quarta-feira, 27 de março de 2013

Sindicato denuncia empresa Hércules durante mesa redonda na GRT Petrópolis


A mesa redonda realizada na Gerência Regional do Trabalho com a empresa Hércules e representantes do Sesc em Petrópolis resultou num compromisso da empresa em sanar todas as reclamações do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis. A data para a Hércules apresentar soluções e relatório das medidas tomadas é de 30 dias e deverá ser apresentado ao sindicato. A reunião aconteceu pela manhã desta terça-feira, 26/03.

Dentre as denúncias feitas pela direção do Sindicato dos Vigilantes a empresa Hércules se comprometeu em apurar o pagamento de gratificação de 20% ao chefe de turma e se pertinente será realizado o pagamento do débito aos trabalhadores. Outra acusação oferecida pelos vigilantes foi da jornada de 192 horas mensais. A empresa deverá exigir que o vigilante consigne em folha de ponto a efetiva jornada de trabalho mesmo na hipótese de dobra.

Os representantes do Sesc informaram que estão cientes dos vícios que correm em razão do inadimplemento salarial e do descumprimento da legislação trabalhista.

O Sindicato dos Vigilantes ainda denunciou que no Senac, em frente ao Palácio de Cristal, a jornada de trabalho do vigilante é de 24h por 24h. A empresa foi advertida e se comprometeu a tomar providências.

Outro item que também foi discutido foi a compensação de jornada que está proibida pela cláusula 35ª §5º da Convenção Coletiva. A empresa está obrigada a cumprir o acordo de trabalho.

Diante de todas as medidas e o comprometimento dos representantes da empresa Hércules em solucionar os problemas, caso haja reincidência dos fatos ilícitos denunciados pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis a empresa será imediatamente fiscalizada, sem que seja observado o instituto da mesa redonda e poderá sofrer sanções.

Willian Chaves
Assessoria de Comunicação

Veja a Ata completa da Mesa Redonda





terça-feira, 26 de março de 2013

Em dois anos, assaltos a bancos crescem 19%


Os assaltos a bancos cresceram 19,24% nos últimos dois anos e atingiram 440 ocorrências em 2012 no país, segundo pesquisa da Fenaban. Em 2010, o total havia sido de 369, subindo em 2011 para 422. Esses assaltos, consumados ou não, incluem sequestros e envolvem agências e postos de atendimento bancário. Não estão inseridos ataques a caixas eletrônicos.

Os números foram revelados para a Contraf-CUT, federações e sindicatos nesta segunda-feira (25), durante a retomada em 2013 da mesa temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em São Paulo. A divulgação das estatísticas semestrais de assaltos a bancos está prevista na cláusula 31ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), tendo sido uma das conquistas da campanha nacional de 2010. 

"O crescimento dos assaltos não surpreende os bancários", reagiu Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. "A violência aumentou, mas os bancos não ampliaram os equipamentos de segurança nos estabelecimentos. O Itaú ainda retirou portas giratórias na reforma de agências em 2010 e o Bradesco sem o banco postal abriu centenas de agências e postos no mesmo período, com falta de portas giratórias e até com número insuficiente de vigilantes", avaliou.

"Além disso, a lei federal nº 7.102/83 que está completando 30 anos se encontra defasada e, mesmo assim, ainda vive sendo descumprida, como comprovam as multas aplicadas contra vários bancos pela Polícia Federal", destacou o dirigente sindical. "Há ainda abertura de agências e postos em locais inseguros e até sem plano de segurança aprovado pela Polícia Federal", denunciou.

O diretor da Contraf-CUT observou que "o crescimento de assaltos interrompe uma onda decrescente que vinha desde 2000", quando a Fenaban apurou 1.903 ocorrências. "Naquele ano, por força da luta dos bancários e vigilantes e da aprovação de leis municipais em todo país, os bancos começaram a instalar portas giratórias, que foram decisivas para a redução dos ataques a agências e postos na década passada", frisou.

Confira os números apresentados pela Fenaban:

. 2000 - 1.903
. 2001 - 1.302
. 2002 - 1.009
. 2003 - 885
. 2004 - 743
. 2005 - 585
. 2006 - 674
. 2007 - 529
. 2008 - 509
. 2009 - 430
. 2010 - 369
. 2011 - 422
. 2012 - 440

Para a Fenaban, o aumento dos assaltos está vinculado à migração de quadrilhas que atuavam em outras ações criminosas. Os dirigentes sindicais cobraram maior prevenção dos bancos. "Não podemos jogar toda responsabilidade para a segurança pública. Os bancos têm que fazer a sua parte, que é investir mais na segurança dos estabelecimentos, instalando portas giratórias antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas e biombos em frente aos caixas, dentre outros equipamentos", ressaltou Ademir.

A Contraf-CUT solicitou novamente acesso às estatísticas de arrombamentos da Fenaban, bem como números de "saidinha de banco". Os bancos se recusaram, alegando que isso não está previsto na convenção coletiva e que esses ataques não envolvem "relação de trabalho". Os dirigentes sindicais discordaram. "Essa violência traz insegurança para os trabalhadores e a sociedade. Como é possível chegar ao local de trabalho arrombado e ficar tranquilo?", questionou Ademir.

Os sindicalistas ainda solicitaram informações sobre o projeto piloto de segurança bancária, a ser testado em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Os bancários apresentaram em dezembro do ano passado propostas para a melhoria da proposta dos bancos. A Fenaban respondeu que por enquanto não existe prazo para a sua implantação.

A próxima mesa temática será realizada em junho. A Contraf-CUT pautou dois assuntos para novas discussões com os bancos: "saidinha de banco" e sequestro de bancários. Os dois temas foram debatidos no ano passado, mas não houve avanços.

Pesquisa realizada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese, apontou que no ano passado foram mortas 57 pessoas em assaltos envolvendo bancos, uma média de cinco por mês, e um aumento de 147,8% com relação a 2010, quando 23 pessoas foram assassinadas em todo o país.

"Esperamos aprofundar os debates, visando construir soluções para os problemas de insegurança, com a visão de proteger a vida de trabalhadores e clientes", concluiu Ademir.


Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 22 de março de 2013

Vigilantes já tem uma nova CCT assinada. Presidente do Sindicato assinou nesta quinta-feira, 21


O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região assinou nesta quinta-feira, 21, a Convenção Coletiva de Trabalho 2013-2014 com o Sindesp/RJ (sindicato patronal) após várias discussões. Durante novas negociações sobre redações de algumas cláusulas do acordo uma novidade boa surgiu par a categoria. Diferentemente do divulgado anteriormente, o índice de reposição da inflação sofreu um acréscimo ficando em 6,77% incidindo também sobre o tíquete refeição.

Para oficializar o acordo entre patrões e vigilantes, a Convenção Coletiva segue par o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para homologação. A medida se dá devido a ação de dissídio interposta pelo patronal no início de fevereiro numa tentativa frustrada de impedir qualquer mobilização da categoria.

A direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis comemorou as conquistas em 2013 sem a necessidade de realizar nenhum greve. “Sabemos que ainda não é o suficiente para a categoria, mas avançamos muito e o trabalho tem sido reconhecido pela ampla maioria dos trabalhadores que confiam no Sindicato à frente das negociações”, concluiu a direção da entidade.

Os vigilantes de todo Estado do Rio conquistaram os seguintes benefícios:

- pagamento de 16% sobre o salário, completando os 30% de Risco de Vida;

- 6,77% de reposição da inflação do período como reajuste salarial;

- aumento de 6,77% no tíquete alimentação;

- inclusão da Súmula nº 444 do TST, que assegura a remuneração em dobro dos feriados trabalhados para vigilantes com a escala 12x36;

- inclusão na Convenção Coletiva de uma punição com multa para as empresas que atrasarem os pagamentos dos salários dos trabalhadores, respeitando o prazo de três dias após o 5º dia útil já previsto em lei e convencionado. A multa será revertida nos salários seguintes para o próprio vigilante sendo que: a 1ª penalidade será pago ao vigilante um adicional de 20%, aumentando mais 5% por mês de atraso chegando no máximo a 50%;

- mudança na justificação de ausência por motivos de saúde: o atestado médico poderá ser entregue por outra pessoa, por fax, por e-mail ou qualquer outra forma de envio a ser definido na convenção;

- Reciclagem: 1)- o vigilante poderá escolher qual empresa será responsável por pagar a sua reciclagem;

2)- inclusão na CCT da proibição da reciclagem em todos fins de semana na escala 5x2, sendo que poderá ser utilizado apenas um sábado e domingo por mês;

- Todas as empresas, inclusive as de vigilantes orgânicos serão obrigadas a pagar os 30% de risco de vida.

Em cima do salário base a conquista foi de 22,77% de aumento.

O Sindicato prepara uma tabela com os novos salários que ficará disponível para toda categoria em breve.

Willian Chaves 
Assessoria de Comunicação

Vigilante é morto em tentativa de assalto em shopping da Baixada


Um vigilante morreu e outro ficou ferido em uma tentativa de assalto no estacionamento do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Eles foram atacados por cinco homens que, armados com fuzis, tentaram assaltar um carro-forte, na saída do shopping, que ainda estava fechado. Ainda assim, houve pânico e correria entre as pessoas que estavam no local. 

O carro usado na ação ocorrida no Shopping Grande Rio, um Fiat Doblô de cor branca, foi encontrado incendiado nas proximidades do shopping. Os criminosos conseguiram fugir. Um deles estava ferido na mão. Segundo uma testemunha, que não quis se identificar, os bandidos anunciaram o roubo assim que o carro-forte chegou ao local:

— Parecia que eles estavam esperando. Desceram armados. Eu e outras pessoas que estavam na fila do Poupa Tempo entramos correndo e nos abaixamos. Foi um desespero.

Segundo o 21º BPM, os vigilantes reagiram ao assalto, o que resultou na troca de tiros. O funcionário de um supermercado que fica dentro do Shopping Grande Rio conta que houve correria durante a ação. De acordo com o auxiliar de serviços gerais Michel da Cruz Castanheira, de 19 anos, houve um tiroteio intenso.

— As pessoas gritavam “É assalto! É assalto!” e entravam no mercado — conta.

O ajudante de caminhão Bruno da Costa, de 25 anos, esperava a agência do Rio Poupa Tempo, que também fica dentro do shopping, abrir. Ele também testemunhou o tiroteio.

— Muita gente correu pra dentro da agência. Foram muitos tiros — disse

Os bandidos fugiram levando um malote de moedas. Policiais militares fazem uma operação na região para tentar localizar os criminosos.


O vigilante morte na tentativa de assalto é Williams Martins dos Santos, 38 anos.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 20 de março de 2013

Proposta patronal é acatada por unanimidade pelos vigilantes da Região Serrana do Rio


Os vigilantes da Região Serrana do Rio aprovaram por unanimidade a proposta apresentada pelo Sindicato patronal. O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis realizou assembleias em três municípios: Três Rio, Teresópolis e Petrópolis, onde a categoria acatou os índices apresentados. 

As conquistas foram:

- pagamento de 16% sobre o salário, completando os 30% de Risco de Vida;

- reposição da inflação do período como reajuste salarial;

- aumento no mesmo percentual da inflação para o tíquete alimentação;

- inclusão da Súmula nº 444 do TST, que assegura a remuneração em dobro dos feriados trabalhados para vigilantes com a escala 12x36;

- inclusão na Convenção Coletiva de uma punição com multa para as empresas que atrasarem os pagamentos dos salários dos trabalhadores, respeitando o prazo de três dias após o 5º dia útil já previsto em lei e convencionado. A multa será revertida nos salários seguintes para o próprio vigilante sendo que: a 1ª penalidade será pago ao vigilante um adicional de 20%, aumentando mais 5% por mês de atraso chegando no máximo a 50%;

- mudança na justificação de ausência por motivos de saúde: o atestado médico poderá ser entregue por outra pessoa, por fax, por e-mail ou qualquer outra forma de envio a ser definido na convenção;

- Reciclagem: 1)- o vigilante poderá escolher qual empresa será responsável por pagar a sua reciclagem;

2)- inclusão na CCT da proibição da reciclagem em todos fins de semana na escala 5x2, sendo que poderá ser utilizado apenas um sábado e domingo por mês;

- Todas as empresas, inclusive as de vigilantes orgânicos serão obrigadas a pagar os 30% de risco de vida.

"A categoria entendeu que não avançaríamos mais nas negociações e que correríamos o risco de perder o que foi oferecido. Tem momentos que temos que saber recuar, essa é a arte da negociação. Sabemos que ainda não foi o ideal, mas no próximo ano temos a chance de avançar muito mais. Será o ano dos grandes eventos e os vigilantes terão um papel importante na segurança. A direção do Sindicato agradece o apoio da categoria e a confiança no trabalho", declara Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis.

A campanha salarial 2013 começou no fim do mês de janeiro com a apresentação da pauta de reivindicações aos empresários. Com o passar dos dias e a recusa do empresariado em marcar uma nova data de negociação a categoria resolveu apertar o cerco. Em 1º de fevereiro, seguindo orientação nacional, os vigilantes realizaram uma paralisação de 24 horas em protesto pelo pagamento do adicional de periculosidade conquistado com a Lei 12.740/12, sancionada pela presidente Dilma Roussef (PT) em 10 de dezembro passado. A norma aguarda regulamentação do Ministério do Trabalho. Com a paralisação, o Sindesp/RJ (sindicato patronal) ajuizou ação de dissídio coletivo alegando que a categoria estava em greve, agindo de forma errônea já que a greve só poderia acontecer após a data base dos vigilantes que é 1º de março.

A direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis foi ainda mais dura e pediu uma mesa redonda na Gerência Regional do Trabalho para iniciar as negociações com os patrões diante da recusa em agendar novas reuniões. O Sindicato patronal não compareceu à audiência.

Com a judicialização da campanha salarial, os vigilantes resolveram apertar os patrões prometendo novas paralisações. Na semana passada, os empresários apresentaram uma nova proposta para negociação onde ofereceram a complementação do risco de vida e apenas a reposição de 50% da inflação. A indicação foi totalmente rechaçada pelo presidente do SVNIT que afirmou não aceitar um reajuste abaixo do índice do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Um novo encontro foi agendado e, finalmente, na última sexta-feira, 15, a comissão de negociação patronal apresentou uma nova proposta facilitando o avanço das discussões.

A assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deve ser acontecer nesta quarta-feira, 20 de março, juntamente com o Sindicato Patronal. Assinado o acordo, ele será encaminhado para o Tribunal Regional do Trabalho para ser homologado. Todos os benefícios conquistados pelos vigilantes são retroativos à 1º de março. Uma reunião entre os Sindicatos da categoria também acontecerá na Federação dos Vigilantes para acertos na CCT.

Willian Chaves
Assessoria de Comunicação

terça-feira, 19 de março de 2013

Sindicato realiza hoje última assembleia para apreciação da proposta patronal

O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região realiza nesta terça-feira, 19, a última assembleia geral extraordinária para apreciação da proposta apresentada pelos patrões na campanha salarial 2013. O encontro acontece no auditório do Sindicato da Saúde em Petrópolis e terá início às 19:00 horas.

A definição desta noite pode referendar as aprovações nos demais sindicatos do Estado. A direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis espera pela participação da categoria para avaliar as conquistas.

Compareça!

Willian Chaves 
Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 15 de março de 2013

Assembleia Geral Extraordinária para apreciação da proposta dos patrões

A direção do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região realiza assembleias para deliberações sobre a proposta apresentada pelo Sindicato Patronal nesta sexta-feira, 15/03.

TRÊS RIOS
15/03 - Sede do Sindicato

Teresópolis
18/03 (segunda-feira) - Sindicato dos Porteiros

Petrópolis
19/03 (terça0feira) - Sede do Sindicato dos Vigilantes em Petrópolis

Todos os encontros serão realizados a partir das 18 horas. O comparecimento da categoria é muito importante para as definições da campanha salarial 2013.


terça-feira, 12 de março de 2013

Campanha Salarial 2013: Patrões apresentam primeira proposta e sindicatos rejeitam


Os acontecimentos envolvendo as negociações da campanha salarial 2013 serão informados pelo site do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá. O objetivo é manter a categoria atenta a cada passo das negociações.

 No dia 21 de Janeiro de 2013, os 15 Sindicatos de Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro apresentaram ao Sindicato Patronal as reivindicações da categoria, onde incluía alguns itens como, por exemplo: 10% de reajuste salarial, cumprimento da Lei 12.740 que garante a categoria os 30% de periculosidade, redução da carga horária, redução do desconto dos 20% sobre o valor do tíquete refeição recebido, inserir na Convenção Coletiva a Súmula nº 444 que garante aos vigilantes que trabalharem nos feriados na escala 12x36 o direito a receber como horas  extras, mudar a redação na CCT da cláusula que trata da entrega de atestados médicos, possibilitando a entrega nos postos de serviço, proibir que as empresas coloquem, durante as folgas e nos finais de semana, o vigilante para fazer a reciclagem, criar uma multa para as empresas que efetuarem o pagamento dos salários e férias fora do prazo e a multa sendo revertida para o vigilante para suprir o prejuízo dos juros cobrados pelo atraso no pagamento de suas contas, entre outros intens.

Para o presidente Sindicato SVNIT, Cláudio Vigilante, os empresários usaram de malícia ao ajuizarem ação no TRT de dissídio coletivo no dia 1º de Fevereiro de 2013. A alegação do patronal é de a categoria estaria em greve.  “Foi uma grande mentira perante o juízo. Eles levaram para a Justiça um problema que eles tem que resolver, mas não querem, prejudicando o processo de negociações”, disse.

Mesmo diante da atitude irresponsável dos patrões, Cláudio Vigilante e Adriano Linhares, presidente dos Sindicatos de Niterói e Petrópolis, respectivamente, enviaram um ofício solicitando uma reunião para negociar. Finalmente, nesta segunda-feira, 11/03, aconteceu um encontro na sede do Sindicato Patronal onde os patrões pela primeira vez apresentaram informalmente a sua proposta.

A proposta apresentada não foi o que esperava. Os empresários afirmaram que os índices apresentados eram o que poderiam oferecer. Na proposta os patrões ofereceram completar os 30%, cumprindo assim a Lei 12.740, mais apenas 50% da inflação, sem discussão de nenhuma outra cláusula social da CCT.

Foi aberto o debate onde estavam presentes também o Presidente da Federação dos Vigilantes, Fernando Bandeira, e o vice presidente do Sindicato do Município do Rio, Antônio Carlos, que juntamente com Cláudio Vigilante e o vice-presidente do SVNIT, Paulo Henrique, rechaçaram a proposta patronal.

De acordo com Cláudio Vigilante, a proposta era inaceitável, pois desvalorizava a categoria. “Os vigilantes passaram o ano todo trabalhando nos postos de serviço dando lucros para as empresas e algumas delas nos tratam como “escravos” quando não efetuam o pagamento do salário em dia e nem as férias. Chegamos, às vezes, esperar 60 dias para receber as férias, é uma espécie de “escravidão light”, onde a categoria trabalha e não sabe se vai receber. Infelizmente, isso acontece pela impunidade ou demora da justiça brasileira”, revela Cláudio.

Após os entraves nos debates, um novo encontro ficou agendado para o dia 15 de março onde estarão presentes todos os Sindicatos do Estado do Rio. Essa reunião irá definir os rumos das negociações. Caso não haja consenso nas propostas, a categoria deverá ser convocada a entrar em estado de greve, onde os sindicatos cumprirão todos os requisitos para instaurar o instituto da greve como convocação de assembleias, publicações avisos que devem ser cumpridos anteriormente.

O SVNIT avisa ainda que algumas empresas tem propagado uma mentira de que, no próximo pagamento, efetuarão o pagamento dos 30% e a reposição integral da inflação. Essa não é a proposta Patronal.

Essas são as informações a respeito da campanha salarial 2013. O SVNIT vai continuar a informar todos os passos e acontecimentos com exclusividade para que os vigilantes acompanhem as negociações. Essa foi a primeira proposta apresentada pelos patrões.

A união de toda a categoria neste momento é fundamental. Caso não haja nova proposta, os vigilantes deverão demonstrar muita força aos empresários para buscar suas reivindicações.

Fonte: SVNIT

Vigilante e bancária são vítimas de abuso policial em agência do Itaú


Seeb Brasília
Bancários, vigilantes, clientes e usuários da agência Itaú da região administrativa do Gama, no Distrito Federal, foram surpreendidos nesta segunda-feira (11) com a postura abusiva de um policial militar fardado que tentou entrar a todo custo na unidade sem apresentar sua identificação, descumprindo norma de segurança bancária. Após ter sido barrado por estar armado, o policial se irritou e "deu" dois minutos para a gerente autorizar sua entrada no local. 

A gestora, que tentou contato com a superintendência regional do banco para buscar uma orientação, pediu calma ao PM. Mas ele, irritado, acionou cinco viaturas da corporação e chamou o delegado da 14ª Delegacia de Polícia (DP).

Prisão 

Em uma atitude lamentável da PM, a bancária, que saiu chorando da agência, e um vigilante foram presos e conduzidos à delegacia dentro de uma viatura, sob o argumento de "descumprimento de ordem policial". 

Assim que tomou conhecimento do fato, o Sindicato dos Bancários de Brasília compareceu ao local e deu total apoio aos bancários. Além dos diretores Sandro Oliveira, Louraci Morais, Edmilson Lacerda (funcionários do Itaú) e Cristiano Severo, a entidade colocou seu advogado à disposição dos trabalhadores para defendê-los. 

"É uma questão de segurança para os clientes, funcionários e vigilantes. Todos os policiais devem se identificar antes de entrar na agência quando estão armados. É lamentável e arbitrária essa atitude do policial militar", afirmou o diretor do Sindicato Sandro Oliveira. 

Constrangimento

"Apesar de ter cumprido uma norma de segurança bancária, a gerente foi constrangida ao sair presa da agência, à vista de clientes e usuários do banco. Muitos, que não sabiam o motivo da prisão, podem ter questionado a conduta da trabalhadora", observou Sandro, ao lembrar que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal deveria reforçar as normas de segurança bancária aos policiais civis e militares. 

"Tanto o vigilante como a gerente agiram dentro das normas de segurança, pois não basta se apresentar como policial sem a necessária identificação. São comuns os assaltos com ladrões vestidos de policiais. Exigimos apuração rigorosa e transparente desses fatos. O Sindicato está à disposição dos vigilantes e da bancária para toda a assistência necessária", destacou Louraci Morais.

Em virtude da prisão da gerente, a agência ficou fechada o dia inteiro, o que causou indignação dos clientes e usuários. Dirigentes sindicais explicaram o motivo da interrupção do atendimento e deram orientações à população, que também deu total apoio aos trabalhadores presos injustamente.

Repercussão

O episódio chamou a atenção de TVs, sites e jornais. Profissionais da imprensa compareceram ao local, entrevistaram os diretores do Sindicato e ouviram clientes e usuários, que deram total apoio ao vigilante e à gerente.

"O Sindicato acompanhará de perto o caso e lutará em todas as instâncias para defender os bancários e os outros trabalhadores vítimas do suposto abuso de autoridade policial", acrescentou Edmilson Lacerda. 

Além do advogado do Sindicato, também compareceram à 14ª DP os advogados do Sindicato dos Vigilantes, da empresa de vigilância que presta serviço na agência e do Itaú.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

segunda-feira, 11 de março de 2013

Senador Paim acusa estados de não cumprir adicional para vigilantes


O senador Paulo Paim (PT-RS) subiu a tribuna do Senado Federal, na tarde desta quarta-feira (6), para denunciar o descumprimento da lei federal que tornou obrigatório o pagamento de adicional de periculosidade para os vigilantes. Segundo o senador, alguns estados da federação, como, por exemplo, Rio Janeiro, São Paulo, Goiás e Maranhão, adotaram percentual menor do que 50% do valor devido. “Como é difícil aprovar uma lei. Briga-se durante anos para que ela seja aprovada... Depois tem que negociar para que a lei seja implementada, para pagar àqueles que dedicam a sua vida em defesa de nossas vidas”, protestou Paim.

A Lei 12.740 prevê o adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário, exceto gratificações, prêmios ou participações nos lucros das empresas. Foi incluído ao texto a especificação de que o adicional vinculado ao risco de roubo ou violência será devido aos trabalhadores das atividades de segurança pessoal e patrimonial.

A medida sancionada pela presidente Dilma, em dezembro de 2012, é considerada por Paim a realização de um sonho. “Um sonho histórico dos vigilantes se tornou realidade. Não me parece exagero o comentário do nosso querido companheiro Chico Vigilante, deputado distrital e vigilante, que qualificou [a Lei] como a mais importante conquista dos vigilantes na história da categoria”, avaliou.

O senador observou que o benefício é meritório em função do risco constante a quê estão submetidos os vigilantes, no combate, por exemplo, ao crime organizado. “Os vigilantes dedicam a sua vida para defender as nossas vidas e os nossos patrimônios”, afirmou.

Fonte: PT no Senado

terça-feira, 5 de março de 2013

SINDICATO CONVOCA TRABALHADORES PARA ASSEMBLEIA DE CAMPANHA SALARIAL

SINDICATO DOS VIGILANTES DE PETROPOLIS 

CONVIDA

ASSEMBLEIA GERAL NO SINDICATO


TRÊS RIOS – dia 06 de março – ás 19 h. 
Praça da Autonomia, nº 45 – sala 501 – centro – Três Rios (edifício Sta. Etiene) Sub-Sede Três Rios .


Teresópolis – dia 07 de março – ás 19 h.
Avenida Lucio Moreira, nº 330, sala 704, Centro, - Teresópolis - na sede do Sindicato dos Porteiros.


PETRÓPOLIS – dia 08 de março – ás 19 h.
Rua Paulo Barbosa, 233 sl 02 – Centro – Petrópolis (Sede do Sindicato).

PAUTA

Para discussão e deliberação da seguinte ordem do dia:


Explanação sobre a audiência de Dissídio Coletivo, acontecido no dia 28/02/2013, na sede do TRT.

Apreciação e deliberação sobre possível proposta apresentada pelo Sindicato Patronal até a data da Assembleia.

Deliberação para que a Assembleia Geral Fique instalada em estado permanente em caso da não aceitação da proposta.

Outros assuntos do interesse da Categoria Profissional.

Adriano Linhares 
Presidente

Boletim especial da Confederação Nacional dos Vigilantes sobre a II Plenária Nacional realizada em São Paulo semana passada


Fonte: CNTV

Sindicato participa da Conferência de Gênero e Raça da UGT em São Paulo.


Ugetistas do Rio de Janeiro participam, nesta segunda e terça-feira, da 1ª Conferência Nacional de Gênero e Raça promovida pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), em Praia Grande, São Paulo. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares, foi convidado da central e participa do evento.

Na pauta, a discussão de temas como “Discriminação no mercado de trabalho”; “Empoderamento em todos os espaços: político, socioeconômico e do trabalho”; Ratificação da Convenção 189 da OIT (regulamentação do trabalho domestico” e o “Enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher”.

O evento, segundo a secretária da Diversidade na UGT (nacional e do Rio de Janeiro), Ana Cristina Duarte, objetiva fomentar a construção coletiva de um documento que servirá de base para a proposição de políticas públicas contra a discriminação de raça e gênero.

Willian Chaves com informações da UGT/RJ
Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 1 de março de 2013

II Plenária Nacional dos Vigilantes acontece, hoje, em São Paulo


Acontece nesta sexta-feira, 1º de março, a II Plenária Nacional dos Vigilantes em São Paulo. Na abertura dos trabalhos, o presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, pediu a todos dirigentes sindicais do país um minuto de silêncio pela morte da vigilante Niedja Márcia que morreu durante uma tentativa de assalto a banco em São Paulo na semana passada.

As primeiras discussões do dia se prenderam em uma análise por todos os Estados de como andam as negociações pelos 30% de periculosidade. Cada entidade apresenta quais as ações realizadas e quais avanços obtidos. 

O presidente do Sindicato, Adriano Linhares, está na capital paulista participando do evento. 

Willian Chaves
Ascom

Audiência no TRT com patrões não avança e nova data deve ser agendada

A reunião que aconteceu nesta quinta-feira, 28, no Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro nada avançou com relação ao pagamento do adicional de periculosidade dos vigilantes. A direção do Sindesp/RJ(patronal) ajuizou uma ação dissídio coletivo contra todos os sindicatos do Estado baseados na paralisação realizada nacionalmente no dia 1º de fevereiro. A audiência não teve prosseguimento devido burocracias jurídicas o que levou o juiz, presidente da sessão, a encerrar o pleito e agendar um novo encontro.

Os patrões não levaram nenhuma proposta para a categoria e alegaram que não houveram negociações na campanha salarial. Os sindicatos rebateram a acusação e demonstraram ao juízo que apenas uma reunião havia acontecido até o momento, que foi a entrega da pauta de reivindicações da categoria. Os representantes dos trabalhadores ainda solicitaram que o patronal apresentasse alguma ata de reunião assinada pelos sindicatos, o que não foi feito.

Diante de tanta confusão e tentativas de desmobilizar o movimento, os patrões deverão provar que a categoria estaria em greve, como foi afirmado durante  a audiência. Ainda no decorrer da sessão, o Sindesp/RJ retirou a acusação da suposta greve que teria durado 10 dias, se encerrando no dia da paralisação convocada nacionalmente. 

Os departamentos jurídicos dos sindicatos estudam apresentar e acionar na justiça o Sindesp/RJ por litigância de má fé, ou seja, tentativa de ludibriar o juízo que deu vários recados sérios aos patrões.

A nova audiência ainda será marcada pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Fonte: Ascom