de empresas e liderados no Congresso Nacional pelo Presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A categoria merece e precisa de um Piso Nacional, para sua valorização. O relator do projeto alegou que os pisos salariais devam ser estabelecidos pelas Convenções Coletivas e respeitando as questões econômicas de cada região.
Mobilização
O desafio agora é fazer a batalha no Plenário da Câmara e no Senado. Alguns deputados comprometidos com a categoria já se comprometeram a apresentar um novo projeto com a nossa proposta de Piso. A mobilização da categoria será o determinante.
Fonte: Imprensa SindVig Petrópolis e CNTV
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Sem acordo, votação do Estatuto da Segurança Privada é adiada mais uma vez
Durante A votação do projeto de
lei 4238/12 que pretende criar o Estatuto da Segurança Privada no Brasil foi
adiada mais uma vez. O parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB),
que estava marcado para ser votado na tarde desta quarta-feira (09), na
comissão especial da Câmara dos Deputados, foi adiado por pressão dos
trabalhadores para que a matéria avance no valor defendido: R$ 3 mil.
Vigilantes de todo o país
acompanharam de perto a votação do parecer e pressionaram para que o texto do
relator atendesse as reivindicações da categoria. Depois de muito debate e
diálogo entre os deputados e os dirigentes da Confederação Nacional dos
Vigilantes, representada pelo presidente José Boaventura e o deputado Chico
Vigilante, a comissão decidiu por adiar a votação do parecer para a próxima
quarta-feira (16).
O presidente da Confederação
Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, pontuou que “o projeto
tem como centro o estabelecimento do piso nacional, o que não foi incluído no
relatório. A nossa proposta é o piso de R$ 3 mil e esperamos avançar esta
semana”.
O diretor da CNTV e deputado
distrital Chico Vigilante destacou que “apesar dos avanços com relação à
legalização da segurança privada no Brasil, mas vamos continuar lutando pelo
piso nacional de R$ três mil reais”, destacou. Para o parlamentar, o Estatuto é
a oportunidade de colocar todos os vigilantes que trabalham ilegalmente dentro
da legalidade.
Representando o Estado do Rio de Janeiro estiveram presentes na reunião os presidentes dos Sindicatos dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, Niterói, Cláudio Vigilante, e Duque de Caxias, Carlos Gil..
Saiba mais- Texto apresentado
pelo relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), é um substitutivo ao Projeto
de Lei 4238/12 do Senado que cria um piso salarial para vigilantes. O relator
apresentou um substitutivo ao projeto original e a diversos apensados, propondo
a criação do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições
Financeiras.
Aprovação na comissão especial
será a última etapa antes de ser levado para ser votada em Plenário na Câmara
dos Deputados.
Fonte: CNTV
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Vigilantes da CNTV avisam: se a chantagem com a 12x36 continuar, a categoria vai partir para a greve em todo o país
Durante a reunião da diretoria executiva da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) realizada nesta quinta-feira (3) em Salvador (BA), os vigilantes decidiram partir para a greve caso os empresários e a federação patronal Fenavist continuem atacando o direito da escala 12x36. A CNTV orienta ainda que suas entidades filiadas não negociem qualquer alteração na jornada.
Por se tratar de uma jornada exaustiva, a súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê a possibilidade de se trabalhar 12 horas seguidas e gozar de 36 horas de descanso. O acerto precisa ser feito via Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ou Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e não pode, como os patrões vêm ameaçando fazer, ser extinta por decisão unilateral.
Também é direito do trabalhador em regime 12x36 receber em dobro os feriados trabalhados, quando isso ocorrer em seu dia de folga.
O presidente da CNTV, José Boaventura, destacou que a jornada 12x36 é conquista dos vigilantes e que não pode ser retirada, nem utilizada como instrumento de chantagem. “Direito não se retira, se amplia! Não vamos cair nas investidas da Fenavist e acreditar que a 12x36 chegou ao fim. Se insistirem na chantagem vamos parar”, avisou.
O deputado distrital e secretário de Assuntos Parlamentares da CNTV, Chico Vigilante confirmou a convocatória para uma greve nacional. “Se o patronato quiser mexer neste direito que foi construído com muito sangue e suor dos trabalhadores, nós iremos convocar uma Greve Geral Nacional dos Vigilantes em defesa da jornada 12/36”, garantiu.
Representando o Rio de Janeiro, participaram os diretores da CNTV Cláudio Vigilante (presidente SVNIT – Niterói), Carlos Gil (presidente SindVig Duque de Caxias) e Adriano Linhares (presidente SindVig Petropólis).
Fonte: CNTV
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Sindicato conquista aumento acima da inflação para funcionários de transportes de valores
Mais uma conquista dos vigilantes
de Petrópolis. Após garantir, em março desse ano, aumento real para os
vigilantes patrimoniais, o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis arrancou
reajuste salarial acima da inflação para os funcionários de transporte de
valores. Os índices conquistados foram de 14,48% para o pessoal de tesouraria e
vigilantes de base, 5% de ganho real, e 10,31% para trabalhadores do
carro-forte (chefe de equipe, vigilante-motorista e vigilante) e também o
pessoal administrativo, garantindo assim, 1% de ganho real. A proposta foi
aprovada por unanimidade pela categoria em assembleia realizada no dia 28 de
agosto, na sede do Sindicato.
O tíquete-refeição também teve
ganho real: para o pessoal de carro-forte e vigilantes de base o aumento foi de
16,08%, representando 6,77% acima da inflação, e para o pessoal administrativo
e tesouraria o tíquete subiu 10,31 %.
O Sindicato ratificou ainda a
cartela com 30 tíquetes para chefes de equipe, vigilante- motorista e
vigilante, além de 20 tíquetes nas férias, além da manutenção de todos os
benefícios anteriores.
Outra mudança que será benéfica
para a categoria é a validade da Convenção Coletiva que volta a ser de um ano.
Antes, a CCT tinha a validade de dois anos, onde os reajustes acabavam ficando
defasados. A nova CCT terá validade até o dia 30/06/2016.
O pagamento será retroativo a
junho e deve sair através de folha suplementar. A conquista veio após três
meses de intensas negociações com os patrões. A pauta de reivindicações foi
entregue em 09 de junho.
“Foram negociações duras. Os
empresários não queriam dar ganho real. Fomos firmes nas atuações. Conseguimos
alcançar índice acima da inflação para todas as categorias. A categoria teve
que ter paciência. Os trabalhadores confiaram no Sindicato. As empresas lucram
alto e nós acreditamos que esses lucros devem ser revertidos aos funcionários
que são responsáveis pelo bom serviço. Sem contar os riscos que corremos
diariamente no exercício da função. Corrigimos também uma defasagem salarial do
pessoal da tesouraria e do vigilante de base. Eles estavam abandonados e agora
não estão mais”, revela Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos
Vigilantes de Petrópolis e região.
Imprensa SindVig Petrópolis
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Trans Expert deposita salários atrasados de vigilantes do Itaú em Petrópolis
Nesta sexta-feira (21), um dia após a paralisação dos vigilantes da Trans Expert, em Petrópolis, a empresa depositou o restante dos salários de julho dos vigilantes que atuam no banco Itaú. O pagamento é resultado da mobilização da categoria que fechou 12 agências bancárias durante todo o dia na quinta-feira (20) em protesto contra os atrasos nos salários.
O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis. Cerca de 35 funcionários estavam com os recebimentos atrasados. De um total de 15 unidades, 12 agências foram fechadas, apenas três abertas por conta de alguns vigilantes que não quiseram aderir ao movimento.
Diante do impasse, a direção do Bradesco acionou a empresa de vigilância G4S (Vanguarda) para assumir os postos de trabalho. O Itaú também tomou a mesma medida e acionou a empresa GP (Guarda Patrimonial de São Paulo).
"Os pagamentos depositados hoje demonstram que nosso ato mostrou força. Alcançamos parte do objetivo, já que apenas os vigilantes do Itaú tiveram seus salários regularizados. Aguardamos ainda para hoje os depósitos dos companheiros que trabalham no Bradesco. Vamos continuar cobrando da empresa", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.
Imprensa SindVigPet
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Vigilantes de Petrópolis paralisam 12 agências bancárias e cobram salários atrasados da Trans Expert
Agências dos
bancos Bradesco e Itaú em Petrópolis permaneceram fechadas durante todo o dia
desta quinta-feira (20) por conta da paralisação de vigilantes da empresa Trans
Expert, responsável pela segurança das unidades. O protesto é pela falta de
pagamento de salários e benefícios dos trabalhadores. O movimento foi
organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis. Cerca de 35 funcionários estão com os recebimentos atrasados. De um
total de 15 unidades, 12 agências foram fechadas, apenas três abertas por conta
de alguns vigilantes que não quiseram aderir ao movimento.
Diante do impasse, a direção do Bradesco acionou a empresa de vigilância
G4S (Vanguarda) para assumir os postos de trabalho. O Itaú também tomou a mesma
medida e acionou a empresa GP (Guarda Patrimonial de São Paulo).
A TransExpert tentou furar a paralisação enviando para Petrópolis um
efetivo de vigilantes da cidade do Rio de Janeiro. Porém, não obteve êxito já
que a força da mobilização da categoria e atuação do sindicato foram firmes no
propósito de lutar pelos direitos.
A empresa informou que depositou o vale transporte dos vigilantes e que
pagou 50% dos salários e do vale alimentação. O Sindicato cobra o pagamento
integral.
“Os vigilantes não trabalham apenas metade do mês. Então não podem
receber apenas 50% do salário. Não adianta a empresa vir com milhares de
justificativas por que demos todas as chances dela resolver. A paralisação de
hoje foi um sucesso. A categoria em Petrópolis é mobilizada e a nossa direção é
comprometida em garantir os direitos dos trabalhadores. Dinheiros eles têm.
Então que paguem os trabalhadores corretamente. Todos têm contas a pagar e
necessitam dos seus vencimentos”, declara Adriano Linhares, presidente do
Sindicato.
Apenas os caixas eletrônicos ficaram disponíveis para as
transações. A regulamentação da Polícia Federal estabelece que os bancos não
podem funcionar sem um contingente mínimo de vigilantes. A paralisação será por
tempo indeterminado até que a situação dos trabalhadores seja regularizada.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Sindicato vai paralisar atividades nos bancos Bradesco e Itaú de Petrópolis para cobrar salários atrasados
O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região ameaça paralisar as atividades dos bancos Bradesco e Itaú de Petrópolis por conta dos atrasos nos salários dos vigilantes funcionários da empresa Trans Expert. O prazo para quitação dos vencimentos é até quinta-feira (20). Caso a empresa não pague os salários, os trabalhadores vão se concentrar no início da manhã no Sindicato e as agências bancárias não abrirão para atendimento ao público.
A regulamentação da Polícia Federal estabelece que os bancos não podem funcionar sem um contingente mínimo de vigilantes. A paralisação será por tempo indeterminado até que a situação dos trabalhadores seja regularizada.
O Sindicato está em contato permanente com a empresa há alguns dias. No entanto, todos acordos para quitação dos salários não foram cumpridos.
"Não podemos esperar mais. Quem tem fome, tem pressa. Os vigilantes cumpriram suas jornadas de trabalho integralmente. A empresa não, simplesmente, deixar de pagar os salários e deixar seus funcionários à míngua. A direção do Sindicato não tolera injustiça. Vamos responsabilizar a empresa e também os bancos contratantes para garantir os direitos dos trabalhadores em dia", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.
Imprensa SindVigPet
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Encontro Sul-Americano discutiu as violações dos direitos humanos na Prosegur
Trabalhadores e líderes sindicais se reuniram em Santiago, no Chile. A reunião serviu para discutir as violações dos direitos humanos da empresa de segurança na América Latina, a Prosegur. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e Secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Adriano Linhares, foi o representante brasileiro no encontro.
Durante o último ano, três atos de violência física contra líderes sindicais ocorreram no Chile, Peru e Colômbia. A Prosegur não denunciou nenhum dos atos de violência e publicamente não realizou queixas à polícia.
No Chile, um guarda delegado sindical e da segurança foi espancado com uma barra de metal em seu local de trabalho em março deste ano. Apesar do incidente violento, o ataque ocorreu durante o horário de trabalho e a Prosegur não denunciou o ataque. Os trabalhadores e seu sindicato reclamaram publicamente contra Prosegur por não registrar nenhuma junto a polícia do Chile.
Outro caso foi de um líder sindical na Colômbia e trabalhador Prosegur que recebeu um soco na boca de um chefe da segurança, em novembro de 2014. O trabalhador ficou incapacitado por oito dias. O agressor recebeu uma pena de três dias, e não foi demitido pela Prosegur. A gerência da Prosegur na Colômbia acusou os dirigentes sindicais de "terrorismo".
No Peru, em agosto de 2014, um secretário-Geral do trabalhador e Prosegur, estava deixando sua casa para ir trabalhar às cinco da manhã, quando ele foi brutalmente agredido na cabeça com uma pedra. Nada foi roubado do agredido. A Prosegur permitiu a livre circulação de panfletos anônimos em suas instalações que continham falsas acusações de fraude contra a líder sindical e as fotos de sua casa. O banco espanhol BBVA é um dos maiores clientes da Prosegur no mundo. O banco tem permanecido em silêncio sobre os abusos contínuos dos direitos humanos.
A reunião de líderes sindicais de toda a América Latina aconteceu entre os dias 10 e 11 de agosto em Santiago, no Chile.
Homenagem
Como sinal de agradecimento, o sindicato Prosegur Limitada, que representa os trabalhadores de transporte de valores no Chile, entregou um distintivo em agradecimento à solidariedade expressa durante a greve de 54 dias.
Fonte: UniAméricas
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