Trabalhadores e líderes sindicais se reuniram em Santiago, no Chile. A reunião serviu para discutir as violações dos direitos humanos da empresa de segurança na América Latina, a Prosegur. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e Secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Adriano Linhares, foi o representante brasileiro no encontro.
Durante o último ano, três atos de violência física contra líderes sindicais ocorreram no Chile, Peru e Colômbia. A Prosegur não denunciou nenhum dos atos de violência e publicamente não realizou queixas à polícia.
No Chile, um guarda delegado sindical e da segurança foi espancado com uma barra de metal em seu local de trabalho em março deste ano. Apesar do incidente violento, o ataque ocorreu durante o horário de trabalho e a Prosegur não denunciou o ataque. Os trabalhadores e seu sindicato reclamaram publicamente contra Prosegur por não registrar nenhuma junto a polícia do Chile.
Outro caso foi de um líder sindical na Colômbia e trabalhador Prosegur que recebeu um soco na boca de um chefe da segurança, em novembro de 2014. O trabalhador ficou incapacitado por oito dias. O agressor recebeu uma pena de três dias, e não foi demitido pela Prosegur. A gerência da Prosegur na Colômbia acusou os dirigentes sindicais de "terrorismo".
No Peru, em agosto de 2014, um secretário-Geral do trabalhador e Prosegur, estava deixando sua casa para ir trabalhar às cinco da manhã, quando ele foi brutalmente agredido na cabeça com uma pedra. Nada foi roubado do agredido. A Prosegur permitiu a livre circulação de panfletos anônimos em suas instalações que continham falsas acusações de fraude contra a líder sindical e as fotos de sua casa. O banco espanhol BBVA é um dos maiores clientes da Prosegur no mundo. O banco tem permanecido em silêncio sobre os abusos contínuos dos direitos humanos.
A reunião de líderes sindicais de toda a América Latina aconteceu entre os dias 10 e 11 de agosto em Santiago, no Chile.
Homenagem
Como sinal de agradecimento, o sindicato Prosegur Limitada, que representa os trabalhadores de transporte de valores no Chile, entregou um distintivo em agradecimento à solidariedade expressa durante a greve de 54 dias.
Fonte: UniAméricas
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