sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Trans Expert deposita salários atrasados de vigilantes do Itaú em Petrópolis

Nesta sexta-feira (21), um dia após a paralisação dos vigilantes da Trans Expert, em Petrópolis, a empresa depositou o restante dos salários de julho dos vigilantes que atuam no banco Itaú. O pagamento é resultado da mobilização da categoria que fechou 12 agências bancárias durante todo o dia na quinta-feira (20) em protesto contra os atrasos nos salários.

O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis. Cerca de 35 funcionários estavam com os recebimentos atrasados. De um total de 15 unidades, 12 agências foram fechadas, apenas três abertas por conta de alguns vigilantes que não quiseram aderir ao movimento.

Diante do impasse, a direção do Bradesco acionou a empresa de vigilância G4S (Vanguarda) para assumir os postos de trabalho. O Itaú também tomou a mesma medida e acionou a empresa GP (Guarda Patrimonial de São Paulo). 

"Os pagamentos depositados hoje demonstram que nosso ato mostrou força. Alcançamos parte do objetivo, já que apenas os vigilantes do Itaú tiveram seus salários regularizados. Aguardamos ainda para hoje os depósitos dos companheiros que trabalham no Bradesco. Vamos continuar cobrando da empresa", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

Imprensa SindVigPet

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Vigilantes de Petrópolis paralisam 12 agências bancárias e cobram salários atrasados da Trans Expert


Agências dos bancos Bradesco e Itaú em Petrópolis permaneceram fechadas durante todo o dia desta quinta-feira (20) por conta da paralisação de vigilantes da empresa Trans Expert, responsável pela segurança das unidades. O protesto é pela falta de pagamento de salários e benefícios dos trabalhadores. O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis. Cerca de 35 funcionários estão com os recebimentos atrasados. De um total de 15 unidades, 12 agências foram fechadas, apenas três abertas por conta de alguns vigilantes que não quiseram aderir ao movimento.

Diante do impasse, a direção do Bradesco acionou a empresa de vigilância G4S (Vanguarda) para assumir os postos de trabalho. O Itaú também tomou a mesma medida e acionou a empresa GP (Guarda Patrimonial de São Paulo). 

A TransExpert tentou furar a paralisação enviando para Petrópolis um efetivo de vigilantes da cidade do Rio de Janeiro. Porém, não obteve êxito já que a força da mobilização da categoria e atuação do sindicato foram firmes no propósito de lutar pelos direitos.

A empresa informou que depositou o vale transporte dos vigilantes e que pagou 50% dos salários e do vale alimentação. O Sindicato cobra o pagamento integral.

“Os vigilantes não trabalham apenas metade do mês. Então não podem receber apenas 50% do salário. Não adianta a empresa vir com milhares de justificativas por que demos todas as chances dela resolver. A paralisação de hoje foi um sucesso. A categoria em Petrópolis é mobilizada e a nossa direção é comprometida em garantir os direitos dos trabalhadores. Dinheiros eles têm. Então que paguem os trabalhadores corretamente. Todos têm contas a pagar e necessitam dos seus vencimentos”, declara Adriano Linhares, presidente do Sindicato.



Apenas os caixas eletrônicos ficaram disponíveis para as transações. A regulamentação da Polícia Federal estabelece que os bancos não podem funcionar sem um contingente mínimo de vigilantes. A paralisação será por tempo indeterminado até que a situação dos trabalhadores seja regularizada.

Imprensa SindVigPet









terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sindicato vai paralisar atividades nos bancos Bradesco e Itaú de Petrópolis para cobrar salários atrasados


O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região ameaça paralisar as atividades dos bancos Bradesco e Itaú de Petrópolis por conta dos atrasos nos salários dos vigilantes funcionários da empresa Trans Expert. O prazo para quitação dos vencimentos é até quinta-feira (20). Caso a empresa não pague os salários, os trabalhadores vão se concentrar no início da manhã no Sindicato e as agências bancárias não abrirão para atendimento ao público.

A regulamentação da Polícia Federal estabelece que os bancos não podem funcionar sem um contingente mínimo de vigilantes. A paralisação será por tempo indeterminado até que a situação dos trabalhadores seja regularizada.

O Sindicato está em contato permanente com a empresa há alguns dias. No entanto, todos acordos para quitação dos salários não foram cumpridos. 

"Não podemos esperar mais. Quem tem fome, tem pressa. Os vigilantes cumpriram suas jornadas de trabalho integralmente. A empresa não, simplesmente, deixar de pagar os salários e deixar seus funcionários à míngua. A direção do Sindicato não tolera injustiça. Vamos responsabilizar a empresa e também os bancos contratantes para garantir os direitos dos trabalhadores em dia", afirma Adriano Linhares, presidente do Sindicato.

Imprensa SindVigPet


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Encontro Sul-Americano discutiu as violações dos direitos humanos na Prosegur

Trabalhadores e líderes sindicais se reuniram em Santiago, no Chile. A reunião serviu para discutir as violações dos direitos humanos da empresa de segurança na América Latina, a Prosegur. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e Secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Adriano Linhares, foi o representante brasileiro no encontro.
Durante o último ano, três atos de violência física contra líderes sindicais ocorreram no Chile, Peru e Colômbia. A Prosegur não denunciou nenhum dos atos de violência e publicamente não realizou queixas à polícia.
No Chile, um guarda delegado sindical e da segurança foi espancado com uma barra de metal em seu local de trabalho em março deste ano. Apesar do incidente violento, o ataque ocorreu durante o horário de trabalho e a Prosegur não denunciou o ataque. Os trabalhadores e seu sindicato reclamaram publicamente contra Prosegur por não registrar nenhuma junto a polícia do Chile.
Outro caso foi de um líder sindical na Colômbia e trabalhador Prosegur que recebeu um soco na boca de um chefe da segurança, em novembro de 2014. O trabalhador ficou incapacitado por oito dias. O agressor recebeu uma pena de três dias, e não foi demitido pela Prosegur. A gerência da Prosegur na Colômbia acusou os dirigentes sindicais de "terrorismo".
No Peru, em agosto de 2014, um secretário-Geral do trabalhador e Prosegur, estava deixando sua casa para ir trabalhar às cinco da manhã, quando ele foi brutalmente agredido na cabeça com uma pedra. Nada foi roubado do agredido. A Prosegur permitiu a livre circulação de panfletos anônimos em suas instalações que continham falsas acusações de fraude contra a líder sindical e as fotos de sua casa. O banco espanhol BBVA é um dos maiores clientes da Prosegur no mundo. O banco tem permanecido em silêncio sobre os abusos contínuos dos direitos humanos.
A reunião de líderes sindicais de toda a América Latina aconteceu entre os dias 10 e 11 de agosto em Santiago, no Chile.
Homenagem
Como sinal de agradecimento, o sindicato Prosegur Limitada, que representa os trabalhadores de transporte de valores no Chile, entregou um distintivo em agradecimento à solidariedade expressa durante a greve de 54 dias.
Fonte: UniAméricas

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CNTV vai ao Ministério da Justiça cobrar andamento da proposta do Estatuto da Segurança Privada

A menos de um ano do início dos Jogos Olímpicos e o Estatuto da Segurança Privada, que deveria ter sido encaminhado antes da Copa do Mundo de 2014, ainda não saiu.

Diretores da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) se reuniram na manhã desta sexta-feira (7) com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (MJ), Dr. Gabriel Sampaio, para cobrar o andamento do projeto.

Sampaio informou que a proposta construída no MJ já foi encaminhada à Casa Civil a quase dois anos e propôs à CNTV, diante da preocupação da entidade em ter normas que modernizem a segurança privada inclusive na questão dos eventos e de melhorias da profissionalização do setor, que explicite as principais referências no contexto atual.

Paralelamente, o MJ deverá enviar informações sobre os principais tópicos que estão em estudo sobre este assunto até o momento. Independentemente disso, a Confederação continuará dialogando com o Ministério.

Segundo o presidente da CNTV, José Boaventura, a entidade vai acatar a sugestão e deve encaminhar um documento explicitando a preocupação da Confederação com itens como a necessidade de manter o controle da Segurança Privada com a Polícia Federal. A CNTV também rejeitou a formulação que estava na proposta de que esta questão fosse de interesse nacional. 

“Isso é genérico, extremamente vago e, talvez, tenha a intenção de restringir o direito de greve tanto nosso quanto dos trabalhadores bancários, uma vez que a lei regulamenta a segurança bancária”, afirmou Boaventura.

Também constará no documento a preocupação com o grau de profissionalismo dos vigilantes.

Segundo o Secretário de Relações Internacionais da CNTV, Adriano Linhares, a proposta é que haja aperfeiçoamento cada vez maior. 

“Queremos reforçar nossa proposta de que as empresas sejam especializadas em vender segurança. Hoje, elas vendem gente”, denunciou.

Um facilitador para que isto ocorra, segundo Linhares, é que somente os bancos possuem exigência legal de um plano de segurança. O ideal é que todos os serviços possuam este mesmo plano.

“Precisamos investir na profissionalização porque mesmo com presença de vigilantes em alguns locais, tragédias ainda acontecem, como foi o caso da boate Kiss em Santa Maria (RS)”, lembrou.

Outros itens que constarão no documento são medidas de proteção no segmento bancário como tornar as portas de segurança obrigatórias em todas as agências (hoje ela é facultativa), instalação de divisórias ou biombos para evitar o crime de saidinha de banco, blindagem dos vidros das fachadas e câmeras externas.

Hoje, o nível de escolaridade exigido é quarta série primária. A CNTV já propôs elevar a escolaridade pra segundo grau (atual ensino médio), além de outras medidas de valorização e proteção.

“Continuaremos cobrando do MJ o andamento do Estatuto da Segurança Privada que já foi negociado. Nosso intuito é melhorar a profissionalização e investir na segurança e vida das pessoas”, concluiu o secretário de Finanças da CNTV, Jervalino Bispo.


Fonte: CNTV

Economistas apontam irresponsabilidade do Congresso ao aprovar aumento de gastos

A aprovação recente de medidas que aumentam os gastos públicos num ano de crise econômica representa um descompromisso do Congresso Nacional com a realidade do país. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, os parlamentares estão pondo disputas políticos à frente dos interesses do país.

Ontem (5) à noite, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula o salário de advogados públicos e de delegados de polícia à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal. O texto estabelece 90,25% do salário dos ministros do STF como a maior remuneração de cada carreira.

De acordo com o Ministério do Planejamento, a proposta terá impacto de R$ 2,4 bilhões nos cofres federais em 2015. A partir de 2016, o impacto aumenta para R$ 9,9 bilhões ao ano. Para os economistas, essa despesa é insustentável em um momento de queda da arrecadação que obrigou o governo a reduzir a meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública.

“Sob qualquer ponto de vista, o Congresso está sendo, no mínimo, irresponsável. O que está em disputa não é a questão fiscal, mas uma disputa política para aprovar propostas que aumentem o desgaste do governo. Um dos ingredientes é aprovar um conjunto de condições fiscais que inviabilizam qualquer governo”, disse o professor Francisco Lopreato, especialista em política fiscal da Universidade de Campinas.

Doutora em economia pela Fundação Getulio Vargas, Virene Matesco também reprova a postura do Congresso, ao não levar em conta as dificuldades fiscais do país. “Quando o Congresso se predispõe a atacar pessoalmente um presidente, mostra que não trabalha para a população, nem representa o povo que o elegeu. A solvência do país tem de estar acima de quaisquer interesses partidários”, afirmou.

Quanto ao quadro econômico atual, os economistas consideram que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, rendeu-se à realidade ao reduzir de 1,1% para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) a meta de superávit primário. Para eles, a recente atuação do Congresso agrava as dificuldades fiscais do país, que enfrenta queda de arrecadação por causa da contração da economia.

“Mesmo com a incapacidade de cortar gastos, o ministro Levy precisa passar ideia de que há comprometimento em manter as finanças em ordem. A ajuda do Congresso é importante para isso”, afirmou Virene.

Segundo a economista, a articulação política seria importante para mostrar empenho em aprovar projetos que aumentariam as receitas do governo, como a repatriação de recursos enviados legalmente ao exterior e a redução da desoneração da folha de pagamentos.

Para Virene, a diminuição do esforço fiscal representou um sinal de transparência de Levy, que reconheceu rapidamente as dificuldades em executar o ajuste inicialmente prometido. Ela diz que o Congresso deveria atuar como parceiro, não como adversário da equipe econômica.


“O governo tem margem pequena para cortar gastos e precisa do apoio do Congresso para diminuir despesas obrigatórias. Se a receita está caindo de um lado, por outro, o revanchismo dos parlamentares complica ainda mais o ajuste fiscal”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Insegurança faz procura por vigilantes crescer no Rio de Janeiro


A crescente sensação de insegurança no Estado vem se refletindo no aumento da procura por empresas de segurança privada. Só no primeiro semestre deste ano, as solicitações por serviços desse ramo subiram quase 20% em relação ao mesmo período de 2014, segundo estima o presidente do Sindesp-RJ (Sindicato das Empresas de Segurança Privada), Frederico Câmara.
"Nas estações de metrô, onde antes tinham dois seguranças, agora têm quatro", relata.
Para o antropólogo e ex-capitão do Bope, Paulo Storani, o medo poderia ser desconstruído com uma comunicação adequada. "Não há dúvida de que indicadores de homicídios e lesões corporais vêm diminuindo, mas falta às autoridades criar canais para explicar à sociedade o que está ocorrendo", opinou.
Em resposta ao , o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse entender que a sensação de insegurança seja maior com casos de grande repercussão. "É um sentimento legítimo, entendo que as pessoas sintam isso. No entanto, os indicadores estratégicos para a segurança e referência para a chamada sensação de segurança estão em queda. Em junho, nós registramos as menores taxas de homicídio dos últimos 24 anos", disse o secretário.

Clandestinidade na segurança particular pode alcançar até 40%

Após cruzar dados da Polícia Federal, da Fenavist (Federação Nacional de Empresas de Segurança) e do Sindesp-RJ, o presidente do sindicato, Frederico Câmara, estima que cerca de 40% das companhias de segurança privada no Rio sejam clandestinas.
Os riscos desse tipo de irregularidade são múltiplos. "Eles colocam pessoas sem preparo, sonegam impostos, usam armas sem o devido porte", enumera Câmara. "Isso sem falar nos casos em que a pessoa estava lá como vigia clandestino e depois dá informação para um assalto, um roubo", acrescenta ele.
Outro problema reside em policiais que utilizam períodos de folga para, ilegalmente, fazer "bicos" na segurança privada. "Ao trocar sua recuperação por outra atividade profissional, você tende a ter ações desproporcionais na volta ao serviço policial", coloca o antropólogo Paulo Storani.
Ao passo que é contra o segundo emprego para policiais, o ex-capitão do Bope defende que agentes recebam "um salário que possa sustentar suas famílias em condições mínimas", já que se trata de uma função de alto risco.
Fonte: Jornal O Destak